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La Petite Souris

A poesia que preenche o ansioso espaço do vazio - praça principal, 2019
Grades que ocultam mais de um milhão de histórias - sebo Travessa Cultural, 2020
Tamborilar da chuva, a tradição comercial - Mercado Municipal, 2020
Frações e gramática - escola estadual, 2019
Mil segredos sob uma casa com porão - casa amarela, 2019
O que as florestas escondem? - Fonte dos Amores, 2019
A lente de Wes Andersen - Museu Histórico, 2019
Acrópole - Museu Histórico, 2019
Século XIX - casa de tijolos, 2019
O que as janelas veem? - Palace Hotel, 2019
Esses são algumas das capturas de Poços de Caldas que eu fiz no Ano Novo. Entre os dias finais de 2019, e os iniciais de 2020, pude abrir a minha mente e coração para visualizar as lindas paisagens de uma cidade que cativou meu coração já há algum tempo.

Espero que tenham gostado desse capítulo mais poético imageticamente. Quando as palavras faltam, dou graças pela invenção da máquina fotográfica (ou do fato de ela estar, confortavelmente, embutida em meu celular). 

Au revoir.
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Bonjour, mes amis. Ça va? 

Desde que eu tirei essa foto, já se passaram um pouco mais de dois meses. O tempo escorre por nossas mãos como mercúrio líquido em um termômetro (essa comparação foi muito inusitada, eu sei)! Para mim, parece que o outono foi ontem, o inverno há duas horas e essa viagem, guardada em lugar tão especial do meu coração, parece para mim que foi só há alguns minutos.

Apesar de ter nascido em São Paulo, eu nunca havia visitado Campos do Jordão. Quando os meus pais sugeriram que fôssemos passear por lá em um sábado, eu fiquei muito contente e ansiosa para fazer logo a viagem. No dia em que fomos, estava frio (mas, não geando) e senti que aquele seria o cenário típico para passearmos pela cidade.

Nós fomos de manhã, então a cidade ainda não estava tão cheia quanto esperávamos. Mas, as lojas já estavam abertas e pudemos conferir as delícias e os mimos que se vendem por lá. Se você é chocolotrx como eu, tenho certeza de que o passeio por Campos do Jordão te encantará muito! São tantas as opções de fábricas de chocolate que tem por lá, uma diferente da outra, e todas oferecem amostras para que os visitantes possam experimentar antes de comprar. Confesso que achei o preço deles um pouco salgado, mas temos que considerar que eles são artesanais, então, se você pesquisar bastante, tenho certeza de que encontrará uma opção que caiba em seu bolso.

Campos do Jordão também é a cidade perfeita se você é amante da gastronomia. Em uma das ruas pelas quais nós passamos, tinha mais de dez restaurantes um do lado do outro, vendendo opções deliciosas e quentinhas para combater o frio do inverno. Nós comemos em um hotel, mas fiquei de olho nos cardápios dos restaurantes que tinham naquela rua e fiquei com muita vontade de ter comido por lá também.

A cidade também é famosa por vender roupas e acessórios de inverno e, quando eu fui visitá-la, haviam muitas opções mesmo. Mas, sabe como é, eu sou alguém criada indo para o Brás (maior centro de comércios da capital) e é bem difícil para mim achar que o preço de roupas compensa em outros lugares. Mas, de novo, vale a pena pela experiência de comprar algo por lá, então, já vai preparado para gastar mesmo!

Ah, mas se você quiser apenas visitar a cidade - sem comprar nada - vai, pois Campos do Jordão é extremamente linda! Ela é conhecida como "a Suíça brasileira" e o seu centro possui um clima muito agradável que mistura cidade do interior, aconchego e um toque de luxo. Às vezes, conseguia sentir um cheiro de canela, chocolate e lavanda no ar! Era tão gostosinho.

Nós não nos aventuramos muito pela cidade, pois, como nunca havíamos ido lá, decidimos aproveitar para fazer compras e visitar os pontos turísticos que existem no centro mesmo. Mas, de tudo o que vimos, sugiro que vocês visitem essa avenida dos guarda-chuvas azuis, tirem um tempinho para ouvir os artistas de rua que tocam na praça do centro, visitem o Horto Florestal e caminhem por entre as lindas casas que as pessoas construíram por lá.

