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La Petite Souris

Ilustração de Noir e Sorcière feita com muito carinho e amor por mim
"Bonjour, petite sorcière", disse Noir em um ronrono. Seus olhos longilíneos, verdes como duas esmeraldas lapidadas, brilhava na escuridão. Seu pelo macio roçou pela minha perna e me causou um arrepio que já estava acostumada a sentir, mas que nunca me deixaria tranquila por inteiro.

Noir é meu gato de estimação. Eu o ganhei de minha mãe quando ainda era pequenina - tinha três anos - e, desde então, ele se tornou meu melhor amigo. Seu humor é ácido e muitas vezes me faz questionar se ele realmente me considera sua amiga, tanto quanto eu o considero. Ás vezes, suas piadas ferinas me atingem duramente. Contudo, quando olho em seus olhos, eles transbordam de um amor tão intenso que parece ser mais fiel do que o olhar de qualquer cachorro por aí.

Hoje, Noir está especialmente animado. Afinal, é o seu dia favorito do ano: o Dia das Bruxas! Seu pelo está mais brilhante do que nunca. Suas unhas afiadas estão comportadamente guardadas entre suas patas, patas silenciosas e rápidas como um raio. Seu ronronar está mais melodioso e me lembra o jeito de falar de O Gato de Botas da DreamWorks (será que Noir assiste a filmes enquanto estou fora?).

"Petite Sorcière, hoje é o meu dia! Passarei o dia todo fora comemorando. Você não vai se arrumar?". Meus cabelos estão soltos e revoltosos, meu pijama de estrelas roxas está tão amassado quanto meu rosto e tudo o que posso dizer no momento é: "Arhshshaummm".

"Vamos, vamos! Hoje é o seu dia especial também! Eu te ajudarei a ficar a sorcière mais bela de todo o país". Ele passou o rabo felpudo pelo meu nariz, me fazendo espirrar. Eu levanto, porque não tem como discutir com meu gatinho. Noir abre meu armário com as patas dianteiras e começa a derrubar as roupas que ele pretende que eu use no dia 31 de outubro de 2018. Elas são:
  • Uma camiseta com bordados de luas e gatos
  • Uma saia armada preta de couro
  • Meias listradas de azul e prata
  • Meu cachecol da escola
  • Uma tiara de flores roxas
"É isso, cherie. Até mais tarde, feliz dia para nós!". Ele sai pela janela como um fantasma. Eu começo a me vestir... É, até que Noir é um ótimo estilista. Olho-me no espelho e me vejo com um sorriso tolo no rosto. Meu quarto é refletido ao fundo. Como eu fico orgulhosa por ter decorado cada centímetro do meu cantinho (que é apenas o sótão da casa dos meus pais)!

As paredes são de madeira e de tijolos aparentes. Existe uma estante que cobre uma parede inteira, recheada com meus livros da escola e outras obras sobre plantas e animais. Em cima da minha cama, um bordado de libélula, outro de coruja e mais um em que retratei o Noir. Também há uma escrivaninha com cristais, potes e objetos queridos de muito tempo atrás. A foto da minha família inteira, meus amores. Tudo em tons de verde, amarelo, azul e rosa.


"Filha, o café está na mesa! Vem, hoje temos que sair rápido!", minha mãe grita de lá debaixo. Eu saio correndo e quase tropeço nos degraus. Meus pais já estão sentados com sorrisos que denunciam uma novidade. "Temos algo para você. Hoje é seu décimo terceiro Dia das Bruxas! É uma data muito especial para nossa comunidade, você sabe, e por isso eu e sua mãe queremos de dar isso".

Meu pai abre uma caixinha de veludo vermelho que estava em sua mão. Dentro dela, havia uma correntinha com um pingente de texugo!

"Pelas barbas de Merlim, pai! Isso é maravilhoso! Obrigada, obrigada mãe". Dei um abraço apertado nos dois. "Agora, café e depois: FEIRA DO DIA 31!", disse minha mãe animadíssima. Com o grito, um Gnomo que estava em nosso jardim pulou assustado e eu o vi pela janela com sua cabeça grandiosa batendo na floreira.

Comemos e pegamos nossas coisas para comemorar o Nosso Dia. Todos os meus amigos estavam no evento, cores de cachecóis amarelos e pretos, verdes e pratas, vermelhos e dourados, azuis e pratas farfalhando no meio da multidão. Capas pretas e varinhas no ar... Fogos de artifício foram gerados pela magia de centenas de bruxos e bruxas (filhos de pais bruxos ou não), causando um espetáculo maravilhoso no ar azul brasileiro.

