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La Petite Souris

Fonte: álbum particular
Bonjour, mon ami.

Em todos os finais de ano, nosso coração se aperta e começamos a fazer o balanceamento mental do ano que está por terminar. Claro que a passagem de um ano para o outro é só uma questão temporal consolidada pelos humanos mais antigos. Contudo, não conseguimos aliviar nossos sentimentos, pois um ano novo traz uma esperança nova e o recomeço (tão esperado por muitas pessoas).

O ano de 2017, com certeza, ficará para sempre em minha memória. Foi um ano de novos desafios, mas também foi um ano de consolidações. 2017 foi um ano de rupturas, mas foi um ano também de continuações. 2017 foi um ano ambíguo, mas, principalmente, feliz. E eu agradeço todos os dias pela oportunidade de vive-lo.

Nesse capítulo, eu farei uma lista das coisas boas e necessárias que esse ano, prestes a apagar sua luz para iluminar o ano que está a começar, trouxe para mim. Eu ficaria muito contente se você, ami, comentasse suas realizações em 2017 também. Compartilhemos boas experiências para que o amor e a gratidão se espalhem pelo mundo, tudo bem?

  1. A aprovação nos vestibulares que prestei: Fuvest, Mackenzie e Cásper Líbero.
  2. A escolha por ingressar no universo da USP.
  3. A compra de materiais escolares novos para uma nova realidade.
  4. A certeza de que me tornei mais velha, mas também, mais experiente.
  5. Centrar-me em mim e descobrir o que gosto e o que não gosto.
  6. Ser um pouco mais independente.
  7. A chance de crescer profissionalmente.
  8. Novos amigos.
  9. A certeza de que estou cursando algo que me faz feliz e completa.
  10. A oportunidade de conhecer alguns de meus ídolos.
  11. Construir uma personalidade mais forte e verdadeira.
  12. Construir novas metas e sonhos.
  13. Reencontrar os amigos que estão em meu coração a mais tempo.
  14. Ler livros que me auxiliaram a ser uma Bruna melhor.
  15. Conhecer outras realidades de vida e poder ser melhor a partir disso.
  16. Ajudar a quem precisou de mim de diferentes maneiras.
  17. Conhecer outras cidades de São Paulo e ter a certeza de que meu sonho é viver em uma cidade do interior.
  18. Fazer um calendário do Advento.
  19. Comprar presentes para quem amo e escrever-lhes cartas.
  20. Cuidar mais de mim em diferentes aspectos.
Os vinte presentes que 2017 trouxe para mim foram muito importantes para que uma Bruna melhor e mais madura surgisse e transbordasse nos capítulos desse blog. Sinceramente desejo que, em 2018, eu possa fazer muitas coisas mais e continuar evoluindo. Eu sei que é difícil, mas se formos pessoas melhores nas pequenas coisas do dia a dia, transformaremos a nós mesmos e, consequentemente, transformaremos o pequeno mundo a nossa volta.

Por isso, ami, sorria mais, transforme seus pensamentos em positivos, ame o próximo, seja mais compreensivo. Tente promover a paz interior e, exteriormente, em sua família. Busque a beleza na pequeneza.

E tenha um 2018 próspero.

Beijos açucarados.
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Bonjour, mes amis!

Acho que vocês perceberam já o quanto eu adoro essa época do ano. O Natal é o meu feriado favorito desde quando eu era pequenina, já que era o momento em que ficava de férias com meus pais e também porque era um dos raros momentos em que eu fazia um dia de beleza, a fim de ficar mais bonita por fora.

Mas, acima de tudo isso, o Natal simboliza para mim três coisas essenciais: o amor (que se retrata no aconchego do dia de Natal), a união e a paz de espírito (que é uma sensação óbvia, já que o Natal nada mais é do que uma festa de aniversário para Jesus, aquele que trouxe a Terra tudo isso). O Natal é um momento mágico e maravilhoso. E estou tentando rememora-lo todos os dias nesse ano. Eu fiz um calendário do advento e estou assistindo a vários filmes natalinos, também procuro por fotos do gênero no Instagram e nos blogs amigos. Foi em uma dessas jornadas pelo Natal que vi a tag no blog da miss Bia e decidi responde-la. Se quiser ver o original: aqui.

Vamos lá? HOHOHO.

1. Use um ruído para descrever o quanto você está animado para o Natal.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMEUXEZUISINHOOOOOOOOOOOO

2. Você abre alguns presentes na véspera de Natal?

A entrega dos presentes é feita pela família do meu pai sempre na véspera do Natal, depois do Amigo Secreto. Sempre recebi os presentes dessa maneira, o que foi um grande balde de água fria na minha imaginação de acreditar no Papai Noel.

3. Que tradições de férias você está ansioso pela maior parte deste ano?

Passear pelo meu bairro. Essa é uma tradição de férias simples, mas que adoro cumprir.

4. A sua árvore de Natal é real ou falsa?

Falsa (choro eterno).

