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La Petite Souris


Bonjour, ça va?

Em meus quase vinte anos de vida, uma das coisas que faço desde a infância e que ainda possui a capacidade de me deixar contente por fazê-la é comprar o material escolar do ano que se inicia. Essa é uma atividade que realizo com minha mãe sempre, porque, como nós vamos ao centro da cidade para achar os melhores preços, meu pai não tem muita paciência para andar tanto assim.

Quando eu era pequena, minha mãe me ajudava a escolher o "tema do ano" que se resumia em escolher uma mochila, um estojo e os cadernos, porque o resto do material escolar era mais comum e, algumas vezes, eu reutilizava coisas como lápis de cor, tesoura, cola, etc. Entre tantos temas, alguns ficaram mais gravados em minha memória, talvez porque foram mais difíceis de achar ou porque eu realmente fiquei vaidosa por ter algo tão bonito (haha).

Entre eles, lembro-me da minha mochila da Mônica que combinava com a lancheira e era de um tom de rosa forte; de um estojo pink que era de plástico e eu fingia ser um laptop na época; do meu lindo caderno da Alice no País das Maravilhas que tinha adesivos holográficos e as páginas tinham desenhado o Coelho; do meu caderno da Turma da Mônica que foi o primeiro com páginas cinzas que eu tive; do ano em que combinei todo meu material com o tema High School Musical 3 e, confesso, na metade do ano fiquei um pouquinho envergonhada por isso; do ano em que me achava "adolescente quase adulta" e comprei um fichário da Capricho (que logo estragou) e uma bolsa de alça vermelha da Betty Boop; de como fiquei brava por ter uma mochila sem um personagem conhecido, mas depois achei-a lindinha.

Mas, entre todos os anos que tive a oportunidade de comprar material escolar, aquele que mais me marcou foi quando eu queria uma mochila de rodinha das Princesas da Disney e, depois de muito andar, encontrei a mala mais bonita e querida que já tive: uma linda mochila azul claro e rosa pastel da Branca de Neve que vinha com uma lancheira igual. Ah, que alegria que ela me deu! Olhando para trás, se tivéssemos uma casa maior, eu não faria objeções em guardar de recordação essa bolsa e mostra-la a minha família quando ficasse velhinha, hihi...

Esse ano, novamente eu fui comprar meu material agora para o segundo ano da faculdade. Puxa, nem acredito que passou um ano desde quando eu era caloura e agora sou uma veterana, inacreditável! Enfim, esse ano eu queria cadernos menores e minha primeira ideia foi passar na Daiso para ver se encontrava aqueles modelos fofos que mais parecem diários. Mas, qual foi minha decepção ao ver que estava atrasada e não havia mais nenhum daqueles modelos nas lojas! Eu tive que mudar minha estratégia e, então, fui ao centro da cidade para comprar os cadernos comuns com a ideia fixa em ter um modelo da turma do Pooh.


Mas, chegando lá e vendo todos os modelos disponíveis, não pude resistir! Precisava de três cadernos do tamanho reduzido, pelo menos, porém sai de lá com os quatro da foto... Sim, fui consumista e isso é péssimo, mas os modelos eram tão fofos!

O que dá para ver melhor é o que mais queria, o modelo do Pooh. Existiam tantos e escolhi esse, porque era o único que tinha o Leitão na capa, o meu personagem favorito da turma do Bosque dos Cem Acres. Olhando ao redor do estande em que estava os modelos do Pooh, vi esses mais abaixo da Disney Classics e me apaixonei pelos modelos do Tico e Teco, porque estou adorando coisinhas amarelas, e do Dumbo, porque a frase estampada era muito bonita.

Contudo, existe mais um caderninho na foto, não é? Sim, existe sim! Esse foi minha mãe que gostou e deixou-me comprar como reserva: um modelo azul todo trabalhado do Snoopy! Eu adoro os desenhos do Charlie Brown e cia. desde pequena e tudo o que tem o Snoopy me chama a atenção, como esse caderno. Fiquei feliz por tê-lo adquirido também, hehe.

