• Início
  • Contato
  • Sobre mim
  • O blog
Tecnologia do Blogger.

La Petite Souris

Bonjour, ça va?

Estamos na semana da Páscoa e os dias comemorativos são aqueles que mais me deixam contentes no ano. Eu amo o Carnaval, a Páscoa, os Dias de..., o Natal e o Ano Novo. Todos eles são dias para comemoramos alguma coisa. São dias para ficarmos felizes e fazermos coisas nesse mesmo sentimento: encontrar quem amamos, comer coisas gostosas, tirar fotos e sorrir de orelha a orelha por horas. Mas, eu também adoro os começos e os recomeços. E, assim são as mudanças de estação...

O outono chegou em São Paulo embaixo de muita chuva: eram as "águas de março fechando o verão"! Ainda, depois de alguns dias, chove bastante por aqui. Agora mesmo, enquanto escrevo esse capítulo, está chovendo muito, um dia típico para virar matéria em jornais como o do Datena. Mas, eu adoro o início de uma nova estação e estou adorando esse outono.



Contudo, o nosso outono (o outono brasileiro) não surgiu nos moldes que encontramos em filmes e livros do hemisfério norte: nada de folhas secas caindo aos montes no chão; nenhuma árvore alaranjada e, muito menos, um festival com suco de maçã e abóboras maduras para vender. Aqui, no Brasil, o outono não vem assim!

As fadas que controlam a nossa região não possuem a mesma estética das suas primas do Norte. Elas amam o calor, as cores e a vivacidade, eu acho. E, pintam nossa natureza com as mesmas cores do verão, talvez mais apáticas, é certo, mas nada que destoe muito do que já estamos acostumados.
Quando eu saio de casa, eu olho as flores e elas continuam ali. As folhas, ainda presas às árvores maternas, o chão limpo (ou melhor, sujo, mas não coberto por folhas secas)... 


Talvez, o ambiente em que mais encontro esse outono clássico da nossa imaginação é a minha universidade. Lá, os pinheiros que acompanham algumas avenidas estão se despindo de suas roupas em formato de pinhas. 

É claro que isso me deixa contente! Eu já colecionei muitas e muitas pinhas no ano passado (prometo mostra-las em algum capítulo do La Petite Souris) e pensei no final de março em coloca-las para enfeitar o meu quarto nesse período outonal, porém, novamente me lembrei que o outono brasileiro não é de todo assim. E deixei-as guardadas para o Natal. Quem sabe vocês as verão mais no fim do ano?


Eu imagino que vocês estejam pensando agora que eu estou sendo muito nacionalista e que deveria desencanar de tudo isso. Mas, na verdade, não foi esse o propósito do capítulo de hoje: o objetivo foi mostrar a todos um outono diferente e que é lindo do mesmo jeitinho. Por isso, tem que ser valorizado assim como valorizamos o outono do norte por ser uma gracinha estética.

Afinal, as fadinhas do sul também fazem um trabalho excelente! Todos os dias, elas dão a nossa natureza tons bastante pigmentados, cores valorizadas por um sol forte e que fornece uma luz linda, e que enchem nossos olhos de muito amor e orgulho.

A escolha das fotos das cerejeiras do Parque do Carmo não foi intencional, porque eu queria mostra-las antes mesmo de definir o tema do capítulo. Mas, agora que elas já estão aí, cabe uma reflexão pertinente: olha, a festa das cerejeiras acontece aqui sempre no período de inverno por causa do clima que essa árvore precisa para florescer. O clima brasileiro é tão diferente do japonês, não é mesmo? 
Contudo, ambos produzem coisas magníficas em suas especificidades!

Foi isso que eu tentei mostrar... E vocês? Possuem alguma história de outono que queiram compartilhar comigo neste meu pequenino jardim?
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Resultado de imagem para borboleta gif
O ano mudou e o blog já se transformou duas vezes: quando eu coloquei flores de plano de fundo e agora, deixando-o mais clean e menos bagunçado visualmente.

Decidi mudar, porque as asas de uma borboleta bateram perto de mim e seu efeito me influenciou.
O La Petite Souris é o mesmo. Devo deixar isso bem claro! Ele conserva as mesmas matérias, as mesmas reflexões e a mesma escritora que vos fala. Mas, ele mudou de visual. Foi ao salão de beleza, só isso. E mais um pouco.