5. Qual é o seu filme de Natal favorito?

Ah, eu amo filmes natalinos! Mas, em especial, o meu favorito é Operação Presente, pois me sinto como o protagonista no dia de Natal e também porque acho a mensagem dele lindinha.


6. Onde você costuma passar suas férias?

Depende de aonde conseguimos ir pela associação de férias que a minha mãe tem. Em janeiro, nós voltaremos a Avaré, uma cidade do interior de São Paulo.

7. Qual é a sua música de Natal favorita?

Eu amo o álbum de Natal do Michel Bublé e da dupla She & Him. Dentre as versões deles, a minha favorita é "Holly Jolly Christmas" do Bublé.

8. Qual é a sua comida favorita de Natal, e o doce favorito?

Amo Chester (me patrocina Perdigão), petit four de aliche, panetone trufado e cinnamonroll.

9. Seja honesto: você gosta de dar presentes ou receber presentes?

Sendo sincera, eu adoro os dois. Eu gosto de comprar coisas para as pessoas, mas também gosto de receber presentinhos que eu tenha certeza de que a pessoa pensou em mim para comprar/fazer.

10. O que você mais gosta sobre o Natal?

Eu adoro ver a agitação das pessoas na rua, ver como a programação de tudo muda para homenagear essa data e olhar para a janela do meu apartamento decorada com luzes pisca-pisca, sentindo o cheiro da noite de verão, quando saio para ir a casa dos meus tios.

11. Quando você começa a ficar animado para o Natal?

Na última semana de novembro.

  

12. Qual é o melhor presente de Natal que você já recebeu?

Não lembro... Mas, gosto de ganhar coisas que eu saiba que a pessoa se esforçou e pensou em mim, tipo: cartas, coisas feitas por ela mesma com um tema de que goste, passeios...

13. Qual é o pior presente que você já recebeu?

Eita! Acho que os piores presentes são quando ganho roupas de pessoas que não sabem o meu número (o que quase sempre acontece).

14. Quando criança, um irmão já recebeu um presente que você queria para você?

Eu sou filha única, nunca aconteceu isso comigo.

15. Qual seria o seu lugar ideal para a temporada de férias?

Qualquer lugar na Inglaterra (quero experimentar plum pudding hmm).

16. Momento de férias mais memorável?

Hmm... Quando nós andamos de ônibus comum em Salvador para ir até o centro da cidade.

17. Você faz resoluções de Ano Novo?

Ainda não, mas pretendo fazer na semana que vem.

18. O que torna as férias especiais para você?

Respeito pelo meu momento e a possibilidade de contemplar os lugares, não ficar fazendo muitas e muitas coisas.

19. Qual é a melhor parte do Natal para você?

As decorações.

20. Você recebeu um desejo de Natal ... o que será?

Um Natal de paz e amor. E que eu possa passa-lo sempre com quem amo verdadeiramente.

E a todos vocês, um Feliz Natal!!!
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Hoje, dia 21 de dezembro, é um dia conhecido no hemisfério sul do mundo como o dia em que se inicia a mais polêmica das estações do ano: o verão. Eu sei, eu sei, há muitas pessoas que compartilham comigo o amor pelo verão. Afinal, é a época em que as pessoas saem com um grande sorriso no rosto de suas casas para passear, tomar um sorvete, ir ao parque e se divertir embaixo do sol.

O verão é a época em que temos muitas frutas nas feiras para comprar. O verão é a época em que muitos de nós estamos de férias e podemos viajar para visitar parentes ou conhecer novos lugares, podemos também passear pelo nosso bairro e conhecer novos cantinhos, dar olá para nossos vizinhos e ter mais orgulho de onde nós moramos.

O verão é a época de tomarmos banho de mar, pisar na areia, catar conchinhas pela orla da praia, sentir as ondas batendo nas nossas pernas e sair do mar com a sensação de estarmos flutuando em um barco à deriva. O verão é a época de apreciarmos o pôr do sol e, quem sabe, o amanhecer. É o momento de sentarmos para fora de casa à noite e contarmos as estrelas do céu (se você não morar em uma cidade grande e poluída como a minha, é claro), conversarmos com nossa família enquanto ouvimos música e comemos lanches.

O verão é a época de cortarmos o cabelo. É o momento de usarmos roupas leves, claras, chapéus e passarmos protetor solar. O cheiro do protetor solar é o cheiro do verão. Junto com a leve sensação de chuva, adicionado a pele sempre hidratada e sempre pingando.

O verão é a época de vermos os insetos livres, trabalhando, e quando os animais da floresta acordam do longo período de hibernação (quando no hemisfério sul é inverno). É o período mágico em que as fadas mais trabalham para deixar tudo na mais bela perfeição: colorindo as flores em tons alegres, reavivando o verde das folhas, auxiliando os animais e os insetos a acordarem e realizarem seu trabalho, limpando suas casinhas, arrumando-se para os bailes.

O verão é a época em que as fadas saem de seu território e viajam pelo mundo, visitam suas amigas sereias (por isso, é no verão que podemos vê-las nas pedras do mar) e colocam as fofocas em dia, visitam os Meninos Perdidos para tirar-lhes as medidas de um ano de crescimento (ou não), espalham pó de Pirlimpimpim no coração das crianças humanas para que se divirtam ainda mais nas férias.

