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La Petite Souris


Bonjour. Acho que esse livro já apareceu em outros capítulos do blog. É que todas as vezes que olho minha estante, meu coração se enche de contentamento por o ter lá, na primeira prateleira e perto do meu vaso de rosas e crisântemos, imponente e cheio de possibilidades literárias. Dá um orgulhinho, sabe, poder ter não só uma coletânea dos livros da Jane Austen. mas a ter em grande estilo. Ai, ai <3

Minha saga pelos romances é complexa. Antigamente, eu era bastante preconceituosa com o gênero e o julgava inferior aos livros de aventura sem nem ao menos dar uma chance a ele. Acho que os únicos livros de romance mais antigos da minha biblioteca particular são os da saga Crepúsculo. 
Na época em que li as desventuras de Bella e Edward, o gênero de romance sobrenatural era muito popular e decidi que leria Crepúsculo para saber qual era o ponto do livro que conquistava tantas pessoas. Confesso (depois de anos) que a série me conquistou. Na verdade, e virei fã e ia a todas as estreias dos filmes no cinema.

Uma história divertida relacionada à série é que eu assisti a Lua Nova duas vezes no cinema. Quando lançou, eu fui assistir como uma boa fã, mas sem saber que a minha escola faria uma excursão ao cinema justamente para assistir a Lua Nova! Eu queria muito ir de novo, por causa mais da companhia das minhas amigas, e meus pais permitiram. O dia da excursão, por si só, foi um barato. O pessoal não parava de gritar na sala de cinema e, depois, os meninos fizeram tanta bagunça pelo shopping que nós fomos expulsos de lá!

Bem, depois de os filmes de Crepúsculo me decepcionarem, nunca mais quis ler romance. Só lia quando o gênero se mesclava a minha habitual aventura ou mesmo aos livros policiais que se tornaram meus queridinhos tempos depois. Foi só por causa de um canal literário do YouTube que comecei a me interessar de novo pelo gênero, principalmente aos romances de época e históricos: o Livros e Fuxicos, da Paola Aleksandra.


O jeito com que ela falava sobre romances, tão empolgada e com olhinhos brilhantes, fez com que eu pensasse: "hm, se ela está contando as histórias de um jeito tão apaixonado, é porque esses livros podem ser bons sim". Decidi aliar minha paixão por História e pela Inglaterra à vontade de dar uma nova chance aos romances, e dei meus primeiros passos pelo gênero pelos romances de época.

Comecei com os primeiros livros da série Os Bridgertons, da Julia Quinn. Sua escrita envolvente e os personagens cativantes que criou foram decisivos para que eu não desistisse dos romances novamente. Eu me apaixonei pela família que ela criou - unida, amorosa e gigante - pois é muito do que desejo para o meu futuro. Os personagens que se agregam a essa família são tão fofos quanto. Infelizmente, não consegui ler a série toda na época, mas agora comprei O Conde Enfeitiçado no sebo e estou muito empolgada para a leitura! Yay!

Após Julia Quinn, decidi voar mais alto pela literatura romântica e atingi a maior escritora do gênero do mundo: Jane Austen. Antes de comprar o livro, aproveitei que o filme de Orgulho e Preconceito estava em cartaz na Netflix há algum tempo e o assisti. Foi amor à primeira vista! Como eu fiquei encantada com a atmosfera, ambiente, relações sociais e moda que o filme nos apresenta! Desejei poder entrar pela tela da minha televisão e passar uma temporada com Elizabeth e sua família no interior da Inglaterra na hora.

Não hesitei em comprar os livros. Depois de Orgulho e Preconceito, me encantei com Razão e Sensibilidade (os dois volumes separados que tenho são desses livros). E, então, passeando por uma feira literária da faculdade, encontrei esse volume especial que a editora Martin Claret fez pela metade do preço original! Comprei-o, evidente.

A edição reúne Emma, A Abadia de Northanger e Mansfield Park. Hoje, estou em um processo de leitura de Emma, personagem que me cativou por sua personalidade forte e por seu jeito de casamenteira da sociedade. Ainda não terminei, mas quando concluir, publicarei aqui o que esse livro me despertou.

