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La Petite Souris

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Bonjour.
Essa é a minha primeira compilação mensal em um vídeo, peço que me perdoem pela qualidade inicial. Prometo que continuarei com mãos menos tremidas, foco mais focado e imagens menos corridas, mas mesmo assim desejo que apreciem.
O mês de julho foi atípico para mim, porque pela primeira vez eu não fiquei de férias exatamente. Eu aproveitei a pausa na faculdade para aprofundar meu inglês, então, seguia para o curso todos os dias de metrô. Foi bastante divertido, apesar de que, confesso, um pouquinho cansativo. Porém, sei que esses conhecimentos influenciarão no meu futuro e quanto mais eu souber essa língua, mais altos serão meus voos no amanhã.
O mês de julho também proporcionou que eu encontrasse com minhas amigas do coração. Como não pedi a autorização delas, não coloquei nossas fotos nesse vídeo, mas os momentos que passamos juntas foram maravilhosos e ficarão registrados para sempre em meu coração. Obrigada por serem tão especiais na minha vida!
Além disso, também pude encontrar pelo caminho muitas coisas bonitas e diferentes, pude passear para lugares deliciosos (olá, Centro de São Paulo e Embu das Artes) e também pude maratonar algumas séries que queria ver a tempos como Strong girl Bong-Soo e Anne with aan "E" temporada 2. Ah, claro, também li alguns livros como "Razão e Sensibilidade" e "Slave girl from Jerusalém".
Chega de comentários por escrito! Vamos ao vídeo:


Esse foi meu mês de férias! E o seu, como foi?
Au revoir
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A autora do Twee por trás das lavandas de Cunha - SP. Fonte: blog Twee
Eu estou tão contente por inaugurar essa seção no meu blog! Há muitos meses estava com a ideia de trazer um pouco mais da profissão que escolhi para a vida pro meu jardim secreto, e poder realizar isso e, ainda de forma mais especial, entrevistando aquela que me inspirou a criar o La Petite Souris é de deixar meus olhinhos brilhando.

A primeira entrevistada por mim é a dona do blog Twee, a Mel. Acredito que muitos de vocês já tenham visitado o jardim dela também ou, melhor ainda, vieram borboletar por aqui por causa dela. A Mel é um doce de pessoa, a menina mais delicada e educada com quem já tive o prazer de trocar algumas palavras e sou muita grata a ela por ter aceitado participar desse passinho do meu blog. Obrigada, miss Mel! Agora sem mais enrolações, aqui vai a entrevista que fiz com ela sobre o seu Twee.
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Mel em aquarela, ilustração feita pela Mia do Corro Contra o Vento. Fonte: blog Twee

Em que ano seu blog foi criado? 


O Twee foi criado no dia 05 de janeiro de 2015, porém no meu coração já estava semeado o desejo de ter um cantinho próprio há alguns anos antes.


Como você decidiu o título dele?


Escolher o nome foi uma verdadeira aventura! O Twee não ia se chamar assim no início, mas sim "Wanderlust" que é uma palavrinha muito querida para mim também. Porém, aos poucos eu comecei a me questionar, pois eu não estava com muita certeza sobre esse nome... Felizmente, em uma noite aleatória, quando eu estava quase caindo no sono, eu pensei que Twee faria um nome adorável! Sempre gostei muito desta palavra, tanto pela sua pronúncia, escrita, origem e adoro o fato dela ser pequena e desconhecida. Então na manhã seguinte eu acordei e mudei o nome do blog e até hoje fico muito contente por eu ter feito isso. 


Se alguém quiser saber como se pronuncia "twee" e qual a sua origem, tem um áudio e a resposta para isso na página F.A.Q  :)   http://www.blogtwee.com/p/faq.html
Eu adoro ficar ouvindo esse áudio. Lembro que foi difícil colocá-lo ali, mas tão divertido. haha 


O que te fez criar um blog?


Saudade! A saudade de ter um local do meu jeitinho em que eu poderia fazer dele o que eu desejasse, a saudade de escrever e compartilhar pequenos pedaços dos meus dias, a saudade de conhecer pessoas que também sentem carinho pelas coisas que amo. Eu já tive um blog antes do Twee e me divertia tanto ao escrever e publicar posts, mudar o design do blog, responder comentários e eu sentia tanta falta de tudo isso...