O verão é o momento do Natal aqui no Brasil também. O Natal inaugura o verão por aqui, aliás.

Por isso, não há melhor conto de Natal do que o conto do Solstício de Verão.

Feliz Natal e feliz verão.
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Jacob andava cabisbaixo. Era véspera do Natal, mais um entre os vinte e um que vivera até aquele momento. As pessoas passavam por ele alegres e sorridentes, famílias de mãos dadas, sacolas coloridas balançando nas mãos livres, cheiro de canela e carne assada no ar.

Mais uma véspera de Natal. Mais um dia que fazia lembrar que Jacob não tinha família para dividir a ceia e presentear com balas de açúcar que desmanchavam na boca. Mas, Jacob se lembrava das balas de açúcar que sua mãe fazia três dias antes do Natal para ele e sua irmã menor comerem até que o Papai Noel chegasse com os presentes. Lembrava-se como elas eram doces e amareladas, como o brilho das luzes na árvore de Natal que montava com o pai no primeiro dia de dezembro. Ele adorava quando seu pai o levantava até a ponta da árvore para que ele, Jacob, colocasse a ponteira em forma de estrela prateada e terminasse o enfeite do objeto.

Jacob adorava o Natal desde que era pequeno. Gostava de seus avós maternos indo passar a véspera de Natal com sua família e fazendo a maior algazarra só porque sua mãe não os havia visitado todos os dias do ano ("somente nos sábados, que ingratidão!"). Gostava de seus avós levando presentes fáceis de serem adivinhados, pois se resumiam a três coisas: geleia da fruta da estação, meias tricotadas pela avó de Jacob, um brinquedinho de madeira que o avô de Jacob fazia no galpão dos fundos da fazenda dele. Mesmo que parecessem presentes simples, Jacob e sua irmã ficavam ansiosos para os receberem e disputavam para ver quem tinha a geleia mais gostosa e qual dos dois o vovô escolhera naquele ano para ganhar o lápis colorido que ele fazia especialmente para o neto que ia melhor na escola.

Jacob gostava também das comidas natalinas que sua mãe fazia e nunca reproduzia igual no outro ano. Sua mãe havia aprendido a cozinhar sozinha, porque os pais dela eram ambos péssimos culinaristas, e suas receitas carregavam muito amor, mas também muita sorte. Jacob sempre foi agraciado com a sorte de sua mãe na cozinha, principalmente no Natal, quando ela fazia peru, farofa de castanhas, calda de laranja para o tender, gingerbreads de menta para a sobremesa e um arroz com passas que ninguém conseguia reclamar da adição de uvas, porque ficava muito bom.

Com carinho, Jacob sorriu ao lembrar-se de seu pai vestido de Papai Noel no último Natal que passaram juntos. Ele tinha quinze anos e já havia percebido que seu pai era o bom velhinho há alguns anos, quando ouviu ele dizer "supimpa, supimpa" para Jane, sua irmã menor, depois de entregar seu presente. Sério, pai? Supimpa é sua marca registrada!

Foi quando tudo mudou. Ele havia ido para a escola e, quando retornou, encontrou um bilhete que informava que seus pais tiveram que se mudar para os Estados Unidos às pressas e levaram Jane consigo. Jacob sabia que seu pai era procurado pela polícia. Ele era acusado de queimar boa parte do Parlamento inglês em um protesto contra a permanência da Irlanda no Reino Unido. Seu pai era irlandês, ele fazia parte de um grupo de manifestantes sim, mas nunca havia feito aquilo. No dia em que tudo aconteceu, seu pai estava de cama com pneumonia. Era vingança, eles fugiram. Mas, deixaram Jacob para trás.

Jacob ficou revoltado no início. Depois chorou. Tentou entrar em contato com sua família, mas eles não haviam informado o novo endereço. Jacob começou a trabalhar para se sustentar todos os momentos em que não estava na escola. Em todos os momentos em que não estava na faculdade.

Era o vigésimo primeiro Natal de Jacob na Inglaterra. A neve caía fina, esparsa, uma chuva de lágrimas de fada. Era Natal, portanto, eram lágrimas de fadas do Natal. Jacob sorriu. Ele ainda amava o Natal e se vestia todos os anos como Papai Noel para visitar as famílias pobres de Londres e dar-lhes alegria, conforto e amor, como sua família lhe dava há mais de seis anos.

Jacob estava sorridente, sentado a esperar dar dez da noite e entrar na primeira vila que iria visitar no ano. Quando olhou para cima, viu as estrelas. Quando olhou para baixo, duas mãos pequenas. Voltou seu rosto para a criança sentada ao seu lado. Uma menininha rechonchuda que esperava sua mãe amarrar suas botas. Ele olhou para a mulher. Era Jane.

A mulher, com seus dezenove anos, já era mãe de uma garotinha linda de dois anos e estava com olhos contentes, semelhantes aos que tinha quando ganhava uma boneca de madeira de seu avô em seus primeiros Natais, quando olhou para Jacob. Ela o reconheceu. Ele a reconheceu.