E logo na entrada, os visitantes já param os carros em fila para poder fotografar. Foi por lá que eu encontrei as flores rosas que apareceram na foto lá de cima. Em um posto ao lado, fica uma pequena seção turística aonde você pode pegar um mapa da cidade e já ir ticando os lugares que você deseja ir. Mas, na Internet, existem vários sites que dão dicas de passeios por lá. Você pode ver alguns desses roteiros aqui.

Mas, a experiência mais mágica que eu tive quando fui a Campos do Jordão foi poder ver uma plantação de lavandas de pertinho. Elas estavam plantadas em um canteiro no centro da cidade e estavam tão roxinhas quanto possível. Antes, eu tinha tido contato com lavandas só por fotos e por um pouco de flores secas que a fofa da Mel, dona do Twee, tinha me mandado por carta. Poder ver essas flores frescas foi maravilhoso (e elas ainda me renderam fotos lindas que pretendo revelar um dia).

Ficamos na cidade até a noitinha, por volta das 18h, e nesse horário, percebi que os turistas já haviam chegado em maior número. Os restaurantes estavam lotados e muitos deles colocaram mesas para fora e ligaram fios de luz para iluminar os clientes. Parecia que eu estava no meio de um filme de comédia romântica! Foi lindo demais.


Visitar Campos do Jordão foi uma experiência que quero guardar em meu coração pelo resto da vida! Desejo poder voltar lá logo, logo. E você já visitou Campos do Jordão? O que achou de lá? Por favor, deixe nos comentários a sua opinião.

Beijos açucarados.
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Foi durante o mês de dezembro que visitei uma cidade aconchegante de Minas Gerais chamada Poços de Caldas. Durante a semana em que fiquei por lá, gravei muitos pequenos vídeos, pois minha ideia original era compilá-los em um vlog especial de Ano Novo. Mas, depois que voltei de lá, fiquei tão atarefada que fui adiando e adiando a edição daquele material e, então, não aguentei mais esperar. 

Por isso, hoje quero compartilhar com vocês o meu primeiro Ano Novo fora de São Paulo, mesmo que esse capítulo seja simples e bem parecido com todos os outros. Porque eu não aguento mais guardar as lembranças boas dessa viagem apenas em minha memória e, bem, ainda estou tão atarefada quanto no começo do ano, ou seja, o vídeo ainda terá de esperar um pouco para ser concluído... Enquanto isso, compartilho em meu cantinho as fotografias que capturei da natureza linda que havia por lá.

Realizei meu primeiro desejo da Lista de Coisas a Fazer que era ler em uma praça

Como eu disse mais acima, essa viagem para Poços foi a primeira que fiz durante as comemorações de Ano Novo. Durante toda a minha vida, eu passei essa data na casa da minha avó paterna (aonde mora meus tios agora), sempre em São Paulo. Depois de vinte anos, decidimos ir viajar. Poços de Caldas foi o destino escolhido e lá ficamos durante uma semana.

Nós fomos alguns dias antes da Virada, então, deu para aproveitar bastante a cidade. Eu já tinha pesquisado algumas coisas sobre Poços e sabia que era uma cidade do interior, porém, com ares de cidade grande. Mas, quando chegamos lá, minha expectativa não correspondia em nada com a realidade! Poços era bem maior, mais cheia de pessoas e com muito mais prédios do que eu esperava. A avenida principal do centro da cidade é gigante! Com certeza, ela tem muito mais lojas do que várias avenidas de comércio daqui de São Paulo.

Porém, ao mesmo tempo em que Poços fazia eu me sentir quase em casa, ela me transportou para o lugar mágico que todas as vezes busco quando vou para o interior - meu portal que me conecta diretamente com a Natureza. Logo atrás do hotel em que ficamos, havia um parque com várias espécies de plantas e árvores que me deixou muito empolgada para passar o dia. Quando fui visitá-lo, descobri que lá moravam macaquinhos muito espertos, pois sempre apareciam quando surgiam turistas com comidas para eles. Eu mesma fui abordada por vários deles, que pegaram comida da minha mão! Nunca vou esquecer a sensação de suas patinhas segurando forte os meus dedos em busca de equilíbrio...