Uma espiadinha a mais...



As flores que aparecem nessa sessão de fotos são as mesmas que eu citei acima, as que ficam no vaso ao lado do livro. Conexões, referências...

Você pode adquirir esse volume de Jane Austen por esse link.

E você gosta das obras de Jane Austen? E do gênero de romance?

Adorarei ler seus comentários. Au revoir.
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Hoje é dia de revisitar um de meus pequenos tesouros. Sakura Card Captor é uma série de mangá/anime publicada dos anos 1996 ao 2000. Ela contém doze volumes impressos e setenta episódios, divididos em três temporadas, que conta a estória de Sakura, uma garota que abre sem querer um livro mágico da biblioteca de seu pai. Nele, estavam lacradas as Cartas Clow, que representam as forças da Natureza e os sentimentos humanos e, também, o guardião Kerberus, uma espécie de leão com asas. Com a ajuda dele, Sakura tem que recolher as cartas e proteger a população.

Mas, SCC é bem mais do que isso. A série também acompanha o dia a dia de Sakura com suas amigas, com sua família e com suas paixões, mostrando seu amadurecimento. Também nos mostra uma cultura bastante diferente da nossa, a oriental, que possui regras de convivência bastante específicas, além de uma alimentação bem diferente que dá água na boca (acho que estou com fome...).

Ao lado da Sakura, está o seu irmão. Mas, eu queria chamar atenção para a carinha do Kero-chan na bandeja que a Sakura está segurando. Não é para se apaixonar por ele de tanta fofura?

Eu conheci Sakura Card Captor da mesma forma que a maioria dos brasileiros, ou seja, pelo desenho animado que passava na televisão. Mas, quando eu era pequenina, não ligava muito para ele e, aliás, também a conheci já nos últimos dias de exibição aqui no Brasil.

Foi só anos depois, na minha adolescência, que eu comecei a gostar de cultura pop japonesa de verdade. Nesses anos, descobri que o desenho animado, na verdade, se chama anime e que o meu tipo favorito de mangá/anime era o shoujo. Não pude escapar de Sakura Card Captor, afinal, ele é uma das obras primas do maior grupo de shoujo mangá: a Clamp. Assim, comprei algumas edições do mangá para ler (aquelas fininhas) e me apaixonei pela atmosfera na hora.

Depois, comprei os DVD's com a série de anime inteira e... Já havia me tornado fã. Lembro que meu sonho naquela época era levar bentô (marmita em estilo nipônico) para a escola e fazer um piquenique com minhas amigas, assim como a Sakura fazia às vezes com as dela. Também ficava empolgadíssima para que chegasse agosto e eu pudesse ver as cerejeiras em florescimento no Parque do Carmo, aqui em São Paulo. Eu adorava SCC tanto, mas tanto, que eu cortei meu cabelo em estilo parecido com o da protagonista!





















Nesse capítulo, eu quis trazer para vocês a minha edição especial de SCC. Eu a comprei há alguns meses, em uma lojinha dentro de um shopping na Liberdade. Eu estava procurando pelas edições posteriores ao último número que eu já tinha, mas o mangá especial que os continha estava muito caro. Então, tive que comprar essa aqui que já tem um número que eu tinha (quantas formas do verbo "tem" nessa frase!). Eu fiquei um pouco chateada, mas devo olhar pelo lado positivo: essa edição é muito bem feita. A qualidade compensa o preço, não houve supressão de conteúdo para o encadernamento especial e, além disso, ela está uma gracinha!


"Ai, ai, ai, Yukito!"

Meu personagem favorito de SCC é o Kero-chan. Em uma das temporadas do anime, ao final dos episódios, ele apresentava uma espécie de jornalzinho em que avaliava o que tinha acontecido até então. Eu fiquei tão surpresa, na época, quando eu vi esse extra! Confesso, eu queria que os episódios acabassem logo só para assistir ao Kero-chan fofocando.