Crianças correndo com brinquedos mágicos e comidas que só são apetitosos para nós mesmos. Comidas aparecendo no ar, feitas por Elfos Domésticos dedicados. Mesmo os adultos estavam sorrindo como crianças, bobos por ser um dia de comemoração.

Que dia lindo! Obrigada por hoje, 31 de outubro!

Olha! Um rabinho preto passou por minhas pernas... Sim, foi o Noir! Ele olha para trás e pisca para mim com seus olhos esmeralda. "Feliz Dia das Bruxas, mon petite sorcière!"

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E passa-se mais um mês. Vocês também estão tendo a sensação de que 2018 teve uma duração curtíssima? Foram tantos eventos, tantas emoções, tantas situações boas e ruins... Esse ano foi um turbilhão na vida de muitas pessoas, inclusive na minha. Foi há pouco tempo que fiz o 6 on 6 de setembro, especialmente amarelo, e agora não pude pensar em outra coisa para o mês de outubro que não fosse chamar a atenção para o Outubro Rosa.

O câncer de mama é uma doença que atinge muitas mulheres, mas o que precisa ser sabido é que se identificado em seu estágio inicial, a chance de cura é muito muito grande! Os tratamentos mais modernos também estão sendo melhorados dia após dia (inclusive, os vencedores do Prêmio Nobel de 2018 estão lá pela descoberta de novos remédios para essa doença) e os mecanismos de identificação estão bem mais acessíveis, ou seja, não existe desculpa para você, mulher, não realizar o autoexame e evitar que coisas ruins aconteçam pela espera desnecessária.

Feito esse alerta, o 6 on 6 desse mês é todo rosa! Enquanto preparava o capítulo, percebi que eu tenho muito menos coisas rosas do que imaginava possuir. Às vezes, tinha a sensação de que tudo no meu guarda-roupa possuía algum tom dessa cor, porém, foi difícil encontrar os objetos certos para cá. Não sei se essa constatação me deixou feliz ou triste... Enfim, espero que gostem das fotos! 







Se você que borboletou pelo meu Jardim é uma mulher, por favor, não esqueça de fazer o autoexame e procurar um médico sempre que algo lhe pareça fora do comum. Novamente, o câncer de mama é uma doença com boas chances de cura total desde que identificado precocemente. Então, não tenha
medo ou vergonha!

Au revoir.
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Olá, Bonjour!

O mês de outubro está me proporcionando muitas descobertas. No capítulo passado, eu falei um pouco sobre a minha conexão com o universo potteriano, reassumindo a Lufa-Lufa como minha Casa em Hogwarts, e como isso se encaixou com o poema da Clarice Lispector e com os vídeos magi-naturebas da Ramona TMJ. Hoje, eu quero falar sobre outra descoberta que fiz nesse mês: a banda Faun!

A banda foi criada no ano em que nasci, 1998, por músicos alemães que queriam fazer músicas misturando instrumentos clássicos como a flauta, gaita de foles e viela de roda e equipamentos contemporâneos que permite que as músicas sejam mais atuais. Além disso, o grupo mistura também línguas diferentes (inglês, alemão, latim, grego, finlandês) e compõem um som que eles chamam de medieval folk.

Eu a descobri por acaso no YouTube e fiquei muito feliz por essa sorte! Na verdade, estava ouvindo uma música instrumental celta medieval que gosto muito (toda vez que a ouço, começo a dançar, me imaginando em uma festa antiga com troca de pares), e uma música da Faun apareceu. Eu adorei logo nos primeiros acordes :)

Bem, chega de falar! Eu separei algumas músicas deles para vocês, mas também coloquei a música instrumental de que falei acima e algumas outras. Espero que gostem!

Ps: o blog está com uma vibe de pré-Halloween, não? Juro que não foi proposital!

  • Música Instrumental que me faz dançar de olhos fechados, sonhando, por nove minutos

  • Federkleid - Faun

  • Sonnenrengein - Faun

  • Feuen - Faun


  • Scarborough Fair - Aurora

  • The Misty Mountais Cold - The Hobbit

É isso, mes amis! Qual música vocês gostaram mais? Apesar de adorar ter conhecido a banda Faun, minha música preferida ainda é a primeira. Não lembra uma festa de fadas?