Nesse parque também tinha uma fonte de água no fim de uma trilha incrível. Na trilha, encontrei essa casinha que me transportou para a Terra Média e quase me fez bater à porta em busca de Bilbo Bolseiro, haha. Mas, além desse parque, Poços de Caldas me reservava várias outras conexões com a natureza.

Também fomos a um lugar que tinha várias cachoeiras e pude sentir os pingos d'água delas em meu rosto. Logo depois, visitamos um lugar que tinha várias pedras gigantes e subi em uma bem alta que me rendeu um ralado no joelho e muitas fotos bem bonitas.

Toc, toc. "É aí que vive o sr. Bilbo Bolseiro?"
Ah, outra coisa que fizemos por lá foi andar de bondinho! Confesso que fiquei bem assustada no começo do passeio, porque fui de frente para o morro que iríamos subir e quanto mais chegávamos perto, mais as árvores batiam na nossa cabine. Parecia que despencaríamos de lá! Mas, no fim, deu tudo certo e, na volta, o passeio foi divertido.

Outra atração bem legal da cidade é a feira de artesanato que tem por lá nos finais de semana. Ela acontece na Praça dos Macacos e reúne barraquinhas de doces caseiros, biscoitos de polvilho e muito artesanato. Por lá comprei um colar de pedra rosa e um par de meias de crochê feitas por uma senhorinha muito fofa. Acho que ela gostou de mim, porque quando fui na barraquinha dela outra vez para comprar meias para minha mãe, ela iniciou um papo longo sobre a vida em Poços e sobre sua casa ser constantemente visitada por macaquinhos. Uma fofa!

No dia do Ano Novo em si, depois de comemorarmos no hotel, fomos dar uma volta na praça que ficava na frente dele. Nunca havia visto tantas pessoas reunidas harmonicamente em um só lugar. Quer dizer, eu moro em São Paulo, mas, por aqui as pessoas tem a bizarra habilidade de ficarem se amontoando violentamente em espaços pequenos. Sério. Pensa assim: se você estiver em uma loja com outras duas pessoas (além dos vendedores), pode ter certeza de que esbarrará nas pessoas a cada minuto que você virar para pegar algum produto. É sério.

A natureza invadindo as casas de Poços de Caldas
O dia 31 e o dia 1º foram muito, muito bons! O hotel em que ficamos fez banquetes deliciosos e, também pela primeira vez em vinte anos, não dormi tão de madrugada. Desejo de coração poder voltar para Poços de Caldas. Ainda deixei por lá muitos livros que poderia ter comprado no sebo que ficava na rua do hotel e isso foi imperdoável.

Au revoir.
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Eu estava com tanta saudade de escrever um capítulo de Sunday Love para o blog. Essa semana que se passou não foi tão relevante quanto semana passada, por isso, decidi usar essa categoria para compartilhá-la.

A minha vida está uma correria (talvez, tudo aquilo que disse anteriormente não seja o que de fato eu estou fazendo agora) e o tempo que posso dedicar ao meu jardim secreto está ficando cada vez mais escasso. Eu tenho que escrever tanto para a faculdade que, quando sento em casa livre dos compromissos, eu quero ler ou assistir a um episódio das minhas séries largadas ou, nas sextas-feiras, assistir a um filme.

Mas, esse capítulo não foi idealizado para saber uma desculpa.

Ele foi pensado para compartilhar alguns registros da viagem que fiz no feriado de 07 de setembro para a cidade de Socorro, em São Paulo. Eu fiquei por cinco dias em um hotel de lá e, de verdade, a energia pacífica e amorosa daquele ambiente fez renovar todos os sentimentos que o meu coração estava cultivando. Depois de um dia apenas, o meu ritmo estava muito mais lento e os meus olhos, mais abertos para captarem a beleza de seus campos.