Ele é o guardião das Cartas Clow, aquelas que a Sakura tem que colecionar para que o livro voltasse a ser lacrado, pois elas são perigosas para a sociedade. Mas, o Kero-chan é bem mais: ele se torna um dos melhores amigos da protagonista, ao mesmo tempo em que é o seu mentor, mas sem deixar de ser engraçado e fofo ao mesmo tempo. Ah, o Kero-chan é uma pelúcia recheada de amor!


Mas, não só de fofura vive SCC. Eu recomendo bastante se você é fã de aventura e magia. Os embates que a Sakura tem com os espíritos que vivem nas Cartas Clow são megalomaníacos e o traço utilizado para registrá-los não é confuso, mas sim, limpo, o que é muito bom para que possamos entender o conteúdo certinho. Ah, e se você gosta de moda, SCC é um produto para você também! A Tomoyo é uma estilista mirim incrível. Ela produz um outfit diferente para cada batalha da sua melhor amiga, além de ser a responsável por registrar em filmagem todos eles.

Esse é o capítulo em que a Sakura interpreta o príncipe da Bela Adormecida na escola. A fantasia que a Tomoyo fez para ela não lembra o figurino de A Princesa e o Cavaleiro, de Osama Tezuka?

Aliás, SCC é um marco político-social também. O amor que nos é apresentado tem múltiplas formas e, todas, são singelas e tão verdadeiras que nos envolve e nos faz chorar toda vez que algo o abala. Infelizmente, eu não tenho acesso aos últimos mangás de SCC. Porém, eu assisti a todos os episódios do anime e, digo com a maior honestidade, o final amoroso que ele nos oferece é lindo e emocionante. E muito verdadeiro.

Por tudo isso, ou só por ser um clássico da cultura do Japão, assista ou leia Sakura Card Captor. E se ele fez parte de sua infância, como fez da minha, eu sugiro que você o revisite. Minha visão se modificou bastante e percebi que SCC não é só para crianças. A lição que ele nos apresenta a cada fim de episódio, o amor puro, a amizade e a coragem, é uma injeção de ânimo em nossos corações, independentemente de quantos anos você tenha.


E o que você acha de Sakura Card Captor? 

Deixe nos comentários a sua opinião, eu fico tão contente por lê-la!
Au revoir.
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Bonjour, ça va? Eu já falei que amo o Natal?

E uma das coisas que mais me deixam contentes é, todos os anos, pegar a caixa dourada e as sacolinhas de supermercado que ficam em cima do guarda-roupa dos meus pais que contém, respectivamente, a árvore de Natal, os enfeites e os pisca-piscas, e despejá-los no chão da sala para começar a tarefa de decorar nosso apartamento para a chegada do Bom Velhinho. E guardar os enfeites normais também!

É meio que um ritual anual que faço e que espero ansiosamente por. Você decora sua casa para essa época do ano também? Além de fazer isso, costumo assistir às pautas de decoração natalina nos programas vespertinos da televisão brasileira, buscando novas ideias ou, às vezes, só enchendo meu coração de ternura com a beleza dessa época do ano.

Ontem mesmo (ontem, quando escrevi esse texto, hehehe), eu estava assistindo ao Mulheres da TV Gazeta e um moço explicou os macetes de decoração que ele usou na árvore de Natal do estúdio e, também, deu dicas de como fazer enfeites natalinos com objetos triviais como xícaras e taças. Achei isso tão legal que decidi compartilhar com vocês a decoração do meu quarto. É simples, mas cada bibelô tem uma história especial para mim, o que acredito que é o verdadeiro objetivo do Natal: criar momentos de amor anuais.

AH!!! E falando de Mulheres, outro canal muito divertido e super natalino é o Hallmark Channel! Acho que falei um pouquinho dele quando compartilhei meu amor por When Calls the Heart aqui.  O Hallmark é muito, mas muito conhecido por fabricar filmes natalinos quase em série durante todo o mês de dezembro. Acho que eles começam a campanha de Natal lá já em novembro! Alguns filmes podem ser encontrados no YouTube e outros estão disponíveis na Netflix (estava no ano passado), mas quero falar sobre o canal em si agora.

