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La Petite Souris


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Bonjour, ça va?

Eu sempre digo o quanto me surpreendo com a quantidade de coisas escondidas em mim. Eu tenho inúmeras Brunas espalhadas pelo meu coração e pela minha mente - uma delas é a Bruna de 2011 que acabara de descobrir a cultura pop oriental.

Naqueles anos, eu adorava tudo o que era otaku. Na verdade, eu era uma otome dos pés a cabeça: ia aos eventos, lia mangás, assistia a animes, tinha uma conta na Poupeé (um site em que você podia vestir bonequinhas com roupas do estilo oriental) e favoritava vestidos lolita da Angelic Pretty.

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Mas, tudo mudou (não completamente, é claro). Eu ainda gostava dessas coisas, adorava ouvir kpop, mas o meu foco virou para os estudos no ensino médio. Por três anos eu vivi de Sherlock, Mika e gastrite nervosa. Até que eu entrei para a faculdade e...

Redescobri os doramas pela Netflix.

Eu passei a devorar episódios de várias novelas coreanas em meses, principalmente nas férias. Comecei com Jardim Celestial. Depois, Caim e Abel, Nine e Age of Youth (no Netflix, está como Hello, my twenties). Voltei a ouvir música coreana.

Agora assisto a vídeos de maquiadoras coreanas no YouTube e passei a seguir o canal da Midori para ver mais como é a Coreia do Sul no dia a dia.

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A minha paixão de 2011 voltou. Será que a vida é feita de ciclos infinitos que a gente volta a percorrer de anos em anos?

Algum ciclo bom já voltou para você?
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Bonjour, ça va?

Hoje é dia de resenha, yay! E uma daquelas que deixam o meu coração transbordando de felicidade, porque vou falar de uma das minhas séries de televisão favoritas: When Calls the Heart, ou, como o Silvio Santos a denomina todo domingo, Quando chama o Coração.

WCTH é uma série sobre amor. Não há palavra melhor que a defina: o amor mostrado ali assume diferentes formas, assume diferentes graus, mas são todos vertentes desse sentimento mágico que transforma o ser humano naquilo que ele é de melhor.

O amor aparece já na figura de Elizabeth, a protagonista da série, que parte de sua vida confortável como filha de um dos homens mais ricos dos EUA/Canadá para ir atrás de seu  sonho - lecionar. O que a move é o amor que ela sente primeiro por transmitir conteúdo, depois pelas crianças de Coal Valley e suas histórias.

Elizabeth, apesar de ter estudado em uma das melhores faculdades da época (o que é algo incrível para uma mulher do início do século XIX), é ingênua. Ao chegar em Coal Valley, ela é testada de todas as maneiras pelos moradores de lá - as crianças são bagunceiras e rebeldes, os adultos a excluem das atividades locais ou não acreditam em seu trabalho como professora. A todo momento ela prova que está ali porque ama o que faz, e não porquê foi obrigada, e assim, conquista a confiança de todos, tornando-se uma das moradoras mais queridas do vale.
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Em WCTH também aparece o amor em sua forma mais conhecida: o amor romântico. O policial da Polícia Montada, Jack, foi escalado pelo pai de Elizabeth para protege-la  em sua estadia no Canadá sem que ela soubesse. Quando Jack e a professora se encontram (apesar de ela ter se interessado por ele de cara) é ódio à primeira vista. Claro que esse sentimento se transforma em amor durante as temporadas!

Elizabeth e Jack é um dos casais mais bonitos que eu já tive contato. O amor deles é construído dia a dia com respeito ao tempo do outro, com pequenos gestos de carinho, com trocas de olhares apaixonados, com provações. E o amor que sentem um pelo outro, além de uni-los entre si, unem os dois à cidade também. Jack sempre prefere ficar perto de Elizabeth e de Coal/Hope Valley quando surgem oportunidades de ele subir profissionalmente, porque o amor que ele sente pela vida que ganhou é maior do que o desconhecido tão distante.

Os outros casais da série também são um amorzinho! O meu favorito deles é o casal formado por Rosemary e Lee. Eles são o alívio cômico de WCTH e mostram que os iguais também se atraem, haha! Mas, falando sério, Rosie e Lee tem uma história fofa que ensina como construir a relação respeitando o outro e o apoiando por ser quem é e não aquilo que você quer que ele seja. Mais uma das lições de amor da série.
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Mas, WCTH é mais do que o simples amor romântico tão presente em outras séries. Ela é uma história de amor pelo próximo. Coal/Hope Valley é uma cidadezinha interiorana que todos nós gostaríamos de morar. As paisagens são lindas, é verdade. Mas, o que mais atrai são os vizinhos. Todos lá se amam e ajudam o outro sempre que puderem. Hope Valley é a melhor representante da palavra "união" que você vai ter em sua vida!

