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La Petite Souris

Bonjour, ça va?

Esse mês eu pude novamente viajar para uma cidadezinha do interior, aproveitando as férias da minha faculdade. O destino, dessa vez, alterou-se um pouquinho em relação às últimas viagens. Ao invés de eu ir para o interior do meu estado, São Paulo, eu fui ao interior de Minas Gerais em uma cidade chamada Areado, conhecida por sua represa e por ser a Terra do Biscoito (de polvilho, hmmm).


Quem acompanha o La Petite Souris talvez tenha percebido que eu adoro cidades pequenas e bucólicas. O meu sonho, aliás, é ter uma casa em uma dessas cidades, aquela que conquiste o meu coração, e morar definitivamente por lá. Mesmo eu tendo nascido na grandiosa capital de São Paulo, sinto que não me encaixo muito bem nas rotinas daqui, pois prefiro algo mais calmo, aconchegante e próximo a natureza. Daí, também me encanta a praia, mas talvez não para morar.
Voltando a minha viagem por Areado...

O hotel em que nós ficamos era bem afastado da cidade de Areado. O que nos permitiu ficar mais tempo nele do que passeando, ao contrário do que aconteceu quando fui a Lindoia que tinha muitas cidades próximas para serem exploradas. Então, eu pude passar bastante tempo fotografando a natureza linda que havia por lá. Essa é a primeira parte dos capítulos que dedicarei no blog a minha viagem de julho por solos mineiros, espero te ver por aqui acompanhando todos os Passinhos da Ratinha por esses posts!


Esses são os bois e vaquinhas que, a bem da verdade, eram os verdadeiros moradores dos campos de Areado. Podíamos andar nas estradas que levavam as fazendas que tinham muitos e muitos bois e vê-los fazendo, bem, o que os bois fazem em seu dia a dia. O mais legal era que, como as cercas eram baixas, eles pulavam e invadiam as estradas para comer, então era bem comum termos que esperar eles saírem de lá para que continuássemos o nosso caminho.

Apesar de ter olhado para a câmera nesse momento, eles eram bem antifotogênicos e apenas esperavam nós nos aproximarmos para olhar bem e virar. Eita como meu pai ficava bravo quando isso acontecia, haha.


A Represa de Furnas, como eu disse acima, é um ponto turístico bastante marcante na cidade de Areado. Nela, os moradores pescam. Há afirmações de que nessas águas existem peixes como o Tucunaré, o Dourado e criadores de Tilápias que fomentam a economia de lá, permitindo diversas lojinhas que vendem esses peixes já limpos para os turistas. Mas, além da pesca, Furnas também permite que viajemos por suas águas de barco, o que nós fizemos em nossa viagem! Toda a situação foi bem engraçada, pois o dono do barco se atrasou para nos levar, então minha família e mais outros hóspedes do nosso hotel fomos caminhando, caminhando, caminhando até pararmos em um ponto com águas mais fundas que supomos ser o lugar em que o barco zarparia. Só que pertinho do lugar havia uma colônia de urubus voando e pousando, o que atraiu a atenção de todos e deixou a espera mais divertida. Ah, e também em Furnas existem capivaras que, infelizmente, não vimos na semana em que ficamos por lá, mas garanto que elas existem.


Por fim, essa é a foto do brejo que existia mais acima do nosso hotel. Juro que aguardava ansiosamente para ver um sapo, mas nenhum apareceu pela manhã em que fomos passear nessa região. Nós estávamos indo em direção ao Pesqueiro do Seu Nelson que daria uma festa junina (ou melhor, julina) à noite para que decorássemos o caminho. Não adiantou muita coisa, pois o pesqueiro era muito mais longe do que esperávamos, mas valeu para conhecermos esse brejo e as vaquinhas da fazenda de milho de lá.

Bem, por enquanto é só. Aguardem pelos próximos capítulos em que comento mais de minha viagem, mostrando as flores que encontrei por lá e as minhas impressões finais.