Abraçaram-se.

Foi o primeiro Natal de Jacob como tio e cunhado. O primeiro Natal em que ele foi o Papai Noel de sua família de sangue.

Ele gritou de alegria: Feliz Natal, Londres!
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Bonjour, mon ami! Bienvenue ao primeiro capítulo horripilante do blog, na semana dedicada ao Dia das Bruxas! Hahahaha (voz de feiticeira maléfica).

Eu adoro datas comemorativas e o dia de Halloween não poderia ser diferente, mesmo que pertença a uma cultura distante - estadunidense. Eu fui criada assistindo aos filmes infanto-juvenis que retratavam essa data com o famoso "Doces ou Travessuras", então, acabo me sentindo parte dessa tradição de alguma forma. E, fuçando a lista de blogs favoritos da minha timeline, eu me deparei com esse post amorzinho da miss Bia, uma tag de Dia das Bruxas que ela respondeu aqui e que me motivou a responde-la também no Petite.

Espero que gostem e reproduzam em suas páginas.

Boa semana horripilante!

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Abóbora: Qual é a sua estação favorita?
A primavera! Eu adoro as flores que se abrem contentes, as que enfeitam o chão de cimento da minha cidade e adoro ouvir os pássaros cantando alegres pela janela do meu quarto logo às cinco e meia da manhã.

— Fantasma: Você se assusta com facilidade?
Não. A última vez que me assustei com um filme de terror foi quando assisti a Colheita Maldita, há alguns anos.

— Doce de milho: Qual é o seu tipo favorito de doce?
Chocolate. Eu sou completamente viciada em chocolate, eu como alguns todos os dias, o que, confesso, não é um hábito muito saudável...

— Vampiro: Qual é a sua criatura sobrenatural favorita?
Se puder considerar as fadas como criaturas sobrenaturais, são elas as minhas favoritas. Se não, gosto dos vampiros, porque eles são charmosos, apesar de tudo.

— Bruxa: Se você pudesse ter qualquer super poder, qual seria?
Eu sempre fui fã do Flash e do Mercúrio, então, adoraria poder ter uma velocidade colossal e que eu conseguisse atingir (pelo menos uma vez) a velocidade da luz.

— Doçura ou travessura: Qual foi o seu traje favorito de Halloween?
Eu não costumo ir a festas de Halloween, mas admiro as pessoas que fazem maquiagens de zumbis perfeitas, aquelas que não conseguimos distinguir a diferença entre o real e o imaginário.

— Gato preto: Você é supersticioso?
Não, mas gosto bastante de conhecer as superstições, crendices e lendas :)

— Tábua Ouija: Se você pudesse mudar seu nome, para o qual você mudaria?
Catarina, Mildred, Desireè...

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— Cemitério: Você conhece boas histórias de terror?
SIM! Quando eu estava na terrível fase da pré-adolescência, eu e minhas amigas ficávamos lendo histórias de terror na Internet na aula de informática. Era um site de creepy pasta e de algumas teorias da conspiração aterrorizantes. Nunca vou me esquecer de uma história sobre os quadros de um pintor que não lembro o nome e que tinha um pacto...

— Esqueleto: Você já quebrou um osso?
Não.

— Homem-lobo: Qual a sua lenda urbana favorita?
A lenda do taxista que levava a mulher morta para o cemitério e nem se tocava, até que ele foi cobrar da família dela a corrida.

— Horror Flick: Você gosta de filmes assustadores? Em caso afirmativo, qual deles é o seu favorito?
Eu não sou muito fã de filmes de terror, mas gosto de toda a franquia "Premonição".

— Casa Assombrada: Você preferiria morar na cidade ou no interior?
No interior com toda a certeza!

— Zombie: Você acha que poderia sobreviver a um apocalipse zumbi?
Lógico que não, eu teria dó de matar os zumbis.

— Mamãe: Qual é o seu maior medo?
Assalto, morte de pessoas queridas, bonecos (tipo o Chucky e a Anabelle)

— Bat: Você tem algum animal de estimação?
Não :(

— Caldeirão: Que tipo de poção você faria se você tivesse a oportunidade?
Poção da inspiração para que minhas matérias e capítulos do La Petite Souris sejam cada vez mais criativos.

— Lua cheia: Você prefere a noite ou durante o dia?
O dia

— Maze Corn (milharal): Qual é a sua atividade de outono favorita?
Ver fotos do outono do hemisfério norte no Instagram; pegar pinhas no jardim da FEA; procurar folhas caídas no chão; colocar ursos no plano de fundo do meu celular.

— Broomstick (seria a vassoura de uma bruxa): Quais lugares emocionantes você já viajou?
Emocionante, eu acho que nenhum. Assim como a miss Bia, eu listarei os meus três lugares favoritos do mundo - Inglaterra, Grécia e Irlanda.

Obs: Desafio - Você consegue adivinhar de que filme é a frase que dá título a esse capítulo do blog?
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Esse texto foi escrito pela minha amiga Caroline, que já apareceu nesse blog, pois foi em sua casa que fizemos nosso chá da tarde.