Na viagem, eu descobri novas flores pela estrada de terra que ía em direção ao hotel. Em um desses passeios, pude colher um ramo de flores lilases que enfeitaram nosso quarto por toda a estadia. A experiência de ter um ramo de flores de verdade comigo foi incrível! Mas, digo que foi menor do que o fato de que elas terem secado com o sol! Sim, ao invés de murcharem, elas simplesmente secaram e, por isso, eu pude trazê-las para a capital e guardar em um pote de vidro (eu guardo pétalas de dente de leão nesse pote também).

Outra experiência memorável de Socorro foi ver a cidade iluminada a noite pelo Mirante do Cristo. Acho que nunca poderei ver a minha cidade assim, porque São Paulo é enorme... Acho que ver Socorro por esse ângulo já valeu como uma realização de um sonho! Quem sabe, um dia não viajo de helicóptero para ter a mesma sensação que tive lá, mas em minha cidade natal?

Agora, vamos às fotos! Ah, não esqueçam de comentar aí embaixo qual foi a melhor viagem da sua vida até agora. Adoraria compartilhar com vocês mais sensações positivas :)


Cantinho escondido do Horto Florestal. Todas as plantinhas de lá eram identificadas por placas com seu nome em duas línguas. Achei algo tão delicado paras as pessoas leigas como eu que decidi registrar.


Dentro de uma lojinha que ficava no Horto, havia uma parede com frases escritas. Achei essa adorável, mesmo não gostando tanto assim de café.


Essa árvore recheada de flores rosas ficava dentro de uma casa na rua do nosso hotel. Ela era muito, muito frondosa e seus galhos saíam para fora da propriedade, iluminando e embelezando a ruazinha de terra.


Muitas ruas da cidade de Socorro eram identificadas por essas placas de azulejo. Eu achei também de uma delicadeza única, porque é muito importante que os brasileiros tenham um conhecimento maior da história do país e essas iniciativas ajudam muito para que as pessoas se interessem em pesquisar um pouco mais de quem é o retratado.


Flores, flores, flores. Acho que os meus olhos sempre se voltarão para algum canteiro em busca das preciosidades que a Mãe Natureza faz brotar do chão.

Au revoir, mes amis.
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Esse capítulo é um tanto quanto triste. Infelizmente, o Jardim Botânico de São Paulo está passando por momentos difíceis por conta da Febre Amarela. Quem não é daqui, talvez não saiba o quanto esse surto está afetando  o dia a dia dos moradores da maior capital do Brasil, o que é uma afetação gigantesca. Por isso, decidi escrever esse post para homenagear um dos lugares mais bonitos que já visitei em minha cidade, aqueles ambientes que nos trazem uma paz de espírito que enchem nosso coração da mais pura e verdadeira felicidade.


Eu fui ao Jardim Botânico no final do ano passado. A trajetória até o parque foi conturbada, porque eu fui de ônibus e, por causa do Zoológico da cidade, o trânsito e o próprio ônibus estavam apinhados de gente. Cansou um pouco e me deu vontade de beber um gostoso suco de maracujá enquanto ficava em pé no transporte, mas valeu a pena o caminho para chegar nesse destino lindo.


O Jardim Botânico é o ambiente ideal se você estiver procurando por cenários para álbuns de aniversário, modelo ou casamento. Muitas pessoas alugam lá para isso e outras, mais amadoras, usam o Jardim para fotos bonitas de Instagram. 
Lá também é bom para piqueniques, já que tem uma área mais escondida aonde ficam algumas mesas e cadeiras, uma casa de madeira e árvores e mais árvores, flores e mais flores.


Não parece um jardim real? Algo como os jardins dos castelos franceses?


Essas plantinhas não são vitórias-régias, mas alguma prima delas. Perto desse lago, eu pude descansar e comer um pouquinho. O Jardim Botânico também é um bom ambiente para relaxar, conversar ou apenas ler um livro que te conecte ainda mais com a natureza. Nesses dias de agora, eu estou lendo Anne de Green Gables e tenho certeza de que a leitura seria muito melhor se estivesse lá.


Esse era a casinha de madeira de que falei anteriormente. Bem, na verdade, ela era de barro. Mas está valendo.
Por fim, as flores que insistem em estarem no meu caminho. O tipo das flores abaixo é o mesmo, mas as cores são em tons diferentes. Qual cor você gostou mais? Eu prefiro as rosas claro.



