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La Petite Souris

Esse capítulo não terá texto. Aproveitem a magia que uma imagem revela por si só.

Au revoir.
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Numa escola paroquial da Estônia, estuda Arno Tali, um garoto ingênuo que nutre um carinho especial pela esperta Teele Raja. Na escola, eles e seus amigos são perseguidos por um sacristão rabugento, contra quem aprontam inúmeras travessuras.
Primavera é centrado na rotina escolar dessas crianças, com os muitos conflitos e descobertas que se dão enquanto todos aguardam a chegada da estação mais esperada do ano.
Além desta divertida história, este livro traz vários aspectos da cultura estoniana e das influências herdadas da cultura russa, como lendas populares, músicas, a língua e o modo de vida no campo no início do século XX. Numa escola paroquial da Estônia, estuda Arno Tali, um garoto ingênuo que nutre um carinho especial pela esperta Teele Raja. Na escola, eles e seus amigos são perseguidos por um sacristão rabugento, contra quem aprontam inúmeras travessuras.

Primavera é centrado na rotina escolar dessas crianças, com os muitos conflitos e descobertas que se dão enquanto todos aguardam a chegada da estação mais esperada do ano.
Além desta divertida história, este livro traz vários aspectos da cultura estoniana e das influências herdadas da cultura russa, como lendas populares, músicas, a língua e o modo de vida no campo no início do século XX.

Infanto-juvenil// 440 páginas// Editora Biruta// Classificação: 4/5



Bonjour, mes amis.

O La Petite Souris volta em 2018 com uma das modalidades jornalísticas que mais gosto de escrever: a crítica em resenha. Estou contente por isso e, então, escolhi o segundo livro que li agora em janeiro para estrear a seção Resenha no blog, pois Primavera é um livro diferente que merece ser espalhado para mais gente. Espero que vocês se encantem com essa estória assim como eu me encantei.

Primavera é um livro que começa bem logo pelo título escolhido. Essa estação do ano é a minha favorita e Luts trabalha a rotina dos estudantes da Escola Paroquial de Paunvere entre os meses de inverno que antecedem o evento tão esperado pelos habitantes da aldeia. Isso dá um toque mágico a narração que utiliza bastante os elementos naturais da paisagem estoniana e como isso afeta a rotina e o coração dessas pessoas. Os momentos mais emocionantes dos capítulos, com certeza, são aqueles em que o narrador faz uma digressão do enredo central do livro e discorre sobre a vida rural do interior estoniano do início do século XX, trazendo a mim, uma leitora brasileira que nunca viu a neve ao vivo, uma sensação de paz e inquietação a fim de poder pisar no gelo e fotografar as belezas dos pássaros, das casas e do lago semicongelado.


Mas, Primavera é um livro controverso. É uma sensação na Estônia com certeza. Oskar Luts se eternizou como um dos principais escritores do país e seus livros resistiram às muitas invasões e dominações que esse lugar enfrentou por anos. Hoje em dia, Primavera é um clássico infanto-juvenil no país e já foi traduzido para muitas línguas. Contudo, o livro não possuir uma história única com começo, meio e fim, desagradou muitos daqueles que leram e o resenharam no Brasil. Primavera é, a bem da verdade, uma compilação de contos com os mesmos personagens em um espaço temporal entre o outono e o início da primavera e isso, em  minha opinião, não é ruim! Pelo contrário, é o que dá um charme a mais para as estórias dos meninos e meninas de Paunvere, sempre em apuros pelas traquinagens em que se metem dia após dia (ou hora após hora, às vezes, hehe).

Primavera é genial e, por isso, tornou-se um clássico, porque é real. O modo de vida no interior da Estônia é real: as fazendas, o que era cultivado lá, as famílias numerosas, os inquilinos, a Casa Paroquial com estudantes alemães que desperta ranço nos protagonistas, o papel da mulher na sociedade/família... As crianças são reais quanto crianças dos anos 10: maduras, adquirindo hábitos adultos antes da hora, mas também traquinas, insolentes e adoráveis... O livro é real como um todo.
Até os sentimentos de Tali, o personagem que podemos considerar protagonista, são tão reais que provocaram em mim uma sensação não só de empatia, mas de compatibilidade. Enquanto eu lia Primavera, eu era Arno Tali. Confuso, extremamente sensível, ingênuo e, por fim, criança. 


E, se você não se identificar com ele, existem muitos outros que você pode conhecer e pensar: "Hm, eu era assim na minha época". Isso é o que torna Primavera um livro ótimo também. Oskar Luts constrói um livro infanto-juvenil que para os adultos, ou uma recém adulta, causam bem-estar pela lembrança da infância e da época de escola. Além de ser divertido acompanhar as travessuras de Toots e cia., inclusive, com um capítulo inteiramente dedicado a várias anedotas de traquinagem do diabinho de Paunvere que é de chacoalhar de rir.

Por essas e outras, dê uma chance a esse clássico estoniano, senão pela estória ou por meus comentários acalorados, para sair do eixo norte-americano/inglês de literatura internacional que acabamos nos acostumando. Eu garanto que não irá se arrepender.

E se você já tiver lido Primavera, deixe nos comentários sua opinião que eu ficarei bastante contente por lê-la.

Beijos açucarados.
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Fonte: Casa de Valentina
Bonjour, mes amis!

O título do post de hoje é um tanto assustador para mim e acredito que para quem acompanha o blog a algum tempinho também seja, afinal, já faz um ano (isso mesmo, UM ANO inteirinho +.+) que o La Petite Souris foi criado. Eu estou muito feliz com isso, estou mesmo, mas não me preparei para essa data tão importante e especial em minha vida... E é por isso que esse capítulo é apenas uma ode comemorativa, sem promoções que eu (de verdade) gostaria de fazer, mas que deixarei para o segundo aninho do meu jardim. Mas, enfim, vamos a algumas considerações sobre o La Petite Souris.

A primeira é mais visível. Eu reformei o layout da página e mudei algumas coisinhas de lugar. Eu não sei (não sei mesmo) fazer construções e mudanças em HTML e tive que construir o meu jardim com os recursos básicos que me estavam disponíveis no momento como imagens e fontes próprias do Blogger. Claro que, acompanhando outros blogs, eu fico um tanto triste por não conseguir dar um tchan especial ao La Petite, porém, espero que o conteúdo consiga chamar a atenção de vocês e os convide para voltar a visita-lo. Estamos aqui esperando por vocês e por seus comentários!

A segunda é que voltar a escrever um blog me deixa extremamente inspirada em outras seções da minha vida, principalmente, na faculdade de jornalismo e isso me deixa mais animada a manter esse meu jardinzinho. Por isso, gostaria de trazer um pouco mais do meu outro universo para cá de alguma maneira... Talvez realizando algumas entrevistas com outros donos de jardins em blog, quem sabe...

Mas, de verdade, eu fico muito contente por esse um aniversário (que foi em 15 de janeiro) do La Petite Souris. O blog me possibilitou libertar-me de amarras em relação a construção de textos, permitiu-me conhecer pessoas especiais e que se tornaram queridas em meu coração, permitiu que eu transmitisse coisas boas a pessoas que não conheço e permitiu que pessoas boas me transmitissem por meio dos comentários a luz que tem dentro delas.

Só tenho que agradecer a vocês por tudo.

Obrigada, obrigada por continuar a atravessar os portões de ferro caiado e coberto por plantas e flores do meu jardim e se sentar em uma mesinha para ouvir meus contos, viagens e descobertas. Obrigada pelo apoio, misses e misters.

Au revoir,
Bruna Diseró, a Ratinha. 
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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

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