Quando as dificuldades aparecem, eles se juntam e resolvem tudo em comunidade. Quando alguém, apenas uma pessoa (e não precisa ser a melhor delas), precisa de ajuda ou precisa saber que é amada, a comunidade faz questão de que ela perceba isso. E é muito bonito.

WCTH é uma série do canal Hallmark Channel. Eu passei a conhece-lo melhor depois de devorar as quatro temporadas dessa série disponíveis no Netflix e, confiem, a Hallmark tem outras produções tão bonitas e bem feitas quanto! Eles são um canal familiar, então, tudo o que produzem tem como fundo uma lição de amor, amizade, respeito e união. Depois de assistirem a WCTH deem uma chance para Good Witch que também é uma série deles. Não vão se arrepender!

E o melhor da Hallmark é que eles tem especiais de filmes para cada época do ano: as estações, os feriados comemorativos, casamentos (Junho é o mês casamenteiro por lá). Ou seja, se você, assim como eu, adora ver filmes de Natal é na Hallmark que encontrará diversas opções. 
Ok, mas isso não é um publipost da Hallmark, haha! Voltemos a WCTH!
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When Calls the Heart me ajudou a ver o mundo com mais amor e gratidão. Ajudou que eu o visse com mais alegria e que eu acreditasse, sim, na bondade das pessoas. Ajudou para que eu fosse atrás dos meus sonhos, mesmo que eles fossem distantes e que todos dissessem que eu não era capaz.
Desejo que vocês também a assistam e sejam preenchidos pelo amor que ela transborda.
Ah, mas estejam preparados para chorar bastante! 

E sorrir bastante. Porque é disso que a vida real é construída.
Adieu.

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Bonjour e feliz dia dos namorados!

Hoje é um dia de amor. E, para comemorar essa data, decidi liberar a primeira playlist do La Petite Souris, afinal, o amor sempre combina com uma boa música.

Aliás, música que não canta o amor, canta o quê? Quase todas as músicas que eu conheço falam sobre esse tema tabu que muitos amam e poucos (mas, significativos) odeiam. Quem não já cantou o amor que atire a primeira xícara de chá fofinha.

As músicas que coloquei aqui são aquelas que apertam meu coração, espremem-no até ele soltar raios coloridos de arco-íris! Espero que gostem das músicas. E você, mon ami? Qual é a sua canção de amor?

Toodoo - The Tellers: eu a ouvi pela primeira vez no dorama Age of Youth (Hello, my twenties no Netflix) e me apaixonei. O estilo da melodia é um dos meus favoritos. Quando li o que ela dizia, peguei uma carinho muito grande por ela.


The Bakery - Arctic Monkeys: ouvir essa banda me leva de volta à Bruna de catorze anos... Todas as vezes que leio o que músicas de outra língua estão querendo dizer, acontece duas coisas distintas: ou eu gosto ainda mais da música ou eu paro na hora de ouvi-la. Com essa música, aconteceu a primeira coisa. Não é minha música favorita dos Arctic Monkeys (a minha favorita é A Certain Romance), mas, como o foco é em músicas fofas de amor...



Love Someone - Jason Mraz: essa música tem um dos refrãos mais adoráveis que eu já ouvi - "when you love someone, your heart bit bit so loud"... Ah, ele inclusive já foi inspiração para um dos meus contos que publiquei aqui no blog. Entra lá em: Detalhes de um dia de flores e véus.


Perfect - Ed Sheeran: Um clipe fofo (com direito a gatinhos), um cantor fofo, cantando fofamente em inglês britânico é igual a uma música inteiramente fofa de amor.


First Kiss - Alexander Rybak: por fim, uma música forte. Ela é tão diferente de todas as outras, espero que gostem e também se tornem fãs desse cantor da Noruega assim como eu sou há mais de cinco anos.


Volto a perguntar: quais são suas músicas de amor?
Esse post foi feito apenas por canções fofas. Como eu poderei fazer o próximo?
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Fonte: Saudicas
Lili era uma menina fantasma.

Ela era fantasma há muito tempo, então era uma fantasma de categoria. Sabia todos os truques para assustar gente viva: gritos e sussuros, portas batendo, cadeiras voando de um lado para o outro. Mas, Lili estava cansada de ser uma fantasma. Ela queria ser uma humana novamente: andar, sorrir e respirar. Molhar os pés na água do mar. Sentir a comida quentinha no estômago. Lili queria ser uma humana novamente.

Então, mandou um email para seu chefe espiritual perguntando: "como faço para ser humana novamente?"... E ele respondeu depois de três dias que ele leu a mensagem  (Lili tinha mailtrack instalado em seu email): "você tem que assoprar um dente de leão na Terra".

Mas, como Lili Faria isso se ela era imaterial? Ela desceu a Terra e tentou por cinco vezes, mas suas mãos não conseguiram colher a flor. Então ela abaixou e tentou soprar a planta sem tocá-la, porém seus pulmões não eram mais capazes de serem enchidos por ar. Lili não sabia mais o que fazer! 
Ela pensou e pensou até que uma moça bonita de blusa vermelha chegou no campo para ser fotografada. O fotógrafo era seu noivo e registrava sua visão cheia de amor em qualquer pose que ela fazia.