Bom, creio que seja isso. Se vocês ficaram com vontade de visitar o Jardim Botânico de São Paulo, tentem esperar mais um pouco, até que o governo consiga controlar mais a situação. Será logo, se Deus quiser. 
Au revoir.
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Bonjour, mes amis.

Esse é o segundo e último capítulo sobre a minha viagem de julho para Areado. Para quem não se lembra, essa foi a cidadezinha que visitei junto com minha família durante as férias de meio de ano. Ela fica no estado de Minas Gerais, o meu favorito (não sei o por quê), mesmo eu tendo nascido e vivido toda a minha vida em São Paulo. Foi uma viagem magnífica, em que pude descansar bastante e sentir a natureza em mim.

Aliás, a natureza se fazia tão presente nessa cidade que ela me serviu de gancho para comemorar com vocês a primeira primavera do La Petite Souris! Fico contente pelo blog estar durando bastante tempo e me gerar um retorno tão positivo. Nunca tive isso em nenhum blog que construí anteriormente, obrigada pela atenção e carinho que vocês me dão ao ler meus capítulos e comentá-los. Desejo que por muitas primaveras mais eu encontre vocês aqui! :3

As flores mineiras são diferentes daquelas que encontro por aqui. Elas eram mais selvagens, verdadeiras flores do campo que nasciam em qualquer cantinho e coloriam a estradinha de terra que levava os visitantes ao hotel.


Essa flor tem carinha de modelo de verão, mas estávamos no inverno! Todos os dias eu fotografava uma planta diferente o que me deixou feliz a viagem toda.


Conseguiram enxergar a florzinha amarela no meio? Ela deve ser uma princesa dentre suas irmãs, já que possui uma guarda de folhas tão abundante...


Estava ventando muito e não tive como tirar essa foto sem que a minha mão aparecesse também.


E esse foi o resultado da minha expedição por Areado. Eu havia dito no meu facebook que me senti como a Anne da série Anne with an E em seu primeiro dia de aulas, haha. E foi verdade! Sempre pedia às plantas que me cedessem uma de suas flores antes de colhê-las ou pegava alguma que estava intacta no chão.

O meu chapéu voltou assim para São Paulo. Apenas quando as flores murcharam eu as tirei e limpei o chapéu para o guardar.


Eu adoro essa foto! Tanto sol, tanto vento, tanto sorriso e uma modelo envergonhada.
Bem, essa foi nossa viagem. Vocês conhecem Areado?

Au revoir.
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Bonjour, ça va?

Esse mês eu pude novamente viajar para uma cidadezinha do interior, aproveitando as férias da minha faculdade. O destino, dessa vez, alterou-se um pouquinho em relação às últimas viagens. Ao invés de eu ir para o interior do meu estado, São Paulo, eu fui ao interior de Minas Gerais em uma cidade chamada Areado, conhecida por sua represa e por ser a Terra do Biscoito (de polvilho, hmmm).


Quem acompanha o La Petite Souris talvez tenha percebido que eu adoro cidades pequenas e bucólicas. O meu sonho, aliás, é ter uma casa em uma dessas cidades, aquela que conquiste o meu coração, e morar definitivamente por lá. Mesmo eu tendo nascido na grandiosa capital de São Paulo, sinto que não me encaixo muito bem nas rotinas daqui, pois prefiro algo mais calmo, aconchegante e próximo a natureza. Daí, também me encanta a praia, mas talvez não para morar.
Voltando a minha viagem por Areado...

O hotel em que nós ficamos era bem afastado da cidade de Areado. O que nos permitiu ficar mais tempo nele do que passeando, ao contrário do que aconteceu quando fui a Lindoia que tinha muitas cidades próximas para serem exploradas. Então, eu pude passar bastante tempo fotografando a natureza linda que havia por lá. Essa é a primeira parte dos capítulos que dedicarei no blog a minha viagem de julho por solos mineiros, espero te ver por aqui acompanhando todos os Passinhos da Ratinha por esses posts!