Detalhes do caderno do Pooh (Tilibra)
Bem, acho que é isso. Se os meus próximos cadernos forem tão especiais como esses, talvez eu os mostre por aqui também... E vocês? Possuem o costume de comprar material escolar? Essa atividade os alegra tanto quanto a mim?

Adoraria ver vocês nos comentários, mes amis.

Au revoir!
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Bonjour! Eu estou tão contente que essa felicidade não cabe em mim! "E quais são os motivos de tamanha alegria?", você deve estar se perguntando agora. Bem, eu explico: após anos de má sorte, eu finalmente ganhei um sorteio! E não é um sorteio qualquer, mas sim, o rico sorteio de terceiro aniversário do blog da querida Mel, o Twee <3

Quando eu recebi o e-mail dela avisando que eu havia ganhado o sorteio e me pedindo meu endereço, eu comecei a dar gritinhos de felicidade e a dançar (juro, haha). Como eu disse acima, eu nunca havia ganhado nem rifa de festa junina em toda minha vida e ganhar algo tão especial e que eu sabia ter sido feito com tanto carinho e dedicação, deixou-me alegre e ansiosa. Além da cartinha da Mel, o sorteio de aniversário também contava com um colar de borboleta azul feito pela miss Fernanda, criadora da marca Universo Violeta, que combina magia com sustentabilidade e aquece nossos corações com a delicadeza das peças de bijuteria que fabrica.


Como a Fernanda e a Mel moram em cidades diferentes (e em estados diferentes também!), elas enviaram seus presentes separadamente. O primeiro que chegou em minha casa foi o colar de borboleta azul e, mes amis, quão alvoroçada fiquei quando o interfone tocou e o sr. porteiro disse para mim que minha "encomenda chegou, dona Bruna". Desci correndo e peguei a caixa que guardava algo tão querido.

Devo dizer, agora, que não só o colar da miss Fernanda me encantou, mas também todo seu cuidado em preparar uma encomenda especial. Junto veio uma cartinha (que vocês puderam ver), um saquinho para guardar o colar, recomendações de como devo cuidar dele para que dure mais do que a vida de uma borboleta e essas florezinhas vermelhas coladas no papel. Fiquei muito agradecida pelo tempo que ela dedicou a essa encomenda/presente.

Quanto ao colar, sua delicadeza deixou-me encantada. A borboleta azul parece real de tão leve, as asas de um material que poderia ser faérico, pois são translúcidas e filtram a luz com um azul tão intenso que lembrou-me um céu de início de noite. Ao final da carreira de fixação, vem uma pedrinha azul que dá um charme a mais a peça. Com toda certeza, usarei esse colar nas ocasiões mais especiais de meus anos, como meu aniversário (que se aproxima. Faço vinte anos em seis de março) e no Natal, meu tão querido Natal.

Obrigada, miss Fernanda.


Alguns dias depois, chegou a cartinha da Mel. A reação que tive foi igual a que tivera quando recebi o colar de borboleta azul: pulei, gritei e sorri, sorri, sorri. O pacote do correio já veio lindinho e refletindo a alma fofa da Mel: flores e corações pintados no papel pardo, este colado com cola de glitter. Suas palavras, Mel, deixaram-me nas nuvens. Obrigada pelos elogios e pelo carinho, tenha certeza que os retribuirei em breve!

Além da carta, também recebi duas flores de lavanda (nha <3) e vários papéis de carta (nha <3²). Ah, que alegria e gratidão em meu coração por isso! Nunca havia visto flores de lavanda tão de pertinho e tê-las comigo agora é mágico. E os papéis de carta?

Sempre foi meu sonho tê-los e coleciona-los! Os modelos que a Mel me presenteou são antigos e, por esse motivo, mais bonitos e especiais do que se fosse novos. Obrigada por isso, querida.


Não são os papéis mais lindinhos que você já viu?

Por fim, eu só quero reforçar o quanto essas duas cartas e o colar me deixaram alegres! Obrigada pelo carinho, meninas, desejo que isso seja retribuído na vida de vocês duas, junto com muito amor, paz e felicidade.