Espero que vocês gostem, pois eu gostei muito.
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Depois de alguns anos vividos tudo se torna parte de uma rotina. A novidade que uma manhã pode trazer se perde nos hábitos adquiridos. Ao menos foi o que aconteceu ao longo dos meus sessenta anos.
Ontem, supostamente, deveria ter seguido um padrão, assim como nos outros dias. Entretanto, uma sensação de nostalgia aflorou dentro de mim e forçou-me a procurar uma forma de reviver minhas memórias. Bastou essa vontade para que eu transgredisse minha rotina e ousasse nos meus atos.
Comecei então a revirar os antigos móveis no escritório e lá encontrei uma agradável surpresa. Uma fotografia amarelada e rasgada devido ao descaso meu e do tempo. Nela se encontrava uma amiga de adolescência e uma figura mais jovem de mim. Nesse momento fui tomada por uma sensação libertadora e saudosista.
Eu havia vivido muitas coisas junto dela, lembro-me de quando costumávamos sair pelas ruas sem rumo e horário para voltar. Éramos eu, ela e nossas histórias, sem preocupações ou temores. Apenas a certeza da nossa amizade. Isso me encheu de lágrimas e esperança de volta àquele tempo.
Porém, em um momento de lucidez, percebi que essa época havia passado e que eu havia usufruído dela ao máximo. Eu precisava realmente dessa fotografia para lembrar que nunca é tarde para viver novas histórias. Minha idade nunca seria um empecilho. Era preciso a coragem que esse pedaço de papel me proporcionou para retomar o contato. E foi isso que eu fiz.
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Bonjour, mes amis.

Esse é o segundo e último capítulo sobre a minha viagem de julho para Areado. Para quem não se lembra, essa foi a cidadezinha que visitei junto com minha família durante as férias de meio de ano. Ela fica no estado de Minas Gerais, o meu favorito (não sei o por quê), mesmo eu tendo nascido e vivido toda a minha vida em São Paulo. Foi uma viagem magnífica, em que pude descansar bastante e sentir a natureza em mim.

Aliás, a natureza se fazia tão presente nessa cidade que ela me serviu de gancho para comemorar com vocês a primeira primavera do La Petite Souris! Fico contente pelo blog estar durando bastante tempo e me gerar um retorno tão positivo. Nunca tive isso em nenhum blog que construí anteriormente, obrigada pela atenção e carinho que vocês me dão ao ler meus capítulos e comentá-los. Desejo que por muitas primaveras mais eu encontre vocês aqui! :3

As flores mineiras são diferentes daquelas que encontro por aqui. Elas eram mais selvagens, verdadeiras flores do campo que nasciam em qualquer cantinho e coloriam a estradinha de terra que levava os visitantes ao hotel.


Essa flor tem carinha de modelo de verão, mas estávamos no inverno! Todos os dias eu fotografava uma planta diferente o que me deixou feliz a viagem toda.


Conseguiram enxergar a florzinha amarela no meio? Ela deve ser uma princesa dentre suas irmãs, já que possui uma guarda de folhas tão abundante...


Estava ventando muito e não tive como tirar essa foto sem que a minha mão aparecesse também.


E esse foi o resultado da minha expedição por Areado. Eu havia dito no meu facebook que me senti como a Anne da série Anne with an E em seu primeiro dia de aulas, haha. E foi verdade! Sempre pedia às plantas que me cedessem uma de suas flores antes de colhê-las ou pegava alguma que estava intacta no chão.

O meu chapéu voltou assim para São Paulo. Apenas quando as flores murcharam eu as tirei e limpei o chapéu para o guardar.


Eu adoro essa foto! Tanto sol, tanto vento, tanto sorriso e uma modelo envergonhada.
Bem, essa foi nossa viagem. Vocês conhecem Areado?

Au revoir.
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Bonjour. Eu estava lendo o blog da minha amiga Jenny, quando me deparei com esse tema. Ela o desenvolveu de tal maneira que me motivou a tentar escrever sobre. Espero que gostem.
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Sentado em minha sala, diante de uma jarra semi vazia de vinho, decidi não ser mais um poeta.
A poesia me tragara para suas profundezas quando eu era um menino. Filho único, meus companheiros eram as páginas amareladas de Bukowsky e Lorde Byron, rasgadas e devoradas em pequeninos cantos pelas traças da biblioteca estadual. 

A poesia me encantava. Encarava-a com olhos clínicos, como a um corpo funesto conservado para a autópsia: precisava cortar-lhe o talho impenetrável e incorporá-la em mim. Li tanto, sabia de cor os sonetos de Camões, a linguagem cômica de Bocage, a sensibilidade sisuda de Bilac, que ganhei confiança em mim e decidi ser poeta para a minha vida. Ilusão perdida. Arrependo-me. Tentarei explicar-lhe as minhas razões.