Quais foram (e são) suas inspirações tanto na hora de escrever, quanto em outros aspetos como fotografia e design?


Os meus sonhos, as minhas paixões, a natureza e tudo a minha volta. Gosto de ver o mundo pelos olhos de uma criança e exercito sempre isso quando escrevo, fotografo ou mudo a carinha do Twee. 



"Um dia de outono em uma manhã de verão". Fonte: blog Twee

Qual é o seu post favorito de seu blog? Por que?


Acho que ninguém nunca havia me perguntando isso antes, então eu ainda não tinha parado para pensar nisso... Não sei se posso dizer que eu tenho um post preferido, pois a cada dia estou sempre dando o meu melhor e fazendo posts que deixam o meu coração quentinho e cheio de orgulho, então para mim seria mais fácil listar os meus 10 posts preferidos. haha 


Mas já que tenho que escolher um, acho que seria qualquer um dos mais recentes que eu publiquei, seja o post "Uma tarde ensolarada e cheia de plantinhas" em que eu compartilho os registros que fiz de um mini bazar de plantas que houve por aqui, ou o post "Um dia de outono em uma manhã de verão" (uma foto desse post é a de cima!) em que falo sobre as quatro fotos que tirei em um dia aleatório e bonito, ou então o último post " O Contemplário: onde as lavandas e sonhos coexistem", na qual eu falo sobre a plantação de lavanda em Cunha (SP) que tive o prazer de conhecer no ano passado. 


O que te fez escolher um blog e não outra plataforma digital (YouTube, Instagram, Tumblr)?


Para mim as outras plataformas não supririam aquilo tudo o que eu desejava. A ideia de poder personalizar o meu blog do jeito que eu gostasse, de ter o formato físico de um site, é algo que eu sempre apreciei muito. Além disso, eu precisava de um cantinho em que eu pudesse escrever o quanto eu desejasse. Acho que cada plataforma é única e tem um propósito diferente. Eu continuo gostando do Instagram, mas sei que nele eu nunca vou sentir como se eu tivesse o meu próprio e único cantinho/jardim secreto como eu sinto com o blog. 


Qual é a mensagem que você quer passar com seus posts?


Aprecie o que há ao seu redor, busque sempre pela magia presente nos seus dias, contemple a beleza dos pequenos detalhes e seus significados. Não deixe de fazer o que lhe faz feliz. Corra atrás dos seus sonhos e flutue com eles. Não se esconda, seja quem você realmente é. Olhe a vida como se você fosse criança de novo. Respeite, ame e sempre carregue gratidão no coração.


Você já pensou em desistir de escrever em seu blog?


Nunca pensei nisso nem sequer por um segundo. Acho que não consigo me imaginar sem estar escrevendo e compartilhando pedaços dos meus dias, pensamentos e sentimentos. Posso até sumir por um tempinho, mas "desistir" em si, não.


O que te motiva a continuar com ele?


As palavras que eu recebo sempre me motivam de uma forma que eu nem sei descrever... Às vezes é fácil esquecer que há alguém que vê e verdadeiramente aprecia e ama o que nós fazemos, então quando recebo uma mensagem dizendo que eu inspirei uma pessoa de alguma forma ou que mudei e alegrei o dia de alguém, eu me sinto tão realizada e o meu coração se enche de alegria e contentamento, pois não há nada mais que eu desejo além disso. 


A ideia de deixar uma marquinha também é algo que me motiva bastante. Pensar que terei os registros que faço, todas as fotografias e palavras que formam os posts que publico no Twee sempre ali e que um dia poderei olhar para trás e relembrar esses momentos, é algo que me encoraja muito.  



Papéis de carta que a Mel guarda, uma prova de sua conquista de amizades por causa do blog. Fonte: blog Twee

Qual foi a melhor coisa que o seu blog já te proporcionou?


Descobrir a mim mesma. Quando criei o Twee, eu voltei a escrever e comecei a fotografar e eu me encontrei e descobri um pouquinho mais sobre mim mesma. Me apaixonei profundamente pela arte (e não só a arte de fotografar e escrever) e comecei a escutar e seguir o meu coração como nunca eu havia feito antes. 


