Uma segunda chance para Exupéry

by - julho 24, 2017




Todos os livros que comprei ou peguei emprestado em minha carreira de leitora voraz foram escolhidos a dedos por mim. Esse é um dos motivos pelos quais todos os livros da minha estante são tão queridos para mim: cada um tem uma história particular e especial.
Mas, nem sempre acertei em minhas escolhas.
Há livros que comprei pensando em uma história, mas no final o enredo se mostrou completamente diferente do que esperava. Esse é o caso de Conde de Monte Cristo de Alexandre Dumas.
Há livros que são aclamados pelos leitores de clássicos, mas que eu não gostei, mesmo relendo-o após alguns anos. Esse é o caso de As Viagens de Gulliver de Jonathan Swift.
Há livros que tem uma capa linda e uma premissa interessante, mas que se mostra um livro clichê e mal explorado. Esse é o caso de A Maldição do Tigre de Coleen Houck.
Infelizmente, esses livros que descansam nas prateleiras da minha querida estante não me agradaram em muitos aspectos. Não significa que eu os colocarei no ostracismo eterno e nunca mais darei uma chance a eles, não! Eu sempre ofereço uma segunda chance aos livros que, no primeiro impacto, me afastaram de seus segredos. E é por isso que estou relendo O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry.
Sim, fiquem chocados, meus bons amis. Desde os meus seis anos, nunca mais reli o clássico maior da literatura infanto-juvenil chamado O Pequeno Príncipe, pois eu reforçava em meu coração a primeira opinião que tive dessa obra basilar.
A minha primeira opinião?
Bem, o texto me era muito árduo. As palavras embolavam em minha visão como pedras pontiagudas que não permitiam que eu alcançasse a mensagem que elas carregavam. Deixava-me triste não entender as metáforas, não captar toda a magia que os outros inseriam no pequeno livro. Por isso, desisti de o ler. Sim, desisti. Devolvi o exemplar que havia pegado na biblioteca no outro dia e rotulei O Pequeno Príncipe como um livro superestimado. Na verdade, eu o subestimei. Retrato-me agora.
Nas primeiras páginas que li, entendi finalmente o peso que Exupéry insere a cada parágrafo de sua obra. Desejo realmente que eu me encante tanto ao chegar as suas páginas finais.
Quando terminar, resenharei aqui no blog.

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4 comentários

  1. Bru, compreendi a sua situação e fiquei feliz ao ber que você dará uma segunda chance a essa história. Espero que ela lhe surpreenda :)

    Minha mãe lia O pequeno príncipe para eu e o meu irmão, mas não entendíamos muito, minha mente sempre vagava pensando na raposa, na flor, no pequenino príncipe e nos planetas. Depois, um pouco mais velha, decidi ler o livro sozinha, mas ainda senti que não absorvi a essência contida naquelas palavras. Foi só aos meus 14 anos que consegui enxergar tudo e hoje guardo esse livro com muito carinho.

    Abraços! :)

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    1. Oi Mel, fico feliz ao saber que me compreendeu!
      Sugiro que você faça uma lista de livros que você adora em seu blog, adoraria saber o que você gosta de ler.
      Beijos açucarados

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  2. Olá Bruna!
    Vim por recomendação de minha amiga Rose Gleize e já me apaixonei pelo blog.
    Que graça de menina você é, adoro sua escrita sincera e charmosa (principalmente as entradas em frânces).
    Sobre os livros algo um pouco diferente aconteceu comigo, eu ganhei um livro de presente mas de cara ele não me animou muito. Como é uma releitura do conto da Cinderela as vezes é um pouco clichê mas eu me apaixonei perdidamente pela obra e aprendi uma grande lição...
    Isso já ocorreu com você??
    grande abraço.

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    1. Oh, querida, estou tão contente com seu comentário por aqui! Obrigada por visitar o meu jardim, desejo ver você sempre, pois já me cativou.
      Já aconteceu isso comigo sim e foi com minha série favorita - Percy Jackson. Minha mãe insistia para que eu a lesse, porque eu iria gostar ja que falava sobre mitologia, mas eu resisti. No fim, acabei lendo e...
      Sou fã até hoje!
      beijos açucarados

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