Beijos açucarados.
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Todos os livros que comprei ou peguei emprestado em minha carreira de leitora voraz foram escolhidos a dedos por mim. Esse é um dos motivos pelos quais todos os livros da minha estante são tão queridos para mim: cada um tem uma história particular e especial.
Mas, nem sempre acertei em minhas escolhas.
Há livros que comprei pensando em uma história, mas no final o enredo se mostrou completamente diferente do que esperava. Esse é o caso de Conde de Monte Cristo de Alexandre Dumas.
Há livros que são aclamados pelos leitores de clássicos, mas que eu não gostei, mesmo relendo-o após alguns anos. Esse é o caso de As Viagens de Gulliver de Jonathan Swift.
Há livros que tem uma capa linda e uma premissa interessante, mas que se mostra um livro clichê e mal explorado. Esse é o caso de A Maldição do Tigre de Coleen Houck.
Infelizmente, esses livros que descansam nas prateleiras da minha querida estante não me agradaram em muitos aspectos. Não significa que eu os colocarei no ostracismo eterno e nunca mais darei uma chance a eles, não! Eu sempre ofereço uma segunda chance aos livros que, no primeiro impacto, me afastaram de seus segredos. E é por isso que estou relendo O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry.
Sim, fiquem chocados, meus bons amis. Desde os meus seis anos, nunca mais reli o clássico maior da literatura infanto-juvenil chamado O Pequeno Príncipe, pois eu reforçava em meu coração a primeira opinião que tive dessa obra basilar.
A minha primeira opinião?
Bem, o texto me era muito árduo. As palavras embolavam em minha visão como pedras pontiagudas que não permitiam que eu alcançasse a mensagem que elas carregavam. Deixava-me triste não entender as metáforas, não captar toda a magia que os outros inseriam no pequeno livro. Por isso, desisti de o ler. Sim, desisti. Devolvi o exemplar que havia pegado na biblioteca no outro dia e rotulei O Pequeno Príncipe como um livro superestimado. Na verdade, eu o subestimei. Retrato-me agora.
Nas primeiras páginas que li, entendi finalmente o peso que Exupéry insere a cada parágrafo de sua obra. Desejo realmente que eu me encante tanto ao chegar as suas páginas finais.
Quando terminar, resenharei aqui no blog.
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Bonjour, ça va?
O mês de julho possui duas datas especiais em meu coração: as férias tão esperadas, que traz consigo descanso e descoberta de novos lugares, e o aniversário do bruxinho inglês mais famoso do mundo, no dia 31 - Harry Potter.
E, para comemorar a segunda data julina, nada melhor do que contar a minha experiência com a saga de J.K Rowling nesse capítulo do La Petite Souris, mais precisamente sobre a minha tortuosa aceitação da escolha do Chapéu Seletor quanto a minha casa de Hogwarts, a Lufa-Lufa. Vamos lá?
Eu conheci Harry Potter por meio dos filmes. Como não nasci em uma época em que poderia acompanhar a série e crescer com os personagens, o meu amor por HP não transborda meu coração como ocorre com Percy Jackson, mas, ainda sim, me enche de animação quando entro novamente no universo da saga.
Assistia aos filmes, inicialmente, pela transmissão (quase semanal :P) deles no SBT. Minha mãe adorava (ainda adora) os filmes e eu cresci com boas doses dele. Mas, a minha fanzice surgiu quando eu assisti ao último filme no dia da estreia no cinema. Nesse momento, percebi o quão divertido eram os filmes e que universo complexo e fascinante que a escritora havia criado. Não tive dúvidas: comprei os livros, mês a mês, e terminei de lê-los em pouco menos de meio ano. Nessa época eu tinha catorze anos, digamos que HP foi o meu rito de passagem do ensino fundamental ao ensino médio, pois ele me acompanhou nos últimos meses do nono ano.
Enquanto lia os livros, J.K Rowling lançou o site Pottermore, alegrando todos os corações potterianos do mundo com a possibilidade de explorar o mundo bruxo e receber conteúdos exclusivos que não estavam nos livros originais. É claro que isso também me atingiu e eu fiquei super animada para saber qual era a minha casa de Hogwarts. Qual foi minha surpresa quando o teste do Chapéu Seletor me levou a Lufa-Lufa!
Ah, mes amis! Eu fiquei transtornada, creio. Eu queria porque queria entrar na Sonserina, afinal, eu sempre gostara de vilões e todo o ambiente ambicioso e maléfico que a casa mostrava nos filmes e nos livros me atraía. Refiz o teste, percebendo todos os macetes para me encaixar na Sonserina. Consegui, é claro. Mas, ao longo do tempo, percebia que a manipulação que eu causei não estava certa...
Eu era lufana. Não poderia me desviar de minhas próprias características que eram tão evidentes a qualquer um que conversasse sobre Harry Potter comigo. Re (re) fiz o teste do Chapéu Seletor novamente e, claro, deu que eu era da Lufa-Lufa. Decidi aceitar o meu destino.
Aí, surgiu Animais Fantásticos e Onde Habitam.

Newt Scamander in the Hufflepuff Common Room (+ the niffler and picket because I like to imagine they all knew each other way back then)
Newt Scamander no salão da Lufa Lufa <3
Antes de apresentar o universo bruxo americano, Animais Fantásticos e Onde Habitam é uma ode ao orgulho lufano! Todos se apaixonaram por Newt Scamander e, consequentemente, descobriram todas as qualidades da casa semi-figurante de Harry Potter e, aqueles que se escondiam por serem lufanos, após assistirem ao filme, decoraram todas as suas redes sociais com amarelo e preto.
Eu também, obviamente. La Petite Souris me permite ser o mais sincera possível comigo mesma em qualquer ponto da minha vida. Confesso que só após Newt Scamander me cativar com a interpretação fofa de Eddie Redmayne é que me orgulhei de ser lufana e busquei por mais informações da minha própria casa.
O orgulho e a fascinação aumentavam mais e mais a medida em que lia sobre a Casa. Tantos Ministros da Magia que eram lufanos e fizeram crescer o meio bruxo positivamente! Tantos bruxos amigos da natureza e dos animais que pertenceram a essa Casa! O ideal de Helga HufflePuff em acolher todos os bruxos que gostariam de estudar em Hogwarts sem fazer distinção me orgulhou ainda mais.
Hoje, tenho plena certeza de que faço parte da família Lufa-Lufa. E me orgulho disso com muito carinho. E você? A qual Casa de Hogwarts pertence?
Beijos açucarados.
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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

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