O Twee também fez com que eu acabasse tendo a sorte de conhecer pessoas maravilhosas! Fiz várias amizades com pessoas queridas e descobri artistas encantadores e eu sou muito grata por isso!


Você gostaria de acrescentar alguma coisa? Por favor :)


Lembre-se de carregar os seus sonhos sempre pertinhos de ti.

♡

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A Mel é uma querida, não é mesmo? Estou ansiosa pelas próximas entrevistas que o La Petite Souris vai me proporcionar :3
Au revoir, mes amis!
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Como prometi no capítulo sobre minhas peripécias pelo Centro de São Paulo, esse é o capítulo "Toc, toc" sobre as compras que fiz na Liberdade e na 25 de março no mesmo dia. Não foram muitas coisas, mas aquilo que comprei será bastante útil no meu dia a dia, principalmente para arrancar sorrisos e muita gratidão.

A única compra que fiz na 25 foi um travesseiro de viagem. O meu projeto era comprar um da Turma da Mônica que já tinha visto antes, mas percebi que esse da foto era mais forte e duraria bem mais às várias viagens que farei na vida (se Deus quiser). Ah, um detalhe muito importante é que ele é de abelhinha <3


Já na Liberdade, eu passei na Ikesaki para comprar alguns itens de beleza. A Coreia do Sul foi a responsável por isso, porque de tanto eu assistir a vídeos de maquiagem e rotina de beleza coreanas, eu fiquei com muita vontade de experimentar os produtos!
Na foto, estão as coisinhas que consegui achar lá: duas máscaras faciais - uma de mel e a outra de pepino - um batom lip tint (que deixa o lábio com tons degradê) e um delineador, o item mais temido por mim aí, porque não tenho prática nenhuma...


As máscaras são da Coreia do Sul mesmo! Eu fiquei tão contente por isso...





Também por causa das novelas coreanas que voltei a assistir recentemente, a culinária desse país entrou na minha lista de favoritos para experimentar. O prato que eu mais queria comer era o miojo coreano super picante... No bairro da Liberdade, existe um mercadinho que chama Korea Market que tem esses lámens coreanos. Eu fui lá para compra-los, mas saí também com o Poki (o da caixinha do panda) de morango, o meu favorito. Quando eu fizer o lámen coreano, prometo que registrarei e colocarei aqui no blog.




Na feirinha da Liberdade, eu comprei esse chaveirinho de madeira de coelho que inundou o meu coração de amor! O motivo é que ele foi feito a mão por um casal de idosos muito fofos que fazem esse trabalho há anos e o vende lá na feirinha com um custo muito bom para tanto trabalho. Ele é insuportavelmente bonito, não é?

Ah, o outro chaveiro, eu comprei em uma lojinha da 25 de março que sempre visito. Foi lá que eu comprei a maioria dos bibelôs que enfeitam a minha estante de livros, em sua maioria anjinhos de porcelana que eu adoro ganhar. O chaveiro é da Rapunzel da Disney... Eu não sei se já comentei aqui, mas Enrolados é o meu filme de princesa preferido de todos os tempos. Ele só fica atrás de A Nova Onda do Imperador entre as minhas animações favoritas desse estúdio.


Na feirinha, eu comprei esse marcador de páginas rosa enfeitado com uma japonesa vestida de kimono (roupa tradicional do país). Além de marcadores, a barraca vendia dobraduras em bibelôs e tsurus de muitas cores. Eu fiquei com vontade de comprar tudo que havia lá! 


Por fim, eu comprei essa meia de coelhinho, listrada e rosa em uma das galerias do bairro. Quem não gosta de meias, ainda mais no inverno (em SP está fazendo muito calor, mas estou de dedos cruzados para que o frio apareça ao menos uma vez nessa estação)?
Quantos coelhos você consegue ver nessa foto?