Eu também pretendo trazer coisas novas para vocês aqui:
  1. Seção "Sunday Love": a Flávia Calina me inspira todos os dias com sua positividade, amor e gratidão pelos pequenos momentos da vida. Eu queria trazer isso para meu cantinho também. Então, todos os domingos (que eu conseguir escrever) eu escreverei quais foram as coisas que aconteceram em minha semana e que eu sou grata por tê-las vivido. Talvez eu mudarei o nome para "Domingo do Amor" ou sua versão francesa, "Amour Dimanche".
  2. Mais fotos autorais, inclusive, capítulos inteiros só com elas.
  3. Seção "Jornal Girassol": bem, quem me acompanha há um ano já sabe que eu faço jornalismo como faculdade. Mas, existe um pequeno problema - eu não gosto de ler e ver notícias. O por quê? Bom, porque elas são, geralmente, sobre coisas ruins. O "Jornal Girassol" será minha experiência jornalística mais importante - eu selecionarei notícias boas todo fim de mês e as compartilharei aqui. O meu projeto maior é fazer um canal no You Tube especializado nisso, mas ainda me faltam algumas coisinhas técnicas para colocar esse plano em prática. Espero que vocês gostem.
  4. Seção "Inspira-me, rata pequenina": aqui eu compartilharei as minhas inspirações sempre que conseguir.
E é isso, mes amis. Novas mudanças, mas sem deixar de escrever os meus contos, os meus encontros e minhas experiências. Tudo bem?
Au revoir.
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Da esquerda para direita: Caroline, Carla, Karina, eu, Nathalia, Vitória e Micheli ao fundo.
Bonjour, mes amis! Ça va?

Faz dezenove dias desde que eu fiz vinte anos. Sim, eu já tenho vinte anos. Isso não é incrível? Talvez seja mais para mim do que para vocês, é claro, que me conhecem há apenas um ano. Mas, realmente é um marco para qualquer um fazer duas décadas de primaveras por ano.

E, para comemorar esse dia tão especial, eu combinei com minhas melhores amigas de nos encontrarmos em um dos lugares mais fofos e delicados de São Paulo: a doceria Condimento no Tatuapé.

A bem da verdade, eu queria ter feito uma festa em um parque, mas, com os problemas de febre amarela que estão tendo por aqui, ficaria inviável. Então, comecei a procurar lugares que externalizassem a minha alma e encontrei a Condimento.


Foi amor à primeira vista. Falei para minhas amigas e elas aceitaram na hora, fomos. O dia foi atípico, porque lá estava tão cheio de pessoas que tivemos que esperar por cerca de uma hora fora da doceria até vagar uma mesa que coubesse todas nós. Mas, como tudo na vida tem seus pontos positivos e devemos procura-los sempre, a espera na fila fez com que minhas amigas do ensino fundamental e as do ensino médio pudessem se conhecer melhor e ganhar mais intimidade.

Depois que entramos, sentamos e escolhemos o que queríamos comer no cardápio. A decoração de lá era tão graciosa! Eu não parava de olhar para lá e para cá, procurando absorver todos os detalhes.
Eu escolhi panqueca americana de doce de leite e um pink lemonade para comemorar meus vinte anos. As meninas escolheram outras coisas que pareciam muito gostosas: torta de maçã, bolinhos de chocolate e de frutas vermelhas, chá, café...



A decoração era de afogar o coração em um lago brilhante de arco-íris, haha. Mas, tivemos que deixar a Condimento para comer algo mais pesado como batatas fritas. Meu aniversário continuou por lá e foi um dia absolutamente incrível que eu nunca esquecerei.

Serei grata às minhas amigas para sempre por me proporcionarem um dia muito bom, tão especial e que representa tão bem as felicidades do meu coração. Obrigada por serem amigas tão boas.
Eu vou deixar mais fotos da Condimento para vocês verem como lá é lindinho.





Beijos açucarados. Au revoir.
Share
Tweet
Pin
Share
2 comentários

Ana Maria nasceu com um dom.

De sua boca, saía dois tipos de ar enquanto falava: um cinza e o outro azulado.

Desde pequenina, quando Ana Maria tinha seus cabelos castanho-avermelhados amarrados em duas marias-chuquinhas e seus dentes eram tortos nos caninos, ela tinha esse dom.

