Um dia no centro de São Paulo

by - julho 11, 2018


Eu sou uma garota que adora explorar novos lugares. Uma grande parte disso é por culpa de meus pais que, desde quando eu era pequenina, colocavam-me em guarda-bebês (sabe aquele canguru de tecido que as mães usam?) ou carrinhos para que pudessem continuar passeando e andando por aí.

Essa vontade de visitar lugares ficou grudada em mim, algo como uma herança genética deles. Sábado (07/07), eu fiz outra de minhas peregrinações por São Paulo - a cidade em que nasci e vivo até hoje, mesmo que meu coração chame por uma cidadezinha bucólica - e fui parar em seu centro. Eu não sei se tenho leitores que não são daqui, então explicarei como é o Centro de Sampa: bem no meio, tem a Praça da Sé (famosa por sua Igreja). A Praça é o Marco Zero da cidade, ou seja, se você andar para qualquer lado, seguirá ou ao Norte, ou ao Sul, ou ao Leste, ou ao Oeste.

Vários bairros e lugares famosos daqui ficam perto da Sé e dá para andarmos a pé de um canto para outro. Foi isso que eu fiz sábado - desci no metrô São Bento, dei uma voltinha pela famosa 25 de março, subi até a Sé, fui a alguns pontos turístico-históricos daqui e desci até o bairro da Liberdade (colônia japonesa daqui).

Foi um dia incrível! No Centro, eu visitei alguns museus e tirei muitas fotos para guardar a lembrança desse dia para sempre. O primeiro foi o Pátio do Colégio: o lugar em que São Paulo foi fundada no século XVI por jesuítas. Lá está a estrutura da primeira igreja construída na cidade, um café, um jardim posterior lindo com estátuas de índios e colonizadores e o osso do fêmur de José de Anchieta (sim, acreditem!).


Indo mais para trás do Pátio do Colégio, tem muitos casarões antigos do período colonial/imperial brasileiro. Lá, eu encontrei o famoso Solar da Marquesa de Santos que guarda um museu com muitas peças de mobiliário do século XVIII. Eu acho essas mansões antigas tão bonitas... É como se elas tivessem se congelado para manter em si mesmas as boas lembranças de uma época que não podemos acessar empiricamente.

A cama da marquesa era a peça mais bela. E o incrível era que o chão de madeira dos pisos superiores não tinham nada por baixo, nenhum concreto! Como eles se sentiam seguros assim? Aí na foto de baixo é a fachada do Solar da Marquesa.


Depois do Solar, visitei o Museu Caixa Cultural que também fica pertinho. Além das exposições que estavam rolando por lá, o próprio espaço em si era digno de ser contemplado, já que a Caixa Cultural fica em um antigo prédio bancário cujos batentes das escadas tinham moedas de réis gravadas.

Daí, segui para o meu objetivo principal: a Liberdade! Calma, haha, não a liberdade em si, mas o bairro da Liberdade, o reduto nipônico de São Paulo. Todo sábado, o bairro fica tomado por uma feirinha de bibelôs e comida tradicional e, especialmente nesse dia, ela estava lotada! Primeiro, a gente almoçou e consegui experimentar duas coisas diferentes: gengibre em conserva e sopa de missô.


Depois, eu fui às compras! Prometo que farei um capítulo especial com todas as coisinhas que comprei tanto na Liberdade quanto na 25 de março, porque elas merecem ser registradas em algum lugar para eu sempre me lembrar delas.

Como eu disse, o bairro estava muito, muito, muito cheio. Infelizmente, não consegui (e nem me lembrei por causa de tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo) gravar vídeos para a seção Souris em Vídeo que estreei recentemente... Também por conta dessa grande quantidade de pessoas, eu não tirei fotos da sorveteria que estava ansiosa por conhecer (a SnowFall), porém registrei o sorvete coreano que eu comprei lá.

Sinceramente, sorvete coreano não está na lista das comidas mais gostosas que já experimentei... A textura diferentona foi o que mais me pegou, porque ele não é cremoso como o sorvete que conhecemos, mas é como uma raspadinha de leite Ninho com leite condensado, só que sem o docinho característico das raspadinhas de papel crepom que a gente adora tomar na praia.


Eu estou segurando dois sorvetes aí, mas o segundo é da minha mãe que, aliás, foi a minha fotógrafa oficial nesse dia! O copinho é muito fofo, não é? O sabor que a gente escolheu foi de chocolate que veio com chocolate picado, M&M's, calda de chocolate, chantilly e um palitinho de waffer de chocolate. Vocês já comeram chocolate congelado? Eu não sei o que acontece, mas a textura fica como uma pedrinha e o sabor vai todo embora... Como será que isso acontece?

Esse foi o registro de um dia muito especial do início das minhas férias da faculdade. Com certeza, darei um gás extra ao blog com muitas postagens e conteúdos bem diferentes dos costumeiros, mas sem deixar de escrever meus contos habituais.

Au revoir!

Você também pode gostar de

4 comentários

  1. Que vontade de fazer um passeio desse. O centro de São Paulo esconde tantas coisas bonitas e interessantes.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, miss Hitomi! Que bom te ver de volta em meu jardim! O centro de São Paulo é um lugar maravilhoso, mas gostaria que a nossa prefeitura fizesse mais para restaurar suas obras de concreto... Quem sabe fazemos um passeio por lá juntas da próxima vez?
      Beijos açucarados.

      Excluir
  2. sou de São Paulo também, e o local desta cidade que mais gosto é o centro. às vezes, depois do serviço, fico andando só por andar por lá. largo do café, ccbb, largo de são francisco, amo o mosteiro de são bento... adorei suas fotos, parece ter sido um passeio muito gostoso. há anos não visito o solar, preciso voltar lá.
    e chocolate gelado: acho horrível! parece aqueles chocolates falsos baratinhos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "Chocolates falsos baratinhos" hahaha, adorei essa frase! Aquele sábado foi maravilhoso, desejo de coração poder refazer esse passeio outra vez... Obrigada por visitar meu jardim secreto, borboletinha. Beijos açucarados.

      Excluir