Bem, foram essas as compras que fiz no sábado de explorações pelo Centro da minha cidade grande.
E você? Já experimentou o lámen coreano? Adora Poki assim como eu?
Au revoir.
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Bonjour, mes amis! E pardon pelo título completamente em inglês, já que o blog tem algumas inspiraçõezinhas no vizinho próximo, depois do Canal da Mancha. Mas, o objetivo disso tudo é bom - eu compartilharei com vocês alguns dos meus cantores britânicos favoritos, aqueles que não podem faltar na minha playlist de viagem. Afinal, eu amo a Inglaterra de todo o meu coração. Adoro os seus atores (sou da Hiddleston Army), seus escritores (sempre os cito por aqui), suas cidades, algumas partes de sua história e seus costumes (atuais e antigos). Não seria diferente com as músicas, certo?

Certo. As músicas de artistas ingleses me perseguiram de uma forma espontânea. Eu nunca busquei ouvir somente canções dessa origem, porém, acabava que os novos artistas que o YouTube ou os meus amigos me recomendavam eram de artistas ingleses.

Gostaria de compartilhar esse pedacinho de mim com vocês nesse capítulo. Did you ever heard some British song? No? So, play attention!

1. Arctic Monkeys: acho que uma música dessa banda já apareceu no primeiro post de Radinho. Mas, não poderia deixar de colocar aqui os caras que me incentivaram a aprender inglês mais firmemente, aqueles que coloco quando quero ser um pouquinho rebelde e canto loucamente no chuveiro. A música que escolhi é Love is a laserquest, a primeira que ouvi deles.


2. Elton John: uma influência de família. Um lorde que precisa ser relembrado a qualquer momento, porque suas músicas são lindas. Uma das primeiras vezes que ouvi Elton John foi no filme Moulin Rouge que insistia ser meu filme favorito quando tinha apenas sete anos! A música que mais gosto dele é Rocket Man, essa daí debaixo.




3. David Bowie: eu conheci Bowie por intermédio de um filme também. Mas, dessa vez, a história foi mais estranha: uma professora do fundamental passou o filme O Labirinto em um final de semestre um dia, mas eu e minhas amigas não sabíamos quem era o ator principal. Daí, veio um start na minha cabeça e eu disse "Minha mãe sabe o nome dele!". Nós decidimos telefonar para minha mãe e ela disse "Quem, o David Bowie?". Foi isso. A partir daí todas nós passamos a amar esse monstro do pop-rock inglês. Eu escolhi minha música favorita - Space Oddity.


4. The Smiths: outra influência de família, Smiths é a banda que todo mundo escolhe para os dias de depressão, mas que eu escolho para ouvir quando quero parecer a expert no inglês. Eu conheci Smiths com outra história curiosíssima: eu adoro assistir Horrible Histories, uma série britânica em que eles fazem paródias com momentos da história europeia. Uma das paródias musicais deles se inspirou nas músicas (e na voz marcante de Morrison) da banda, eu adorei e perguntei "Smiths? O que é isso?". O YouTube me mostrou o paraíso. Eu escolhi essa música para fazer parte do post, mas amo todas que eles fizeram:


5. Matthew Baynton: ele é o ator que parodiou os Smiths em HH. Descobri que ele fez parte de uma banda chamada Dog Ears por acaso, enquanto assistia a episódios da série no YouTube, e me apaixonei tanto pelo jeito intimista de suas canções que logo o acrescentei a minha playlist. A música debaixo é Mrs. Winchester, a mesma que me inspirou a escrever um conto publicado aqui.


6. Dodie: quem é fã de canais do YouTube talvez já tenha ouvido o nome dessa vlogueira inglesa. Eu a conheci por meio de um dos diários do Tea with Mel e me apaixonei por sua voz. Fico contente em saber que sua carreira está crescendo bastante mundo afora! A música aí de baixo é lindinha, vale muito a pena apertar o play!


7.  Queen: eu só tenho que agradecer a Deus por Freddie Mercury ter existido nesse mundo e ter feito sucesso com sua banda por toda parte, inclusive no Brasil. Eu amo Queen muito, muito, muito. Adoraria encontrar quem compartilha dessa paixão comigo! A música aí debaixo é a minha favorita, Radio Gaga.


8. Coldplay: quem passou pelos anos 2000 e não gosta de algum dos imensos sucessos dessa banda está mentindo. Tenho certeza, é pior do que o sujeito que não gosta de samba! Os meninos daqui abriram meus ouvidos para o instrumental mais psicodélico, um toque que adoro ouvir quando os músicos optam por ele. Eu escolhi minha música favorita - Charlie Brown.