Vocês são pessoas incríveis. Tenho certeza de que só cresceram e brilharam em tudo o que vocês fizerem!


Au revoir.
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Resultado de imagem para morte nas nuvens
O assento n°9 dava a Hercule Poirot a localização perfeita para observar seus companheiros de voo. À direita, ele podia ver uma bela jovem, visivelmente apaixonada pelo homem ao seu lado. Mais adiante, o assento n°13 era ocupado por uma condessa que mal disfarçava o vício da cocaína. Do outro lado do corredor, no assento n°8, sentava-se um escritor de contos policiais, às voltas com um marimbondo impertinente. O que Poirot ainda não tinha percebido era que atrás dele no assento n°2, estava caído o corpo sem vida de uma mulher. Para os passageiros que vinham de Le Bourget, o breve voo do Prometeu sobre o canal da Mancha prometia ser tudo, menos uma viagem de rotina.

Romance Policial// 252 páginas// Editora L&PM Pocket// Classificação: 4/5


Bonjour, mes amis, ça va?

A resenha de hoje é um pouco diferente daquelas dos livros que geralmente passam pelo La Petite Souris, já que não é a resenha de um livro infanto-juvenil ou de fantasia, mas sim é a resenha de um dos inúmeros livros que a escritora inglesa Agatha Christie escreveram: Morte nas Nuvens.

Não sei se já mencionei em algum capítulo a minha paixão por literatura policial (talvez não), mas o fato é que desde quando eu era adolescente, eu peguei o gosto de ler livros de detetive ou que envolviam algum mistério no enredo. E a Agatha Christie foi uma das grandes responsáveis por eu ter desenvolvido esse carinho por mistérios.

Então, você aí que está lendo e quer me presentear de alguma maneira, pode me dar algum livro da Christie, está bem?

Agora chega de enrolação e vamos ao que eu achei do livro.


Morte nas Nuvens é mais um romance cujo protagonista é o famoso detetive belga Hercule Poirot que, na minha mais humilde opinião, é um personagem muito superior ao clássico Sherlock Holmes quando o assunto é veracidade e soluções de caso mirabolantes. Eu sou fã de Poirot e, por isso, foi bastante interessante me deparar com ele tão envolvido com um caso de assassinato, mas, com as mãos atadas por uma falha pessoal.

O enredo principal do livro, no caso, o assassinato em si, foi bem construído a medida em que ele funcionou bem separado do contexto e também inserido nele. A dinâmica entre dois departamentos de polícia (francesa e inglesa) ficou um pouco confusa, porque tiveram alguns momentos em que não conseguia discernir qual descoberta foi feita por qual dos departamentos. Mas, a mediação e a condução do bigodudo Poirot foi certeira e, no final, ele resolveu o caso usando métodos próprios, ignorando as descobertas policiais. Isso, aliás, é uma constante em livros policiais. Foi engraçado Agatha ter colocado isso em um diálogo de Morte nas Nuvens, porque, certamente, seria o livro em que mais a polícia poderia contribuir no caso, o que não ocorreu, assim como eu disse acima.


O contexto da estória foi bem trabalhado, mas acredito que ele tomou, em alguns momentos, muito a dianteira do livro e isso me deixou um pouco irritada durante a leitura. Claro que tudo o que acontecia era importante, mas não precisava transformar o livro em uma estória romântica água com açúcar cujos personagens envolvidos não tinham carisma algum. Jane era insossa, maldosa e invejosa e seu partner era um dentista bonachão, um tipo simplório que também não conquistou minha atenção.

Também não foram desenvolvidos algumas das tramas paralelas como deveria ter sido. Isso talvez demonstrasse que Christie não conseguia trabalhar bem com muitos personagens, tantos principais quanto coadjuvantes, mas isso não é verdade. Podemos ver como ela é boa em E não Sobrou Nenhum. O livro é que se perdeu mesmo.