A poesia mostrou-me, enfim, seu lado sombrio. Tal como na lua, foi preciso desviar-me da incidência solar que a atingia para que eu encontrasse esse seu outro lado. Tão válido quanto o primeiro, é verdade. Porém, sua imensidão vazia encontrou meu espírito perturbado, angustiando-me.
Preferi separar-me da arte poética.

Meu corpo definhava a cada dia. Eu era magro, magro como um gato sem dono, excluído dos grupos de gatos de rua que se protegiam a si mesmos nas noites frias. Em minhas costas, as costelas eram aparentes, prontas para serem pegas por Deus na construção de Eva. A coluna formava uma trilha entre minha cabeça e meu cocs e meus olhos eram como covas desabitadas prontas para serem preenchidas por terra novamente.

Os meus pulsos possuíam calos, assim como meus dedos, resultado do atrito constante com a caneta que usava para escrever meus poemas. Porém, o que mais me caracterizava nas ruas era meu cabelo. Ele era revolto, um ninho de cachos emaranhados, desconexos, descontrolados, ensebados nas pontas perto da testa pelo constante passar de mãos. Eram os cabelos de um poeta, caracóis amassados atrás pelo travesseiro de espuma do quarto. Antes de serem os fios de um poeta, eles eram a própria poesia: ondas negras, revoltas/ engolem o barco, soltas/ a caminho de Dante.

Aquele lacre fragilizado pelo exercício poético desenfreado guardava em si uma mente explosiva. Meu cérebro era uma enciclopédia orgânica cujos neurônios eram capítulos que guardavam referências de muitos séculos. Às vezes, não conseguia arranja-las nas estrofes. Às vezes, faltava coisas para preencher os versos. Minha mente era uma bacia que so se preenchia com temas para os próximos poemas que iria produzir. Não havia espaço para amores reais: aqueles que colocava em meus trabalhos eram falsos, teatrais, odes românticas a uma Musa feita de tinta e vácuo. Não havia espaço para a metalinguagem: as teorias, eu as absorvia cegamente, sem refletir sobre elas. Não havia espaço para o espaço: era um pária, minha terra era a do ostracismo opcional, não me sentia parte de nada.

E meu coração, o último organismo afetado pela poesia, era apenas destroços. Assassinado, que bela morte! Morto pelo brado retumbante de um povo heróico composto pela sociedade dos poetas mortos. As dores daquilo que escrevia, incorporava-as; a solidão, o medo, o peso da nulidade. A frustração. A saudade. Que bela palavra, saudade. Estive perdido de mim, porque era um labirinto.
Coração inexistente, reduzido a uma mísera carne estriada com sangue dentro. A poesia me reduzira às cinzas, eu era um projeto deformado de mim mesmo com uma aura de poeta aclamado. Aclamado?
Decidi abandonar a poesia. Era ela meu veneno, meu anti herói, meu yang. Destruía-me aos poucos com a velocidade de um cavalo de raça. Abandonei-a.

Joguei fora o pouco vinho que havia a minha frente. Peguei uma garrafa de uísque, duas pedras de gelo. Decidi ser jornalista.
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Bonjour, ça va?

Há duas semanas, eu pude viver um dos dias mais mágicos da minha vida. Foi em um sábado frio, mas extremamente esperado há, pelo menos, um mês, que eu e minha amiga Caroline realizamos um chá da tarde.

Foi um primeiro chá, tanto para mim quanto para ela, e nós não sabíamos muito bem o que poderíamos fazer. Procuramos inúmeras referências no Pinterest e em blogs especializados e, confesso, poderia ficar por horas rolando o cursor do celular, pois eram tantas fotos lindas e comidas fofas aparentemente deliciosas! Foram tantas referências que, quando começamos a montar nossa lista de comidas, creio que fizemos um cardápio para um exército, haha! É claro que tivemos que repensar, mas no final tudo deu certo e acabou que muitas comidas foram uma surpresa para mim.

Cardápio de nosso Chá da Tarde com os tipos de bebidas que poderíamos tomar no dia. O "sabor surpresa" era o chá preto.
Além das comidas, eu e a Carol salvamos músicas no YouTube para deixar tocando em nosso encontro. A escolha passou por clássicos, a exemplo de Primavera das Quatro Estações de Vivaldi, permeou por músicas da Disney, até que desembocou em uma banda incrível chamada Postmodern Jukebox que transforma músicas Pop atuais em gingados do século XX (anos 1920, 1930, 1940...). A experiência de colocar músicas de fundo foi boa, já que trouxe muitos assuntos a nossa conversa e ainda animou, quando estávamos sem assunto para conversar (foram pouquinhos minutos, mas aconteceram, haha).

Olha esse mini bolo que a Caroline comprou para nós! Ele me lembrou das borrachas que são vendidas na Liberdade imitando comidinhas, hihi. A pinha ao seu lado foi minha contribuição para a decoração :3
Logo no início, fizemos o nosso rito tradicional: trocamos cartas. Como eu havia mostrado no último capítulo, a Carol tem uma linda coleção de papeis de carta que trouxe um charme a mais para sua mensagem escrita. Eu gostaria de agradecer nesse capítulo a você, Caroline, pelas palavras ternas que me escreveu e saiba que fiquei muito contente pelo olhar que você tem de mim. Desejo do fundo do meu coração que você tenha gostado da minha carta que, apesar de simples, eu escrevi sinceramente.
Bem, mas vocês devem estar pensando: E o chá?