Talvez esse capítulo tenha um bônus, mas ainda não sei direito... Você já ouviu alguma dessas músicas? Gosta dessas bandas e cantores também? Deixa nos comentários o que você achou disso tudo!
Au revoir.
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Bonjour,

Vocês já brincaram de "10 coisas para levar para uma ilha deserta"? Essa era uma brincadeira bastante comum quando eu estava no ensino fundamental. Na minha lista, muitas dessas coisas eram livros e calhou de que na lista de minhas amigas também fossem os benditos livros. Então, passamos a escolher aqueles que gostaríamos de ter se ficássemos presas em uma ilha, brincando de Lost (referências).

Naquela época, eu era uma garotinha viciada em livros de aventura. Adorava mitologia grega, mistério e magia. Até hoje sou assim, mas minha lista de livros se tornou mais complexa e livros diversos sobre a vida apareceram e consolidaram-se em meu coração. Eu me tornei voraz por livros clássicos e livros com mensagens bonitas ao mesmo tempo em que me tornei voraz por filmes premiados por fotografia, séries curtas, doramas, passear para encontrar flores bonitas para fotos.

Mas, nesse vídeo ainda aparecem alguns dos livros de aventura adolescente que me acompanharam na infância. Tem também Agatha Christie, a rainha policial da minha estante. Tem, aliás, minha paixão por História.

Espero que gostem. Quais são seus livros de "ilha deserta"?


Os meus são:
  1. E não sobrou nenhum - Agatha Christie
  2. Pollyanna - Eleanor H. Porter
  3. Peter Pan - J. M. Barrie
  4. O dia do curinga - Jostein Gaarder
  5. Matilda - Roald Dahl
  6. Fique onde está e então corra - John Boyne
  7. Anne de Green Gables - L. M. Montgomery
  8. O último olimpiano - Rick Riordan
  9. Mariah Mundi - G. P. Taylor
  10. Uma constelação de fenômenos vitais - Anthony Marra
Essa é a parte 1 do vídeo?

Acho que sim, espero que sim na verdade.

Vocês gostariam de mais vídeos como esse aqui no meu jardim? Comentem aqui a opinião de vocês, por favor. Ficarei muito contente por ler seus comentários!

Au revoir, mes amis. 
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Eu sou uma garota que adora explorar novos lugares. Uma grande parte disso é por culpa de meus pais que, desde quando eu era pequenina, colocavam-me em guarda-bebês (sabe aquele canguru de tecido que as mães usam?) ou carrinhos para que pudessem continuar passeando e andando por aí.

Essa vontade de visitar lugares ficou grudada em mim, algo como uma herança genética deles. Sábado (07/07), eu fiz outra de minhas peregrinações por São Paulo - a cidade em que nasci e vivo até hoje, mesmo que meu coração chame por uma cidadezinha bucólica - e fui parar em seu centro. Eu não sei se tenho leitores que não são daqui, então explicarei como é o Centro de Sampa: bem no meio, tem a Praça da Sé (famosa por sua Igreja). A Praça é o Marco Zero da cidade, ou seja, se você andar para qualquer lado, seguirá ou ao Norte, ou ao Sul, ou ao Leste, ou ao Oeste.

Vários bairros e lugares famosos daqui ficam perto da Sé e dá para andarmos a pé de um canto para outro. Foi isso que eu fiz sábado - desci no metrô São Bento, dei uma voltinha pela famosa 25 de março, subi até a Sé, fui a alguns pontos turístico-históricos daqui e desci até o bairro da Liberdade (colônia japonesa daqui).

Foi um dia incrível! No Centro, eu visitei alguns museus e tirei muitas fotos para guardar a lembrança desse dia para sempre. O primeiro foi o Pátio do Colégio: o lugar em que São Paulo foi fundada no século XVI por jesuítas. Lá está a estrutura da primeira igreja construída na cidade, um café, um jardim posterior lindo com estátuas de índios e colonizadores e o osso do fêmur de José de Anchieta (sim, acreditem!).


Indo mais para trás do Pátio do Colégio, tem muitos casarões antigos do período colonial/imperial brasileiro. Lá, eu encontrei o famoso Solar da Marquesa de Santos que guarda um museu com muitas peças de mobiliário do século XVIII. Eu acho essas mansões antigas tão bonitas... É como se elas tivessem se congelado para manter em si mesmas as boas lembranças de uma época que não podemos acessar empiricamente.