Esses são os bois e vaquinhas que, a bem da verdade, eram os verdadeiros moradores dos campos de Areado. Podíamos andar nas estradas que levavam as fazendas que tinham muitos e muitos bois e vê-los fazendo, bem, o que os bois fazem em seu dia a dia. O mais legal era que, como as cercas eram baixas, eles pulavam e invadiam as estradas para comer, então era bem comum termos que esperar eles saírem de lá para que continuássemos o nosso caminho.

Apesar de ter olhado para a câmera nesse momento, eles eram bem antifotogênicos e apenas esperavam nós nos aproximarmos para olhar bem e virar. Eita como meu pai ficava bravo quando isso acontecia, haha.


A Represa de Furnas, como eu disse acima, é um ponto turístico bastante marcante na cidade de Areado. Nela, os moradores pescam. Há afirmações de que nessas águas existem peixes como o Tucunaré, o Dourado e criadores de Tilápias que fomentam a economia de lá, permitindo diversas lojinhas que vendem esses peixes já limpos para os turistas. Mas, além da pesca, Furnas também permite que viajemos por suas águas de barco, o que nós fizemos em nossa viagem! Toda a situação foi bem engraçada, pois o dono do barco se atrasou para nos levar, então minha família e mais outros hóspedes do nosso hotel fomos caminhando, caminhando, caminhando até pararmos em um ponto com águas mais fundas que supomos ser o lugar em que o barco zarparia. Só que pertinho do lugar havia uma colônia de urubus voando e pousando, o que atraiu a atenção de todos e deixou a espera mais divertida. Ah, e também em Furnas existem capivaras que, infelizmente, não vimos na semana em que ficamos por lá, mas garanto que elas existem.


Por fim, essa é a foto do brejo que existia mais acima do nosso hotel. Juro que aguardava ansiosamente para ver um sapo, mas nenhum apareceu pela manhã em que fomos passear nessa região. Nós estávamos indo em direção ao Pesqueiro do Seu Nelson que daria uma festa junina (ou melhor, julina) à noite para que decorássemos o caminho. Não adiantou muita coisa, pois o pesqueiro era muito mais longe do que esperávamos, mas valeu para conhecermos esse brejo e as vaquinhas da fazenda de milho de lá.

Bem, por enquanto é só. Aguardem pelos próximos capítulos em que comento mais de minha viagem, mostrando as flores que encontrei por lá e as minhas impressões finais.

Beijos açucarados.
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Salud, ça va?

Como o último capítulo foi bem grandinho, pois tive que explicar também o nosso passeio de aniversário, além de colocar as fotos que tirei dos lugares de Serra Negra, decidi fazer um capítulo a parte para as flores lindas que encontrei no interior de São Paulo.

Algumas fotos podem ser encontradas no meu Instagram (@brunadisero), aquelas que não foram compartilhadas aqui com vocês, mes amis, pois a posição da câmera do celular não ficou favorável para deixar o capítulo esteticamente bom.

Se vocês sabem o nome das flores que aqui colocarei, adoraria que me dissessem, porque eu sou a maluca das flores que só sabe fotografá-las e nem pesquisa o nome delas... Que vergonha!


Vocês gostam de flores? Eu as amo!

Beijos açucarados.
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Bonjour <3

Essa é a semana do meu aniversário e estou muito muito muito contente por isso! Estou radiante, essa é a verdade, mes amis!

Nesse ano, o meu aniversário, 6 de março, vai ser em uma segunda-feira e eu adorei, pois será o meu primeiro dia de aula na faculdade (jornalismo na USP) e eu também gosto de segundas, porque acredito que elas representam o início de novas jornadas e aventuras, experiências e conquistas, o início de muita felicidade!

E falando em aventuras, uma que eu tive no ano passado me marcou muito: a minha viagem para a cidade de Avaré no interior de São Paulo. Eu já havia ido para o interior do meu estado quando eu era pequenina, nós íamos sempre para Biritiba Mirim em uma colônia mágica de chalés que possuía a melhor ponte que eu já encontrei na minha vida, porque ela era recheada de plantinhas carnívoras, as quais foram as minhas colegas de bagunça, já que eu não parava de passar o palitinho nelas só para vê-las se fechando. Ok, não é uma coisa muito ecológica, mas eu era apenas uma criança... Né?