Jogo de chá da mãe da Carol, tão delicado que fez meu coração explodir de alegria.
Claro, afinal, nossa festa foi do chá e essa bebida que alegra corações a muitos séculos foi a estrela de nosso encontro. Os chás foram diversos e o que mais gostei foi o de frutas vermelhas que nunca havia provado antes. Contudo, primeiras experiências com chá nesse dia não foram plenamente felizes, afinal, foi a primeira vez que tomei chá preto. Meu Deus, eu tentei de tudo, mas não gostei. Não gostei e espero nunca mais tê-lo que tomar... Você, mon ami, gosta de chá preto? A maior dó que eu senti foi que o saquinho de chá preto estava pregado nessa bonequinha russa bonitinha. Ela era tão simpática para eu não gostar de seu conteúdo...

Um ofurô ou uma xícara de chá preto?
Foi um dia maravilhoso, como eu disse, e que rendeu muita conversa boa, nostalgia, amor entre amigas e um estômago cheio e feliz. No começo, tentamos ser classudas, a fim de parecer que éramos damas da sociedade londrina nos encontrando em uma tarde amena para trocarmos palavras. Mas, no fim, o peso de nossa longa amizade rompeu com as formalidades e deu espaço para muitos gritinhos, risadas e "começa você" quando um assunto qualquer se esgotava.

Foi incrível e desejo repetir o encontro com todas as minhas outras amigas agora.

Adieus.
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Bonjour, mes amis!

O capítulo de hoje é muito fofinho e me deixou nostálgica e contente por realiza-lo: eu irei mostrar a minha caixa de cartas! É isso mesmo, eu possuo uma caixa de cartas, aonde eu coloco todas as cartas que as pessoas queridas enviaram para mim, desde quando eu era pequenina até hoje, mais recentemente no sábado em que visitei minha amiga para um chá da tarde (em breve, um capítulo inteiro sobre esse dia especial).

A caixa é simples e está ficando pequena, porque também guardo nela convites, ingressos de exposições, pulseirinhas de hotéis para os quais viajei, livretos, enfim, muitas lembrancinhas que me marcaram. Um dos meus maiores desejos é ter um baú de madeira, exatamente para que essas lembranças fiquem guardadas de maneira mais confortável e que eu possa guardas outras mais.


No topo, coloco as cartas que são mais bonitas esteticamente, contudo não mais ou menos importante do que todas as outras que eu ganhei nesses anos. Adoro papéis de carta, algo que a Caroline, a anfitriã do chá da tarde e minha amiga de longa data, já percebeu. Foi ela que me escreveu cartas nesses envelopes gracinhas de gatos e de carrossel, além de fazer o menu do chá como vocês podem ver lá atrás.


Os detalhes do envelope são de pular de alegria, são tão fofinhos! Gosto bastante do tema musical mesclado aos cavalinhos do carrossel, o que dá a carta um tom de caixinha de músicas antiga.


No topo da minha caixa de cartas também está o cartão do Pequeno Príncipe que eu ganhei dos meus pais de aniversário no ano passado. Nos corações vinham pequenas trufas que, após eu terminar de comê-las (delícia), preenchi com pequenas estrelinhas coloridas para dar um charme. A mensagem que vem dentro é do próprio Exupéry, a frase icônica da raposa sobre o cultivo das amizades. Agora que eu me apaixonei pela história do livro, o cartão ganhou uma carga sentimental positiva ainda maior.

Talvez, vocês estejam curiosos para ver as cartas que estão por baixo dessas e que são a segunda linha mais bonita dentre todas que eu tenho. Voilá:


São cartões de Natal. pois essa é a minha data comemorativa favorita! O de laço verde eu ganhei no Natal passado de outra amiga querida e o de baixo, com cachorrinhos perseguindo o Papai Noel, também foi presente dos meus pais nessa época.

Eu adoro receber e escrever cartas realmente. Sinto-me em outra época, além de gostar das sensações que esse gesto provoca: sentir a ansiedade pela vinda do carteiro, abrir o envelope, ver quem me enviou, ler a carta, sentir-se bem por ser querida para a pessoa que gastou algum tempo de sua vida para me escrever... Cartas são maravilhosas!

Espero receber muitas outras até o fim desse ano.

Au revoir...
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Pintura de Ruth Sanderson - As doze princesas bailarinas
Bonjour, ça va?

Apesar de estar um pouquinho envergonhada, deixo aqui o meu primeiro poema para a seção "Contos Particulares". Ele foi inspirado no trovadorismo medieval, época em que muitos poetas dedicavam seus poemas as meas senhoras, nobres da época. O eu lírico do meu poema é um trovador como esses... Seu nome, sua idade, quando ele viveu?

Respostas virão se vier outro de seu trabalho.