A cama da marquesa era a peça mais bela. E o incrível era que o chão de madeira dos pisos superiores não tinham nada por baixo, nenhum concreto! Como eles se sentiam seguros assim? Aí na foto de baixo é a fachada do Solar da Marquesa.


Depois do Solar, visitei o Museu Caixa Cultural que também fica pertinho. Além das exposições que estavam rolando por lá, o próprio espaço em si era digno de ser contemplado, já que a Caixa Cultural fica em um antigo prédio bancário cujos batentes das escadas tinham moedas de réis gravadas.

Daí, segui para o meu objetivo principal: a Liberdade! Calma, haha, não a liberdade em si, mas o bairro da Liberdade, o reduto nipônico de São Paulo. Todo sábado, o bairro fica tomado por uma feirinha de bibelôs e comida tradicional e, especialmente nesse dia, ela estava lotada! Primeiro, a gente almoçou e consegui experimentar duas coisas diferentes: gengibre em conserva e sopa de missô.


Depois, eu fui às compras! Prometo que farei um capítulo especial com todas as coisinhas que comprei tanto na Liberdade quanto na 25 de março, porque elas merecem ser registradas em algum lugar para eu sempre me lembrar delas.

Como eu disse, o bairro estava muito, muito, muito cheio. Infelizmente, não consegui (e nem me lembrei por causa de tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo) gravar vídeos para a seção Souris em Vídeo que estreei recentemente... Também por conta dessa grande quantidade de pessoas, eu não tirei fotos da sorveteria que estava ansiosa por conhecer (a SnowFall), porém registrei o sorvete coreano que eu comprei lá.

Sinceramente, sorvete coreano não está na lista das comidas mais gostosas que já experimentei... A textura diferentona foi o que mais me pegou, porque ele não é cremoso como o sorvete que conhecemos, mas é como uma raspadinha de leite Ninho com leite condensado, só que sem o docinho característico das raspadinhas de papel crepom que a gente adora tomar na praia.


Eu estou segurando dois sorvetes aí, mas o segundo é da minha mãe que, aliás, foi a minha fotógrafa oficial nesse dia! O copinho é muito fofo, não é? O sabor que a gente escolheu foi de chocolate que veio com chocolate picado, M&M's, calda de chocolate, chantilly e um palitinho de waffer de chocolate. Vocês já comeram chocolate congelado? Eu não sei o que acontece, mas a textura fica como uma pedrinha e o sabor vai todo embora... Como será que isso acontece?

Esse foi o registro de um dia muito especial do início das minhas férias da faculdade. Com certeza, darei um gás extra ao blog com muitas postagens e conteúdos bem diferentes dos costumeiros, mas sem deixar de escrever meus contos habituais.

Au revoir!
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Esse é um vídeo bobo que fiz recentemente. Eu gosto bastante de assistir aos vídeos-diários que a Melina Souza faz para seu canal Tea with Mel e, depois de ver tantos exemplos, tentei fazer algo parecido. Não ficou muito bom porque é o meu primeiro vídeo, mas espero que gostem.

Deem olá ao pássaro Ouro, um amiguinho que guarda as minhas coisas mais preciosas: os livros. Ele fica na minha estante esperando por outra visita minha em busca de uma nova aventura encadernada. Na verdade, ele é um pássaro do Natal. Mas, por que não deixa-lo lá pelo ano inteiro?


Enquanto preparava esse vídeo, tive que escolher uma trilha sonora para compô-lo e, entre tantas opções, decidi colocar essa. Esse som me lembra muito os filmes antigos (dos anos 1920, 1930) e me encantei logo de cara. 

Agora que consegui produzir meu primeiro vídeo, muitos mais virão com melhor qualidade, com toda certeza! Obrigada por assistir, mes amis. 

Au revoir.
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A beautiful vintage illustration of a group of fairies.  Public domain print

Violeta nasceu da primeira risada de Sophia. O bebê era gorduchinho, sua cabeça ruiva chacoalhava os cachinhos de quando em quando para o contentamento de seus pais. Sophia era a primeira filha de um casal que se amava muito desde o primeiro instante em que se viram - e boatos depois confirmaram que os dois se amaram da mesma maneira até sua despedida final. Então, a bebê de bochechas rosadas era muito amada também.