Lili decidiu tomar o corpo da moça um pouquinho, só pelo momento de ela assoprar o dente de leão! Fez isso. A moça de blusa vermelha assoprou o dente de leão contente. Dois meses depois ela se casava com o fotógrafo. Dois anos depois eles tinham sua primeira filha. Seu nome?

Lili.
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Fonte: Lápis de Noiva
O dia estava lindo: o céu brilhava em tons de azul e branco; o sol se refletia na grama, deixando-a mais verde do que o comum para aquela época do ano; algumas espécies de flores se abriam para exalar seus perfumes adocicados e embriagar os polinizadores. A sensação que aquele cenário dava a Desireè era que tudo dali para frente daria certo e, a escolha de mudar sua vida tão de repente, estava mais do que certa.

Afinal, ela conhecia Rafael há mais de cinco anos e o amava desde a primeira vez que o viu. Ela sabia que aquele garoto tímido, mas que tinha o sorriso mais lindo do mundo, nasceu para ser amado. Ele precisava disso a todo momento - era o mais romântico dos dois. Dizia todos os dias que Desireè era linda porque era; dizia que a amava toda noite antes de dormir; mostrava seu amor por ela, amando também a sua família em um grau tal que seus pais diziam que ele era mais filho deles do que a própria Desireè... E ela também o amava: o seu sorriso, seu amor e preocupação pela família, sua paz interior, sua benevolência.

Hoje, ela iria se casar com Rafael. Naquele mesmo cenário do início: a grama verde, os polinizadores, o céu azulado. Desireè só se preocupava com duas coisas para aquele dia especial: a decoração e as fotografias. Ela queria eternizar para sempre o dia em que se aproximou ainda mais de Rafael e, para isso, precisava de um ambiente harmonioso e bonito de acordo com o gosto dos dois e uma equipe de fotógrafos ousados que fariam fotos lindas de tudo aquilo.

Rafael, ao contrário da sua noiva, preocupava-se com apenas um detalhe: os convidados. Os dois haviam chamado as pessoas mais queridas que tinham em suas vidas e ele queria muito que todos comparecessem em seu casamento. A família dos dois, os amigos de infância, os amigos de adolescência, os amigos da faculdade, os amigos do serviço, os amigos de outros lugares que eram amigos, porque eram amigos.

Para a alegria do noivo, todos vieram e se deslumbraram com os pedidos da noiva. Mais tarde, eles sairiam da festa com a sensação de terem feito parte de um verdadeiro conto de fadas. A decoração era esplêndida e tudo harmonizava com a natureza do local tão bem que parecia que fadinhas construíram tudo para celebrar o amor dos dois. Havia muitas flores e pinhas. Havia muitos tons de verde, rosa e azul. Havia um cheirinho de canela que lembrava biscoitos de Natal no forno.

E a noiva estava linda. Seus cabelos em tranças grossas pelas costas, recheado de florzinhas e uma coroa de flores do campo para segurar o véu. O vestido de mangas compridas de renda era levemente rodado e parecia feito por uma fada madrinha moderna. O buquê era de girassóis, as flores favoritas de Desireè.

O noivo estava muito ansioso, mais bonito também. Seus cachos estavam tão arrumados que ele parecia o menino de sete anos que aguardava pela primeira comunhão. Seu terno clarinho harmonizava com a decoração, o que faria seu amor muito feliz. Só suas unhas que sofriam: estavam em carne viva pelas vezes que ele as roera nos dez minutos que Desireè havia se atrasado.

A cerimônia começou com a versão linda da música dos dois: "When you love someone, your heart bit bit so loud!". Os músicos também estavam bonitos. Os convidados também tinham unhas roídas, porque estavam ansiosos demais, porque amavam muito aquelas duas crianças que decidiram de repente brincarem de gente grande.

A noiva entrou. O noivo parou de respirar por dois segundos. Ele disse a ela: "Você é meu Raio de Sol e eu te amo muito". Ela sorriu para ele e disse: "Você é meu milagre. Obrigada, te amo muito". O cerimonialista começou - os dois tinham religiões diferentes e concordaram que as duas deveriam surgir na cerimônia suavemente pelas palavras daquele homem - e eles, enfim, se casaram.

Fotos, fotos, fotos.

Cumprimentos, agradecimentos, sorrisos, lágrimas, brincadeiras com piadas internas, choros de crianças cansadas, comida, conversa, fotos, lives para o Instagram, música, dança, chinelos, copos transbordando, mais comida, mais conversa, mais risadas, foto descabelada, despedidas - "até mais tarde" "até amanhã" "vocês são incríveis" - todos entram na casa do campo alugada para aqueles dias, luzes apagadas, fim.
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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

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