Depois dessa época, as minhas viagens se concentraram na praia (Grande e Mongaguá) e eu desenvolvi um amor bem grande por lá. Adoro ficar ressecando dentro do mar, gosto de comidas de praia (apesar de que eu desenvolvi alergia a camarão, o que me deixou arrasada quando descobri na páscoa de 2016) e de passear pela orla da praia colhendo conchinhas e soltando-as depois.

Não ia para o interior há anos! E, quando no ano passado meus pais me disseram que iriamos para Avaré, eu pulei de alegria por essa novidade. Adoro viajar e gosto muito do trajeto no carro, o momento em que eu xereto as estradas do Brasil a fora, haha.

Bem, chegamos e a primeira coisa que me encantou foi a construção da casa em que ficaríamos. Ela era linda por fora e por dentro também com um quarto, uma sala bastante espaçosa e um banheiro grandinho, além de um dossel de plantas na garagem e um banquinho por fora.


Mas, como nós somos bem agitados quando viajamos, não paramos muito nessa casinha e fomos visitar a cidade (que ficava bem longe do hotel). Avaré é uma cidade linda, bastante bucólica, dona de casas grandes e muito bonitas e lojas chiques.

Lá, planta-se bastantes coisas como eucalipto e laranjas, foi o que o moço nos disse quando estávamos a caminho de outra cidadezinha próxima, onde Tonico e Tinoco nasceram e que ficou famosa por sua loja de couro.

Olha eu posando...                                                                 


Fomos em fevereiro, o que significa época de bastante calor aqui no sudeste. Por isso, a maioria de nossas fotos são compostas por mim, vermelha e com regatas e shortinhos, tentando enxergar pelo meu óculos sem anti-reflexo que refletia toda a luz solar do interior.
Aproveitamos bem a piscina do hotel, porque percebemos que, apesar de lindinha, a cidade de Avaré não era muito turística e estava demasiado longe de onde a gente dormia.
Foi maravilhoso! Estava tão quentinho que íamos para a piscina a tarde depois do almoço e só saíamos para tomar banho para a janta.
As comidas de lá eram bem gostosas, porém, o cardápio se resumia aos peixes de todos os tipos das redondezas...
A noite fazia calor também, o que me permitiu usar vestidos (<3) para ir jantar. Eu me sentia bem chique por isso, hehehe.
Em Avaré, havia uma fábrica de doce de leite que era bem conhecida por exportar sua produção pro estado todo e fomos lá comprar alguns docinhos. Hmm, que delícia de passeio que foi aquele!
Também aproveitei para tirar fotos de lá, já que a decoração era lindinha.

E, claro, eu não poderia deixar de registras as lindas plantinhas que encontrava por lá. Aliás, foi nessa viagem que eu desenvolvi firmemente essa paixão e comecei a me dedicar de verdade nas fotos que eu tirava.

Como era campo, o ar estava despoluído e possibilitou a criação de cogumelos e líquens, além de flores coloridas que enchiam a minha vista de gosto. Também havia por lá um lago gigantesco, em que podíamos pilotar barcos e nadar também, porém o mais legal é que estava repleto de peixinhos!
Na colagem, há também uma foto minha com meu cabelo antigo. Estava curto, mas agora está bem bem mais! A foto do gnomo de jardim foi uma das que eu mais gostei, pois me lembra um livro que li na mesma época.
Olha as casinhas de fadas aí gente!


A viagem a Avaré foi maravilhosa e me deixou bastante contente, apesar de triste, pois me deixou com saudades de lá na volta para a casa. Com toda a certeza eu voltaria para lá, já que me encantei com a tranquilidade do hotel e com o ar bem interiorano da cidade.

Vocês já foram para lá? Se sim, adoraria saber o que você achou de Avaré!

Beijos açucarados.

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Sobre Mim

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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

Quer se comunicar comigo? bubslovegood@gmail.com

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Disclaimer

A ilustração do cabeçalho deste blog pertence à ilustradora Penny Black e foi usada para fins puramente estéticos.
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