O Hallmark tem um canal no YouTube em que são compartilhadas várias dicas para deixar essa época do ano ainda mais especial: receitas, artesanato, histórias de vida. Infelizmente, ele é inglês, mas acho que as imagens que passam são autoexplicativas (tirando as entrevistas, é claro) e podem ser compreendidas por todos. Dá uma visitinha lá depois daqui, tá? Bom, agora, vamos ao meu quarto de Natal!


Acho que a minha estante de livros comporta quase todos os meus enfeites de Natal! Esse ano, adicionei essa faixa escrita "Feliz Natal" que, por muitos anos, ficava na minha janela. Pode ver, algumas letras estão até desbotadas pelo sol...


Ho ho ho! O Papai Noel dourado fica na porta do meu quarto. Ele parece estar escalando e acho isso tão fofinho (:3)





Essa corujinha é bem natalina dentro da minha cabeça. E ela tem nome: Edwiges!



Esse é um marcador de páginas que minha mãe me deu no ano passado. Ele é de pano, o que dá volume nos livros, mas é tão bonito que não enxergo nenhum desses defeitos.



Só não consegui fotografar o pisca-pisca branco que está na janela do meu quarto, porque o meu celular não conseguia capturar sua luz... Mas, tudo bem! Ele fica para dentro, ou seja, as pessoas na rua não conseguem enxergar sua luz, mas é para ser assim mesmo. O engraçado é que, muitas vezes, meu quarto fica parecendo uma balada, hahaha.

E como está os preparativos pro Natal em sua casa? Comente aqui no post o que você faz na espera pelo dia 25 de dezembro!

Au revoir.
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Já é dezembro! Eu amo esse mês (:3), pois ele traz consigo todo o espírito de Natal: amor, união, paz. alegria, festas, chocotone, comidas especiais, presentes, correria, o verão... São tantos os sentimentos positivos que eu associo ao Natal que meu coração se enche de alegria só de ouvir falar em dezembro!

Por isso, desde o ano passado (quando eu conheci esse costume), eu faço o Calendário do Advento. Para quem não conhece o que ele é, o Advento é um calendário criado pelos alemães no século XIX para contar os dias anteriores ao Natal. A cada dia, coloca-se uma tarefa a ser cumprida, associada ao clima natalino, ou pequenos presentinhos, já para entrar no espírito. Os dias são contados até 24 de dezembro, na véspera do Natal.

Ano passado, eu fiz um Calendário do Advento mais simples. Inspirada no calendário da Mel, eu comprei envelopes de carta, guardanapos de Natal, papéis metalizados dourado e vermelho, fitas com cores próximas às cores tradicionais natalinas e, claro, cola para tudo. Eu gostei bastante do resultado, ainda mais por ser minha primeira experiência (tanto com Adventos, quanto com produtos feito a mão), mas, nesse ano, decidi mudar.

Então, saí procurando por Calendários prontos nas lojas. Só que percebi que esse é um costume bastante pontual aqui no Brasil. Apenas uma loja, entre inúmeras que eu fui em novembro, tinha o Calendário do Advento. Mas, ele era muito caro e estava sujo (:'()

Não gostei nada. Não adiantaria eu comprar algo que já estava quase estragado - a sujeira não sairia com lavagem. Foi aí que decidi (em conjunto com minha mãe e com seu apoio) fazer meu próprio Calendário do Advento, só que agora bem mais elaborado. Em pesquisas da internet, achei um vídeo de uma moça italiana que fez um Calendário lindo - e simples - com feltro. Adorei sua ideia e decidi copiar. Você pode assistir ao vídeo dela, clicando no link.

Confesso que a produção não foi nada parecida com o que ela mostra no vídeo, porque nele, há o poder da edição! Mas, fazer esse artesanato foi tão bom para mim, uma experiência divertida, gratificante e relaxante, que gostaria de fazer mais e mais. Então, por isso ter feito tão bem para a minha alma, quis compartilhar o passo a passo com vocês. Eu tirei algumas fotos para ilustrar o processo também e desejo que ele te estimule a fazer seu próprio calendário (mesmo que já tenha se passado alguns dias de dezembro). Então, vamos lá?