Desde adolescente, quando Ana Maria saía às 20h para a aula de balé e desviava o seu caminho para a danceteria na outra esquina do estúdio, ela tinha esse dom.

Desde os vinte, quando Ana Maria ficava a tarde na faculdade participando da Bateria, ela tinha esse dom.

E esse dom a acompanhou por sua vida inteira até a vida adulta de Ana Maria.

Quando Ana Maria conheceu Luís Gustavo na porta da floricultura, quando esse estava atordoado e chorava por ter levado um fora da sua ex-namorada, Ana Maria continuava com seu dom. Ela o reconfortou. Ele passou seu número de telefone. Eles conversaram.

Quando Ana Maria se casou com Luís Gustavo e disse "sim" à pergunta clichê do padre, seu dom apareceu. Todos estavam acostumados, Luís Gustavo ainda não.

Demorou três anos para que ele se acostumasse com o dom de Ana Maria. Ele ainda se incomodava, mas se acostumou, porque o ar era, na maioria do tempo que passavam juntos, azul. E ele gostava de azul.

Mas, os anos se passaram.

Ana Maria completou cinquenta.

Sessenta.

Setenta.

Oitenta.

Eles tiveram quatro filhos: dois meninos e duas meninas. Os filhos de Ana Maria não herdaram o dom da mãe, o que foi uma benção para todos. Os filhos de Ana Maria deram netos a ela.
Quando Luís Gustavo completou oitenta e dois anos, deixou Ana Maria e seguiu para um outro plano.

Ana Maria teve seu dom intensificado naquela época. Não tinha com quem conversar, além das vizinhas de porta, e os assuntos que elas levantavam não eram os melhores para que o ar que saía da boca de Ana Maria mudasse sua coloração.

Um dia, quando Ana Maria tinha oitenta e cinco anos, algo terrível aconteceu. Ela começou a soltar tanto ar cinza, mas tanto ar cinza (viscoso e com um cheiro desagradável) que Ana Maria se asfixiou com ele.

Mas, o que ninguém sabia - o que sua família não sabia ao encontra-la em sua cama três dias depois de Ana Maria se asfixiar - era que o pulmão dela estava completamente diferente dos pulmões comuns do ser humano: o pulmão de Ana Maria estava inteiro cinza com exceção de uma pequena parte que ainda permanecia azulada!

Ana Maria morreu com um dom: toda vez que ela dizia coisas maldosas, o ar saía cinza de sua boca.
Share
Tweet
Pin
Share
2 comentários
Bonjour, ça va?

Quando criei o La Petite Souris, há um ano, queria que ele fosse uma espécie de diário/livro em que eu pudesse guardar todas as minhas alegrias, pequenas ou gigantescas. Fico contente por isso estar se realizando e mais contente ainda por ter tantas pessoas que se identificam com essas coisas ou comigo. Entre tantas pequenas alegrias que tenho, uma delas destacou-se nesses dias: os papéis de carta.

No capítulo em que mostrei a vocês a linda cartinha da miss Mel, também lhes mostrei a coleção de papéis de carta que ela teve a bondade de compartilhar comigo. Os papéis de carta que ganhei dela são muito bonitos, justamente por serem de modelo antigo e terem história. Sempre foi o meu sonho ter uma coleção dessas, além de poder escrever e enviá-los às pessoas que mais são queridas em meu coração e, quando vi aquele montinho adornado por uma fita vermelha e branca entre as coisas que a Mel me enviou, pulei de alegria! Mas, o que vocês não sabem, é que no dia anterior eu já havia comprado alguns papéis de carta na Daiso! Sim, o meu sonho foi apenas aumentando!


Fui a Daiso no mesmo dia em que comprei meu material escolar. Quando esperava encontrar meus cadernos, encontrei esses modelos fofos de papéis de carta e não resisti, comprei-os. Escolhi o de urso polar e o de macaquinho por duas razões diferentes: o primeiro, porque havia comprado alguns itens com a mesma estampa para dar de amigo secreto no Natal do ano passado, e já havia me apaixonado pelo traço fofo desses ursos polares. Quando vi que havia papel de carta com esse tema, não pensei duas vezes em comprar!


O modelo do macaquinho escolhi pelo mesmo motivo que escolhi o caderno do Tico e Teco: amarelo! Eu estou simplesmente viciada em objetos amarelos nesses tempos e tudo que tem essa cor me chama a atenção. Mas, não foi só isso: os macaquinhos desse papel de carta são tão fofinhos!