Por fim, o crime. Certamente, Agatha Christie foi engenhosa em inserir no início do livro a cena do avião e nos dar o gostinho de tentar solucionar o caso por nós mesmos logo quando começamos a ler. Porém, os motivos reais e o autor do crime, ao final, não foram os melhores que já li da autora. O motivo foi simples e corriqueiro, nada mirabolante que dá o tom especial aos livros de mistério. E o assassino, bem, parece que foi jogado ali como para causar um clímax às estórias paralelas e não que ele fosse o autor macabro e insensível, sabe?

Morte nas Nuvens ganha apenas pela edição linda de capa da L&PM. A vespa e as nuvens são tão bonitos! Não comecei com o pé direito em 2018 para livros policiais. Quem sabe me saio melhor no próximo livro de Christie que está em minha estante, não é?

Au revoir.
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Esse capítulo é um tanto quanto triste. Infelizmente, o Jardim Botânico de São Paulo está passando por momentos difíceis por conta da Febre Amarela. Quem não é daqui, talvez não saiba o quanto esse surto está afetando  o dia a dia dos moradores da maior capital do Brasil, o que é uma afetação gigantesca. Por isso, decidi escrever esse post para homenagear um dos lugares mais bonitos que já visitei em minha cidade, aqueles ambientes que nos trazem uma paz de espírito que enchem nosso coração da mais pura e verdadeira felicidade.


Eu fui ao Jardim Botânico no final do ano passado. A trajetória até o parque foi conturbada, porque eu fui de ônibus e, por causa do Zoológico da cidade, o trânsito e o próprio ônibus estavam apinhados de gente. Cansou um pouco e me deu vontade de beber um gostoso suco de maracujá enquanto ficava em pé no transporte, mas valeu a pena o caminho para chegar nesse destino lindo.


O Jardim Botânico é o ambiente ideal se você estiver procurando por cenários para álbuns de aniversário, modelo ou casamento. Muitas pessoas alugam lá para isso e outras, mais amadoras, usam o Jardim para fotos bonitas de Instagram. 
Lá também é bom para piqueniques, já que tem uma área mais escondida aonde ficam algumas mesas e cadeiras, uma casa de madeira e árvores e mais árvores, flores e mais flores.


Não parece um jardim real? Algo como os jardins dos castelos franceses?


Essas plantinhas não são vitórias-régias, mas alguma prima delas. Perto desse lago, eu pude descansar e comer um pouquinho. O Jardim Botânico também é um bom ambiente para relaxar, conversar ou apenas ler um livro que te conecte ainda mais com a natureza. Nesses dias de agora, eu estou lendo Anne de Green Gables e tenho certeza de que a leitura seria muito melhor se estivesse lá.


Esse era a casinha de madeira de que falei anteriormente. Bem, na verdade, ela era de barro. Mas está valendo.
Por fim, as flores que insistem em estarem no meu caminho. O tipo das flores abaixo é o mesmo, mas as cores são em tons diferentes. Qual cor você gostou mais? Eu prefiro as rosas claro.



Bom, creio que seja isso. Se vocês ficaram com vontade de visitar o Jardim Botânico de São Paulo, tentem esperar mais um pouco, até que o governo consiga controlar mais a situação. Será logo, se Deus quiser. 
Au revoir.
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Bonjour, mes amis, ça va?

O hábito de acompanhar blogs de moda e beleza é um hábito recente para mim. Eu nunca me importei tanto assim com a minha aparência, porque achava mais importante priorizar outras coisas como o estudo e a manutenção do meu espírito. Contudo, de dois anos para cá, eu comecei a rever a minha vida e percebi que não era porque eu me arrumava, ou dedicava um tempo do meu dia para o meu corpo, que eu estava diminuindo minhas oportunidades de saber. Na verdade, beleza e inteligência/espírito não são coisas excludentes, muito pelo contrário.