Espero que gostem...
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Senhora de olhos azuis e boca vermelha
Senhora que abre um sorriso de pérolas do mar
Senhora que solta fagulhas do coração, centelhas
Senhora que encheu meus olhos e decidi amar.
Senhora de lisos cabelos, em pontas duplas terminam
Senhora sabida de tudo e do destino
De muitos viajantes solitários, peregrinos
Quantos, Senhora, neste instante te amam?
Senhora de roupas douradas que roubam o brilho
O viço, o compromisso e a dor
Quais são dos seus sonhos, o sabor?
Quais são os meninos que roubaste os corações andarilhos?
Senhora da mente confusa e de alto intelecto
Senhora que gasta canetas e canetas
Para registrar, de sua vida, o aspecto
A bela face, o martírio, as caretas.
Senhora, menina, jovem mulher
Devoradora de futuros com preciosa colher
Levanta-te de teu austero trono
Fiapos, farrapos trançados e cromo
Levanta-te, Senhora, e me ouça já
Por seus olhos e sorriso, decidi te amar
Racional, Senhora, foi minha decisão
Por que decidistes roubar meu coração?
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Bonjour, ça va?

No trigésimo sétimo capítulo do blog, eu inauguro a seção "Toc, Toc", um pequeno momento em que compartilho com vocês as lindas aquisições que eu fiz em algum instante da minha rotina. O uso da expressão "Toc, Toc", lembra alguém batendo a minha porta, algo que eu adoraria que os carteiros fizessem em minha casa, mas que é impossível, porque moro em prédio. Fica o desejo de que isso aconteça um dia. A cada começo de capítulos especiais dedicados ao "Toc, Toc" eu começarei os textos com "Bonjour, monsieur facteur" que significa "Bom dia, senhor carteiro" em francês, língua que abracei no La Petite Souris. Como esse é o primeiro post assim, tive que fazer essa pequenina introdução, mas nos próximos será direto, não se preocupem!

Então vamos lá?


Bonjour, monsieur facteur, ça va?

Hoje, as minhas três aquisições são literárias e, como foi sugerido no misterioso título do capítulo, dois livros são livros que eu chamo de "construtores" e o outro, bem, não há mais derrubadas de bom senso e sisudez do que ele proporciona.

Começarei pelos livros "construtores". Mas, como seriam livros assim?

Livros "construtores" são aqueles que auxiliam na formação do caráter do ser humano. São aqueles livros que nos ensinam a sermos pessoas melhores, enxergarmos o outro e seus anseios, sermos bondosos, corajosos, amigos, acreditarmos em nossos sonhos e nunca deixarmos de acreditar na Magia que paira pelo mundo.


O primeiro, eu já falei sobre ele aqui no blog. É "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry. Sim, eu dei uma chance para ele e, obrigada Senhor, por eu ter dado. Esse livro tornou-se um dos meus livros de cabeceira, aqueles que guardo na estante do meu coração e que eu levaria para uma ilha deserta para reler e reler, até esperar fielmente que o Pequeno Príncipe aterrissasse nessa ilha para me fazer companhia. Eu prometi fazer uma resenha desse livro em um próximo capítulo, assim como farei dos outros livros que monsieur facteur me trouxe, então aguardem por mais opiniões.


O segundo, é um livro que estava na minha wishlist desde que eu tive conhecimento dele e de sua história, e é "A Princesinha" de Frances H. Burnett. Eu estava passeando pelo site da Saraiva e percebi que os livros estavam com promoções boas, assim eu corri para ver se "A Princesinha" também estava nessa lista. E... estava! Que alegria, meus irmãos (nunca mais escreverei ou direi essas palavras sem me lembrar do Alex de Laranja Mecânica), quando soube disso e pude compra-lo!

Quando o livro chegou, encantei-me ainda mais pelo carinho da edição da Editora 34 recheada de belíssimas ilustrações de Tasha Tudor e com uma capa envernizada que valorizava ainda mais o livro. Além de "A Princesinha", tenho o volume de "O Jardim Secreto" editado pela mesma editora, o que me deixa contente e com vontade de comprar mais livros de lá. Quem sabe?


O terceiro livro, mas não menos importante e sim por ordem de leitura, foi o livro desconstruído. O livro de poemas de Tim Burton, "O Triste fim do pequeno Menino Ostra", um baldinho recheado do mais puro ouro para quem, assim como eu, é fã dos trabalhos do diretor americano.

Eu soube da existência desse livro pelos vídeos da Melina e comecei a dar gritinhos estridentes de alegria por ele existir e por ter um preço acessível. A edição da editora Girafinha contenta os meus olhos de fã, tanto pela escolha do material de impressão que sustenta as ilustrações de Burton muito bem, quanto pelas escolhas de posicionamento texto-imagem e pela capa, lindinha e simples, mas que reflete bem o mundo desse diretor.

Como eu farei a resenha de todos os livros que citei nesse capítulo, não darei muitos detalhes deles aqui. Queria dizer apenas que estou muito feliz por ter criado essa seção no La Petite Souris e desejo que vocês também.

Beijos.
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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

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