Que a Magia esteja conosco nesse mês de Outubro, primaveril e bruxístico. Au revoir.
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Ontem, eu tive uma vontade enorme de assistir de novo a um de meus filmes favoritos dos últimos anos - Animais Fantásticos e Onde Habitam, continuação/spin-off do universo de Harry Potter. Essa vontade veio pela proximidade do lançamento de Animais Fantásticos e os Crimes de Grindewald, que, no Brasil, será exibido pela primeira vez no dia 15 de novembro.

Eu comecei a procurar pelas curiosidades que os fãs mais fervorosos do que eu encontraram no trailer oficial, acabei assistindo a um vídeo de 30 minutos no YouTube e pensei: "hmm, agora eu preciso rever Animais Fantásticos 1 para amarrar tudo o que aprendi agora"... E, no outro dia, coloquei o filme no meu DVD (alô, Netflix! Compra os direitos de Harry Potter, vai!).
Mas, por que estou falando tudo isso?

Porque com essa vontade de reassistir ao filme, eu redescobri o quanto me encaixo nas premissas de uma bruxa pertencente a Lufa-Lufa. Depois de anos de juventude renegando a minha própria essência lufana, e desejando pertencer a Sonserina, a graça e coragem de Newt Scamander fez com que meu coração desse um clique positivo para aceitar a escolha sábia do Chapéu Seletor.

E com o fato de lembrar de ser da Lufa-Lufa, muitas outras coisas começaram a fazer mais sentido para mim nessa semana. Eu também descobri um canal no YouTube, ligado ao universo da Turma da Mônica, da bruxinha Ramona. Ela traz vídeos inspiradores sobre a Natureza, a Magia vinda desse ambiente, DIY de coisas fofíssimas, Signos e muita Paz e Amor unidos.

E a Ramona também me reconectou com minha essência mais verdadeira! Um dos vídeos que ela fez é sobre um Concurso Literário do bairro do Limoeiro, em que ela declama alguns poemas lindos sobre Natureza, Empatia e Amor. Um desses poemas me tocou mais: "Das Vantagens de Ser Bobo", da Clarice Lispector. Nele, o Eu Lírico fala sobre o porquê devemos nos orgulhar de sermos bobos, elencando aspectos positivos das pessoas que são taxadas assim pelo mundo que as cerca. 

E aí é que tudo se encaixa melhor. Porque eu sou a boba que Clarice define nesse poema. Assim como, imagino, todos os meus amigos de Casa lufanos pelo mundo. Somos todos empáticos demais, bons demais, sensíveis demais, corajosos sem espetáculo, amigos demais, amorosos sem limites. E, em um mundo duro, somos os "bobos" sonhadores de Lispector. Abaixo, eu coloco o poema que me inspirou a fazer esse capítulo de número 90 do meu Jardim/blog/La Petite Souris...
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Das Vantagens de Ser Bobo

"O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: “Estou fazendo. Estou pensando.”
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranquilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.
Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: “Até tu, Brutus?”
Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.

Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo."

– Clarice Lispector, do livro “A descoberta do mundo”. [crônicas]. Rio de Janeiro: Rocco, 1984.
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Bonjour.

Hoje, eu quero compartilhar com vocês todos os objetos que ficam sobre minha estante de livros e que a deixa ainda mais querida. Eu gosto de bibelôs desde que era uma meninota e, acredito que esse gosto se expandiu com o tempo... Não é gracioso quando simples objetos traduzem tão perfeitamente a sua personalidade?

Acho que isso acontece comigo de verdade. Sabe, um dos presentes que mais gosto de receber são bibelôs, ainda mais quando eles estão carregados de significados positivos e de histórias. Todos esses que coloquei no vídeo são assim!


Um passarinho Ouro que me lembra liberdade. Um pote de pétalas. Uma xícara recheada de lavandas que me trazem a esperança de visitar o interior da Inglaterra. Uma Chapeuzinho Vermelho de crochê que me reconecta com a infância. Um bonequinho do Darwin de O Incrível Mundo de Gumball, meu personagem favorito da série. Uma cabine telefônica de Londres. Um formando que ganhei quando me formei na escola. Pinhas da universidade. Uma placa com meu nome gravado pelo meu pai.

São tantos, são todos. E todos especialíssimos.

Vocês também possuem objetos como esses?

Au revoir!

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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

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