O quartinho que a recebeu três dias depois dela nascer era um encanto para os visitantes. Seus pais não montaram-no só por ela ser uma garota: as paredes foram pintadas de um amarelo clarinho, as cortinas de renda branca filtravam a luz de fora deixando sombras largas no chão, várias estantes cobriam as paredes, recheadas de pelúcias e livros (A. A. Milne, Dr. Seuss, Beatrix Potter, Maurice Sendak)... Uma poltrona confortável para sua mãe sentar enquanto amamenta sua pequena. Uma das paredes era um mural feito por seu pai - ilustrador famoso de livros infantis.

Mas, o que importa agora é a risada de Sophia. Foi em um dia de chuva. O dia mais chuvoso daquele ano, quando raios cortavam o céu escuro a cada cinco minutos e trovões deixavam todos os moradores daquela pequena cidade apavorados. Os pais de Sophia decidiram leva-la para o quarto principal da casa para dormir com eles e, assim, poderiam ficar mais tranquilos. O pai da bebê foi até a cozinha buscar o balde de pipocas que havia feito para assistir a um filme com a mãe. Na volta um raio invadiu seu quarto e ele deu um pulo assustado: "JesusdocéuqueraioéesseMariaSenhor!"

Sophia, que estava prestando atenção em tudo, viu o pai dar aquele salto de canguru e ouviu sua mãe rir solto. Decidiu que deveria fazer parte daquele momento também, afinal, agora era da família. Sorriu e deu uma pequena risadinha. Seus pais ouviram aquilo e se deliciaram com o momento - a partir desse dia, todas as risadas de Sophia foram registradas pelos dois.

Quando a bebê sorriu, o vento que carregou aquele som começou a se transformar em uma fadinha. Como todos sabem, a fadinha foi guiada para o lar de todas as criaturas mágicas da Terra - a Terra do Nunca. E como todos também sabem, essa ilha era tão distante de tudo, que no caminho, Violeta (a fadinha) foi se formando como um ser. Primeiro, seu cabelo era tão preto quanto o de sua criadora era ruivo. Nele, flores pequeninas se enrolavam como se viessem do couro cabeludo da fada. Seu rosto era esperto, um nariz arrebitado e um sorriso otimista e bondoso. Seus olhos eram tão castanhos que as íris eram invisíveis para quem não as olhasse de bem pertinho.

A fadinha tinha um tamanho comum para as de sua espécie - sete centímetros. Seus pés ficaram nus para toda vida, ela não se adaptaria aos sapatos de folhas verdes que as fadas-sapateiras faziam para os habitantes do Nunca. Mas, usava um vestido lilás de mangas curtas e drapeados que era a sensação entre todas as novas fadas que chegavam ao Lar.

Violeta chegou na Terra do Nunca suavemente, elegantemente e a Rainha Clair a consagrou como a fada mais educada que chegara ali em alguns bons anos. Todos os grupos de trabalho a queriam em seu time, mas Violeta demonstrou ser uma fada-da-água. Seu trabalho agora seria cuidar dos rios, lagos, cachoeiras e nuvens de chuva. Seu desejo era mergulhar no mar que cercava a ilha, mas isso era terminantemente proibido - as fadas não podiam molhar suas asas, porque elas demoravam muito para secar e as fadas-da-água precisavam delas a todo instante.

Porém, Violeta não era a única que tinha o desejo de ver o fundo do mar e, quem sabe, tornar-se amiga das sereias que lá moravam. Havia uma fadinha avoada que também desejava isso - Reina. Reina tentava de tudo para desenvolver um método que deixasse suas asas impermeáveis: clara de ovo, folhas secas, barro, saquinhos plásticos que uma de suas melhores amigas, Sininho, havia encontrado entre o lixo dos Tontos. Violeta se encantou pela coragem e determinação de Reina e as duas tornaram-se amigas inseparáveis, ambas em busca do sonho de nadar.