Primeiro passo: Você precisará de feltro, panos, cola para tecido, caneta preta para tecido, velcro e botões. Você também pode fazer os bolsos com feltro, mas, achei o metro dele com um preço bastante salgadinho. Então, decidi comprar retalhos de diferentes estampas (sempre com cores ligadas ao natal mais tradicional), que, além de mais estilosas, eram bem mais baratas! 


Segundo passo: Bom, agora você terá que tirar as medidas dos bolsinhos, que nada mais são do que os espaços correspondentes aos dias pré-Natal. O recomendável é que você faça isso em um papelão, a fim de dar mais estabilidade na hora em que você cortar os retalhos. Eu desenhei no meu caderno de desenho só para mostrar as medidas para vocês. Não esqueça também de fazer esses semicírculos que serão a abertura e o fecho dos bolsinhos.


Terceiro passo: Agora, você terá que cortar o tecido no formato do molde. Uma dica é riscar com lápis (normal ou branco) para você não errar.


Quarto passo: Esse é o formato que seu bolso de tecido terá depois que você o cortar e dobrá-lo nas marcações que foram feitas antes. Agora é só colar. No vídeo, a moça costurou os bolsos, mas era porque eles eram de feltro. Esse é um tecido mais grosso que aguenta bordados e costuras, diferente dos meus retalhos, que eram mais leves. Decidi usar cola de tecido universal, então, para grudá-los.


Quinto passo: Esse foi o resultado com os tecidos! Não ficaram uma graça? Para fechar, eu usei velcro - só cortar quadrados bem pequenos e colar na ponta com a cola universal. Bem simples mesmo!


Sexto passo: Para deixá-los ainda mais bonitos, eu colei esses botões na frente. Como não tinha dourado na loja, acho que o que mais se aproximava era esse amarelinho da foto. Ah, e uma coisa boa: como sobrou vários desses botões, eu acabei os reutilizando para decorar meu notebook! Bom, né?


Sétimo passo: Ignorem a foto! Enquanto estava fazendo o Calendário, achei que daria para recortar os números - de 1 a 24 - em papel Contact e colar nos tecidos. O problema é que os números ficaram finos demais e nem um pouco bonitos. Então, guardei o Contact para utilizá-lo em uma outra ocasião e desenhei no próprio tecido dos bolsos (na parte de baixo do fecho) os números com essa régua aí. Achei que estragaria todo o processo, estava bastante apreensiva, mas deu tudo certo no final! Os números ficaram bastante elegantes.


Oitavo passo: Agora, é só colar os bolsos no feltro! Usei duas medidas e duas cores de feltro para dar essa sensação de painel. Para você ter uma noção de como posicionar os bolsos, é só contar um dedo de espaço vertical e outro de espaço horizontal entre eles. Depois, para dar estrutura no Calendário, passei uma madeira por cima (costurando um bolso para ela entrar) e a prendi com corda.
O resultado foi esse aí de cima! Não ficou lindo?

Bom, pessoal, é isso. Fiquei muito orgulhosa do meu trabalho e grata pelos meus pais terem me ajudado em algumas etapas cuja minha inabilidade com artesanato e noção de espaço eram grandes (:)) Já estou cumprindo as minhas tarefas pré natalinas com afinco! E isso me dá uma empolgação gigante todos os dias. Ah, como eu queria que fosse fim de ano o ano inteiro!

Espero que você tenha gostado e que se anime a fazer um Calendário do Advento personalizado. E se o fizer (ou se já tiver um), deixe nos comentários como ele é!

Au revoir!
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Bonjour, mes amis!

Todos os meses, o Brasil apoia alguma campanha importante para a saúde de sua população. Nesse mês que se finaliza (setembro), a campanha que mais fica em alta é a do Setembro Amarelo - campanha de prevenção ao suicídio. Isso é tão importante, mas tão importante que eu decidi acompanhar o que muitos blogueiros estão fazendo e alertar por meio da plataforma que me dá voz na Internet, o meu querido jardim/blog, sobre a gravidade do aumento de casos de suicídio no mundo inteiro.