Além dos papéis de carta, o pacote também tinha os envelopes desenhados e os adesivos para fechar o envelope. Os detalhes são ricos, o que os tornou mais especiais ainda para mim e valeu o preço que paguei (R$ 8) no conjunto com seis.

Além desses dois modelos, no dia em que fui, também havia papéis de carta de unicórnio, gatinho, cachorrinho, princesas e flores. Um mais lindo do que o outro! Se em sua cidade tiver uma Daiso perto, não deixe de passar lá e conferir de pertinho esses modelos, prometo que será uma experiência boa.

Bom, acho que é isso! Au revoir, mes amis!
Share
Tweet
Pin
Share
4 comentários
Newer Posts
Older Posts

Sobre Mim

profile

Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

Quer se comunicar comigo? bubslovegood@gmail.com

Marcadores

  • Contos particulares (51)
  • Em minha gaveta (41)
  • Diário da Ratinha (40)
  • Resenhas (38)
  • Comemorações (27)
  • Sunday Love (17)
  • Souris em vídeos (11)
  • Toc Toc (11)
  • Passinhos (9)
  • Radinho (9)
  • Entrevistas (8)
  • Inspirações (8)

Posts recentes

Capítulos

  • ►  2022 (7)
    • ►  dezembro 2022 (2)
    • ►  novembro 2022 (1)
    • ►  outubro 2022 (1)
    • ►  março 2022 (2)
    • ►  fevereiro 2022 (1)
  • ►  2021 (18)
    • ►  novembro 2021 (1)
    • ►  outubro 2021 (3)
    • ►  setembro 2021 (1)
    • ►  agosto 2021 (1)
    • ►  julho 2021 (2)
    • ►  junho 2021 (2)
    • ►  maio 2021 (3)
    • ►  abril 2021 (2)
    • ►  março 2021 (2)
    • ►  fevereiro 2021 (1)
  • ►  2020 (66)
    • ►  setembro 2020 (7)
    • ►  agosto 2020 (3)
    • ►  julho 2020 (10)
    • ►  junho 2020 (11)
    • ►  maio 2020 (6)
    • ►  abril 2020 (8)
    • ►  março 2020 (10)
    • ►  fevereiro 2020 (6)
    • ►  janeiro 2020 (5)
  • ►  2019 (72)
    • ►  dezembro 2019 (5)
    • ►  novembro 2019 (1)
    • ►  outubro 2019 (13)
    • ►  setembro 2019 (9)
    • ►  agosto 2019 (2)
    • ►  julho 2019 (2)
    • ►  junho 2019 (3)
    • ►  maio 2019 (7)
    • ►  abril 2019 (8)
    • ►  março 2019 (9)
    • ►  fevereiro 2019 (7)
    • ►  janeiro 2019 (6)
  • ▼  2018 (54)
    • ►  dezembro 2018 (6)
    • ►  novembro 2018 (2)
    • ►  outubro 2018 (5)
    • ►  setembro 2018 (7)
    • ►  agosto 2018 (1)
    • ►  julho 2018 (8)
    • ►  junho 2018 (5)
    • ►  maio 2018 (3)
    • ►  abril 2018 (3)
    • ▼  março 2018 (5)
      • Bem vindo, Outono ao Brasil
      • Novas mudanças em um blog novo
      • Feliz aniversário para mim! Bem, depois de 19 dias...
      • Um dom
      • Papéis de Carta no Zoo
    • ►  fevereiro 2018 (6)
    • ►  janeiro 2018 (3)
  • ►  2017 (47)
    • ►  dezembro 2017 (4)
    • ►  outubro 2017 (3)
    • ►  setembro 2017 (2)
    • ►  agosto 2017 (3)
    • ►  julho 2017 (3)
    • ►  junho 2017 (3)
    • ►  maio 2017 (3)
    • ►  abril 2017 (6)
    • ►  março 2017 (5)
    • ►  fevereiro 2017 (8)
    • ►  janeiro 2017 (7)

Disclaimer

A ilustração do cabeçalho deste blog pertence à ilustradora Penny Black e foi usada para fins puramente estéticos.
Facebook Instagram Youtube

Programado por Maria Eduarda Nogueira. Base do tema por ThemeXpose