A beleza do corpo tem que acompanhar o que você tem por dentro. Quando estamos felizes e quando parece estar dando tudo certo em nossas vidas, fica mais fácil que pareçamos radiantes e bonitos para as outras pessoas. Claro que há aquela frase: "ela irradia beleza" para explicar o porquê de pessoas que não estão dentro de padrões estéticos nos parecem mais lindas do que qualquer outra pessoa que se encaixa neles.

Quando estamos bem, a felicidade nos tinge das cores mais bonitas, acentua nossos pontos mais favoráveis e nubla os defeitos visuais que todos os seres humanos possuem. A pessoa que se sente bem consigo mesma, fica bem para se arrumar mais e exteriorizar as coisas boas que ela tem em si, escolhendo os tons que gosta para suas roupas, o estilo, o corte de cabelo e (apenas se quiser) a maquiagem. Foi isso que eu percebi nesses dois anos. E então, passei a procurar pessoas que se vestem como eu gosto e passei a me inspirar nelas para construir o meu estilo próprio.



Tudo ainda está em construção. Percebi que minha paleta de cores favoritas mudou passando de cores pastéis para cores mais vivas e ligadas à natureza. Por exemplo, sempre o azul foi a minha cor favorita por causa do mar e também por conta de Poseidon. Mas, há alguns dias, comecei a gostar bastante do amarelo em minhas roupas e cultivo isso, apesar de sempre me dizerem que fico mais bonita de vermelho.

As roupas também condizem mais com as coisas de que gosto, o que estou transferindo para os acessórios, mais baratos e livres para combinar com tudo. Flores, insetos, bordados, tudo isso se apresenta no meu guarda-roupa de maneira livre. E livre assim pretendo mantê-lo.


Também estou compartilhando em redes sociais mais fotos de mim mesma. Me preparar para elas faz com que eu me preocupe mais com minha aparência e eleva minha autoestima de alguma maneira.

Recomendo que todos façam isso algum dia: peçam para tirar várias fotos de você e depois monte um álbum (no computador mesmo) para você sempre olhe quando estiver se sentindo um pouco mal. Tenha em mente que você é lindo ou linda. Acredite nisso.


Use o sol que existe em você e ilumine o mundo ao seu redor. Mas, lembre-se sempre de realizar a manutenção dele: cuidando do corpo, da mente e do espírito. Os três são a base do ser humano, portanto, os três são importante e necessitam de cuidado e carinho. Do que você gosta mais?Natureza? Música? Animações? Filmes? Livros? Algum artista?

Use essas referências para construir o modo como as pessoas te veem. No meu caso é mais ou menos assim:
  1. Gosto de flores.
  2. Gosto de bordado.
  3. Gosto de coisas do mar.
  4. Gosto de franjas.
  5. Gosto dos anos 1920 aos 1950.
  6. Gosto de lugares novos.
  7. Gosto de sorrisos, por isso, ressalto minhas bochechas sempre.
  8. Gosto de culturas orientais.
  9. Gosto de animações.
  10. Gosto de cores alegres.

E, à partir disso, coloco no meu estilo essas coisinhas que me deixam feliz. Sempre busco por tecidos mais encorpados. Adoro vestidos e saias, mesmo não os usando tanto. Gosto de camisas mais elaboradas ao invés de camisetas.

Assim por diante, construo minha imagem. E você, já construiu a sua? Tem um estilo próprio ou se inspira em alguém?

Dentre minhas inspirações da internet estão: A Robot Heart, A Clothes Horse, Twee, Mari Santarém, Karol, Lilian, Priss, além de algumas referências fictícias como as roupas da novela Tempo de Amar (que passa agora às 18h30 na Globo) e as roupas da Cecília (da novela Carinha de Anjo do SBT).

Quem sabe não faço capítulos especiais com meus outfits favoritos dessas meninas lindas e incrivelmente estilosas?