Não sei se possuo a autoridade necessária para falar sobre algo tão grave, pois nunca tive pensamentos suicidas. Mas, com base na humilde bagagem que possuo, posso falar com certeza que o suicídio não é a solução! Se você está passando por uma fase difícil, por favor, procure ajuda o mais rápido que você puder. A vida é muito valiosa e todas, absolutamente todas, possuem um valor concreto muito grande! Para ter um suporte profissional, ligue para o número 188 e para mais informações sobre essa campanha, é só clicar aqui.

Para alertar sobre essa campanha, decidi fotografar objetos amarelos que fazem parte do meu dia a dia. São coisas que me fazem feliz também, mesmo que por apenas alguns segundos. Mon ami, pense também nas coisas pequeninas que te fazem sorrir e relembre o quanto sua vida é valiosa para muitos.


Novamente, reitero a importância da campanha do Setembro Amarelo e da prevenção ao suicídio.
Sua vida é muito importante.
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Meu cabelo está comprido pela primeira vez em vários anos.

Eu estou muito, muito contente por isso. Escrevendo assim, parece que eu não gostava de ter meus fios curtinhos, mas isso não é verdade. Eu adorava passar a mão pelo meu cabelo e sentir os fios acabarem rapidamente...

Mas, eu precisava mudar. E, ao contrário da maioria das pessoas que vai ao salão de beleza e corta o cabelo, eu deixei o meu crescer quase que naturalmente.

Eu estou gostando muito e gostando também de pensar em diferentes penteados para ele (quando eu não tenho que acordar cedinho e saio com ele solto mesmo)...

Torcê-lo na frente é a melhor maneira de penteá-lo rápido. Eu estou gostando bastante.

Essa é com certeza a minha inspiração maior do mês de agosto/setembro.

Au revoir.

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Bonjour, mes amis, ça va?

O hábito de acompanhar blogs de moda e beleza é um hábito recente para mim. Eu nunca me importei tanto assim com a minha aparência, porque achava mais importante priorizar outras coisas como o estudo e a manutenção do meu espírito. Contudo, de dois anos para cá, eu comecei a rever a minha vida e percebi que não era porque eu me arrumava, ou dedicava um tempo do meu dia para o meu corpo, que eu estava diminuindo minhas oportunidades de saber. Na verdade, beleza e inteligência/espírito não são coisas excludentes, muito pelo contrário.


A beleza do corpo tem que acompanhar o que você tem por dentro. Quando estamos felizes e quando parece estar dando tudo certo em nossas vidas, fica mais fácil que pareçamos radiantes e bonitos para as outras pessoas. Claro que há aquela frase: "ela irradia beleza" para explicar o porquê de pessoas que não estão dentro de padrões estéticos nos parecem mais lindas do que qualquer outra pessoa que se encaixa neles.

Quando estamos bem, a felicidade nos tinge das cores mais bonitas, acentua nossos pontos mais favoráveis e nubla os defeitos visuais que todos os seres humanos possuem. A pessoa que se sente bem consigo mesma, fica bem para se arrumar mais e exteriorizar as coisas boas que ela tem em si, escolhendo os tons que gosta para suas roupas, o estilo, o corte de cabelo e (apenas se quiser) a maquiagem. Foi isso que eu percebi nesses dois anos. E então, passei a procurar pessoas que se vestem como eu gosto e passei a me inspirar nelas para construir o meu estilo próprio.



Tudo ainda está em construção. Percebi que minha paleta de cores favoritas mudou passando de cores pastéis para cores mais vivas e ligadas à natureza. Por exemplo, sempre o azul foi a minha cor favorita por causa do mar e também por conta de Poseidon. Mas, há alguns dias, comecei a gostar bastante do amarelo em minhas roupas e cultivo isso, apesar de sempre me dizerem que fico mais bonita de vermelho.