Por intermédio de Reina, Violeta conheceu Sininho e todas as outras do grupo das fadas mais aventureiras de toda Terra do Nunca. Aquela amizade se fortalecia a medida em que uma ajudava a outra em suas peripécias. Violeta era graciosa - educada, gentil, otimista e corajosa. Estava sempre pronta para ajudar a todos que lhe pediam, fadas e homens-pardais, em coisas que entendia e em coisas que não fazia ideia de como eram feitas, mas que se esforçava por tentar.
Todos em Nunca gostavam dela, principalmente suas amigas que a apelidaram de raio de sol do oceano. Então, em seu segundo aniversário como fada em Nunca, eles decidiram ajuda-la a mergulhar no oceano junto com Reina. As fadas-costureiras procuraram pelo tecido da roupa de mergulho dos Tontos para fazer versões pequenas delas para Violeta. Sininho guiou um grupo de fadas-marceneiras para fora de Nunca para coletar o tecido e ajudar as fadas-costureiras. Acharam logo, na primeira praia que encontraram. As costureiras desenvolveram as pequenas roupinhas de mergulho. As fadas-velozes condensaram oxigênio em tubos de metal feitos pelas marceneiras. As fadas-da-luz e as fadas-da água desenvolveram juntas lanternas para as aventureiras.

As fadas-das flores não quiseram ficar de fora do evento do ano - preparam uma festa de retorno para Violeta e Reina, com a ajuda das fadas-cozinheiras que prepararam um banquete delicioso - frutas, pãezinhos de semente, ponche de alcaçuz com mirtilo. Tudo estava pronto. Reina e Violeta se vestiram, abraçaram-se e deram-se as mãos para aquela nova aventura.

O oceano era muito mais bonito do que as duas haviam imaginado. Os peixes eram como borboletas coloridas. Os cavalos-marinhos eram curiosos e deixaram que aquelas criaturinhas esquisitas montassem neles por alguns minutos. A baleia gigante era boba como os filhotes mamíferos que as fadas-veterinárias ajudavam a crescer. As águas-vivas eram lindas como o primeiro alvorecer do verão. Mas, nada se comparava com as sereias.

Violeta e Reina as avistaram depois de um tempo no fundo do mar. Elas estavam brincando com algumas ostras que se recusavam a mostrar as pérolas que haviam fabricado instantes antes. Uma das sereias conseguiu abrir a ostra menorzinha. Seu sorriso era perfeito, emoldurado por seus cabelos esvoaçantes pela água. As fadinhas decidiram ir conversar com as sereias e, quem sabe, brincar junto com elas. Mas, as sereias eram tímidas com desconhecidos e aquelas criaturinhas pequenas com roupas azuladas eram a coisa mais esquisita que haviam visto em suas vidas! Violeta e Reina explicaram quem eram, mas as sereias não se aproximaram delas por nada. Violeta consolou Reina tentando ver o ponto positivo daquilo tudo - pelo menos, elas duas tinham visto as sereias de bem pertinho e, da próxima vez que voltassem para o oceano, poderiam conversar com elas.

Reina aquiesceu. Depois de mais algumas voltas pelo mar, vendo os temidos tubarões e rindo com as desengonçadas tartarugas, elas voltaram para a superfície. Toda Terra do Nunca as aguardava na orla da praia. Quando Violeta e Reina apareceram de novo, eles bradaram URRA. A roupa impermeável tinha funcionado, o tubo de ar havia durado todo aquele tempo, a lanterna tinha permitido que as fadinhas explorassem por todos os cantos do mar!

Agora era aproveitar o luau que as fadas-das-flores e as fadas-cozinheiras tinham preparado. Violeta, Reina e suas amigas dançaram, riram e brincaram a noite toda. Como aquele dia tinha sido feliz, o melhor da vida da fadinha de vestido lilás. Como era bom ser uma fada, como ela era grata por ter encontrado o caminho da Terra do Nunca. Ela só tinha que agradecer a Sophia e sua família pelo amor que a tinha formado.

Obrigada Sophia por sua risadinha.

(Esse conto foi desenvolvido com base nas descrições do livro "A Terra do Nunca e o Segredo das Fadas" de Gail Carson Levine)
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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

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A ilustração do cabeçalho deste blog pertence à ilustradora Penny Black e foi usada para fins puramente estéticos.
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