Acho que é isso. Au revoir.
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Uma das personagens mais originais e universalmente amadas da ficção infanto juvenil agora na coleção Clássicos Zahar.
Carregando uma maleta e um guarda-chuva, Mary Poppins entra em cena voando. Literalmente. Gravada no imaginário das crianças de várias gerações, essa chegada fabulosa da peculiar babá da família Banks abre as portas para muitas outras surpresas e aventuras, como a história da Vaca Dançante, o aniversário no zoológico, um chá da tarde nos ares, delicados remendos no céu noturno... Mary Poppins é durona e misteriosa - e absolutamente irresistível.
Publicado em 1934, o livro foi um sucesso imediato e desde então fascina leitores de todas as idades - sobretudo após a adaptação de Walt Disney para o cinema. Essa edição inclui todas as ilustrações originais de Mary Shepard e conta com tradução, apresentação e notas do escritor Joca Reiners Terron, além de cronologia de vida e obra de P.L. Travers. Como extra, traz ainda uma palestra da autora sobre (não) escrever para crianças.


Infanto-juvenil// 192 páginas// Editora Zahar// Classificação: 5/5

Bonjour, bem vindos a mais uma resenha do La Petite Souris!

Mary Poppins era um livro que estava na minha lista de desejos há muito, muito tempo. Contudo, era bastante difícil encontra-lo no Brasil para vender e, quando finalmente a editora Zahar (uma das minhas favoritas) decidiu publicá-lo em uma edição especial, o preço foi um fator limitante para que eu pudesse adquiri-lo de imediato. Apenas quando fui à Feira do Livro da USP no ano passado, famosa por seus descontos de mais de 50% nos livros, é que pude comprar Mary Poppins e fazer desse livro uma das minhas leiturinhas especiais de férias.


Mas, quais foram as minhas conclusões pós leitura?

A edição da Zahar é uma primazia, não posso dizer o contrário. O cuidado que a editora tem em produzir folhas de guarda com a mesma paleta de cores da capa, além de trazer nelas cenas essenciais da trama, já haviam ganhado meu coração quando li Peter Pan e não foi diferente agora. Além disso, as ilustrações ficaram bem posicionadas em relação ao texto e, pelo que eu me lembre, não houve nenhum erro de digitação ou tradução no livro.


Mas, mais do que a edição fofa da Zahar que me dará orgulho quando os meus filhos lerem esse livro daqui há uns anos, a estória de Mary Poppins me conquistou de uma maneira que faz jus ao fato de Walt Disney ter esperado por anos que P.L. Travers concedesse e "aprovasse" seu filme. Mary Poppins é um retrato delicado, verdadeiro e mágico da educação infantil e do papel da babá na vida de uma criança.

A protagonista que empresta seu nome ao livro é cativante, mas de uma maneira não convencional. Ela não é a mulher perfeita: Mary Poppins é orgulhosa, vaidosa, impaciente e mandona. Ela conduz as crianças com rédeas curtas, não permitindo que elas façam perguntas demais e colocando-as em um ritmo de vida ordenado. Porém, quando ela abre espaço para a magia e a imaginação, algo que lhe é tão natural que Mary não admite que lhe façam perguntas sobre como tudo aquilo acontece, o livro muda e torna-se uma obra prima da literatura infantil.

As cenas do livro (os capítulos não possuem ligação entre si, apenas por terem os mesmos personagens passando por situações diferentes juntos), são verdadeiras enquanto admitirmos a existência da magia e tem o potencial de agradar tanto adultos quanto crianças. O meu capítulo favorito é aquele em que os bebês da família Banks são convidados a "falar". É tão delicado e criativo a forma como P.L. colocou a visão dos bebês em relação ao mundo, mais, como a autora criou o fato de que perdemos a magia ao completarmos um ano, o que explica tudo.


Em resumo, Mary Poppins é um livro para se levar para a vida inteira. Infelizmente, ainda não tive a oportunidade de assistir à adaptação da Disney com a Julie Andrews, mas pelo que li de outras pessoas, a personagem de Mary não tem nada a ver com a do livro. Se for assim, não sei se é algo bom ou ruim... Quando eu assistir, faço um capítulo especial no Souris dando a minha opinião mais concreta.

E você, já leu ou assistiu à Mary Poppins? Se sim, comente o que você achou, por favor.

Muita magia e amor.
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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

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