As roupas também condizem mais com as coisas de que gosto, o que estou transferindo para os acessórios, mais baratos e livres para combinar com tudo. Flores, insetos, bordados, tudo isso se apresenta no meu guarda-roupa de maneira livre. E livre assim pretendo mantê-lo.


Também estou compartilhando em redes sociais mais fotos de mim mesma. Me preparar para elas faz com que eu me preocupe mais com minha aparência e eleva minha autoestima de alguma maneira.

Recomendo que todos façam isso algum dia: peçam para tirar várias fotos de você e depois monte um álbum (no computador mesmo) para você sempre olhe quando estiver se sentindo um pouco mal. Tenha em mente que você é lindo ou linda. Acredite nisso.


Use o sol que existe em você e ilumine o mundo ao seu redor. Mas, lembre-se sempre de realizar a manutenção dele: cuidando do corpo, da mente e do espírito. Os três são a base do ser humano, portanto, os três são importante e necessitam de cuidado e carinho. Do que você gosta mais?Natureza? Música? Animações? Filmes? Livros? Algum artista?

Use essas referências para construir o modo como as pessoas te veem. No meu caso é mais ou menos assim:
  1. Gosto de flores.
  2. Gosto de bordado.
  3. Gosto de coisas do mar.
  4. Gosto de franjas.
  5. Gosto dos anos 1920 aos 1950.
  6. Gosto de lugares novos.
  7. Gosto de sorrisos, por isso, ressalto minhas bochechas sempre.
  8. Gosto de culturas orientais.
  9. Gosto de animações.
  10. Gosto de cores alegres.

E, à partir disso, coloco no meu estilo essas coisinhas que me deixam feliz. Sempre busco por tecidos mais encorpados. Adoro vestidos e saias, mesmo não os usando tanto. Gosto de camisas mais elaboradas ao invés de camisetas.

Assim por diante, construo minha imagem. E você, já construiu a sua? Tem um estilo próprio ou se inspira em alguém?

Dentre minhas inspirações da internet estão: A Robot Heart, A Clothes Horse, Twee, Mari Santarém, Karol, Lilian, Priss, além de algumas referências fictícias como as roupas da novela Tempo de Amar (que passa agora às 18h30 na Globo) e as roupas da Cecília (da novela Carinha de Anjo do SBT).

Quem sabe não faço capítulos especiais com meus outfits favoritos dessas meninas lindas e incrivelmente estilosas?

Acho que é isso. Au revoir.
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Olá, tudo bom?

O nome Beatrix Potter talvez lhe pareça familiar, não é mesmo?

Pois bem, a senhora Potter é uma das maiores ilustradoras que já existiram. Além de desenhar coisas lindas, ela também escreveu livros, dentre os quais o mais famoso é Peter Rabbit, a história de um coelhinho peralta que adora se aventurar pelas terras do sr. Gregório e é o protagonista de uma série animada da Nickelodeon.
A ilustração acima mostra o senhor Gregório e Peter. Imagem retirada do Bing.

Nesse capítulo, eu irei mostrar um pouco de sua vida, a pessoal e a profissional, em que a senhora Potter mostrou-se ser uma mulher de fibra a frente de seu tempo, a Inglaterra do século XIX.
Nascida em 28 de julho de 1866, Beatrix Potter cresceu em uma família rica dona de uma fazenda de algodão, produto importante para o comércio inglês a época. Recebeu uma educação vitoriana em casa, assim como seu irmão Bertran, seis anos mais novo do que ela.

Beatrix e seu irmão, Bertran, em 1878. Foto retirada do site http://www.peterrabbit.com/

Os irmãos costumavam brincar com vários animaizinhos que habitavam a fazenda de seus pais e os arredores, dentre eles ratos, coelhos, um ouriço e alguns morcegos. Também colecionavam borboletas e outros insetos que estudavam.

Quando tinha nove anos e Bertran foi estudar fora, a menina Beatrix, tímida e sem muitos amigos, teve em seus bichinhos a companhia necessária para alegrar os seus dias. Passou a desenhá-los e, dessa maneira, desenvolveu o seu talento que tanto apreciamos até hoje.

O seu interesse pela ilustração foi também gerado por suas leituras. Fã de contos de fada, fábulas e mitologia clássica, além de ela e sua família apreciarem muito o trabalho de Joel Chandler Harris em Compadre Coelho, a jovem estudou arte e história natural, dando-lhe muito conhecimento teórico.

Foto retirada do site http://www.peterrabbit.com/

A senhora Potter começou a ilustrar histórias clássicas como Cinderela e Chapeuzinho Vermelho, mas, em seus trabalhos, havia muitos dos seus animais de estimação. Na década de 1890, ela e seu irmão passaram a vender cartões ilustrados para datas comemorativas como o Natal a fim de ganharem algum dinheiro. Os registros mais ilustres, entretanto, vem das cartas que Beatrix enviava aos filhos de seus amigos. Nessas cartas, ela desenhava muitos animaizinhos e, entre elas, iniciou-se o seu livro mais famoso, The tale of Peter Rabbit, que já comentei acima.

Foto retirada do Bing
Seus desenhos fizeram muito sucesso. Nesse período de tempo, ela foi contratada para ilustrar contos e poemas de livros de seus conterrâneos e contemporâneos, porém sua relação com as editoras britânicas para publicar o seu próprio livro foram díspares. Assim, reuniu dinheiro e editou por si mesma 250 cópias das aventuras do coelhinho Peter. Em 1902, após a mudança de formato da sua história de conto para poema, de ter encontrado uma editora que se interessasse por sua história (Frederick Warne & co) e de ter auxílio de um colega de família, o livro da senhora Potter decolou e vendeu mais de 20000 cópias.

Foto retirada do site http://www.peterrabbit.com/

Astuta, a senhora Potter patenteou o seu personagem principal e produziu livros de pintura, jogos de tabuleiro, papel de parede, cobertores de bebê e conjuntos de chá com o rosto de Peter em 1903. Publicou mais de 20 livros ilustrados, os quais são apreciados e lidos até hoje em pleno século XXI.
Beatrix demorou para se casar, o que não era bem visto por sua família que desaprovava a mulher se sustentar sozinha apenas pela venda de seus livros. Ficou noiva de seu editor, mas, tragicamente, ele faleceu vítima de leucemia aos 37 anos. Assim, a senhora Potter só se casou aos 47 anos com um procurador, William Heelis, e não teve filhos, algo ruim para uma família burguesa que não poderia ter vários herdeiros para manter suas propriedades.

Ilustração do coelho modelo para a criação de Peter. Foto retirada do site http://www.peterrabbit.com/

Apesar disso, a senhora Potter foi extremamente feliz em seu casamento, que durou trinta anos, e ajudou o seu irmão a educar suas sobrinhas. Faleceu em 1943 vítima do agravamento de pneumonia. A sua história foi contada pelo diretor Chris Nooman em 2006 no filme Miss Potter.

Foto do filme Miss Potter, 2006. Retirada do Bing.

Abaixo, a última fotografia de Beatrix Potter.

Foto retirada do site http://www.peterrabbit.com/

Eu adoro o trabalho da senhora Potter e muito me alegrará quando eu comprar um de seus livros. Eu ainda não os tenho e com toda a certeza fazem parte da minha lista de desejos literária! A seguir, colocarei algumas de suas ilustrações que são as minhas preferidas :) Todas são retiradas do site do Bing.



Vocês gostaram do trabalho da senhora Potter? Pois não deixem de assistir ao filme, comprar os seus livros e também os produtos de sua linha. O site para encontra-los é http://www.peterrabbit.com/
Obrigada por ler até aqui, mon ami.
Beijos açucarados.

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Sobre Mim

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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

Quer se comunicar comigo? bubslovegood@gmail.com

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Disclaimer

A ilustração do cabeçalho deste blog pertence à ilustradora Penny Black e foi usada para fins puramente estéticos.
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Programado por Maria Eduarda Nogueira. Base do tema por ThemeXpose