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Tecnologia do Blogger.

La Petite Souris

fonte: @meduardanog

A Maria é uma menina doce, inteligente e determinada que tenho orgulho de chamar de "filhota". Afinal, sou sua veterana na faculdade e ela me deu o privilégio de poder fazer parte de sua família universitária. Sou muito chique, né? hahaha. Mas, para além do meu óbvio amor de amiga por ela, preciso dizer que ela é uma profissional incrível para além das minhas lentes cor-de-rosa. E me inspira muito com a sua dedicação pelo gerenciamento de mídias sociais, uma área que ela tira de letra.

Junto com sua paixão pelo design, ela criou um Instagram (com um feed organizadinho, ai ai ai) que dá dicas para nós, criadores de conteúdo, para bombar nossas redes sociais e nossos blogs, mas continuando a produzir conteúdos que se identificam conosco e que importam para as outras pessoas. Quer conhecer mais um pouquinho dela e do seu projeto lindo? Vem conferir essa entrevista!

O que te fez criar um IG?

Sempre gostei muito de consumir conteúdo no Instagram, de diversos nichos. E aí já tinham alguns meses que eu estava vendo muita gente lançando projetos legais na rede, principalmente relacionados à comunicação, que é a minha paixão. Então, resolvi juntar as duas coisas em uma experiência meio metalinguística: falar de comunicação digital em uma rede social. 

Como você decidiu o título dele?

Foi uma coisa que surgiu do nada hahah eu sempre falei muito para meus amigos mais próximos sobre como a internet era cheia de conteúdos que não agregavam de verdade aos seguidores. Uma prática que eu acho total furada é a tal do vídeo de recebidos, porque no fundo você não traz nada que realmente informa e ajuda seu público a consumir mais conscientemente, você apenas mostra o que uma empresa te mandou para aumentar o alcance de marca dela. Então, em um insight muito espontâneo, eu resolvi pelo "Conteúdo que importa", que de bônus tem uma sigla bem fácil (CQI). E quando eu falo conteúdo que importa não é tentando classificar os nichos – um conteúdo sobre maquiagem não importa menos que um sobre história – mas sim valorizar a autenticidade em todos os ramos.

Quais são suas maiores inspirações na hora de produzir conteúdo para ele?

Gosto muito do Tiago do "Tira do papel", da revista Glamour, da Manu Gavassi e de sua agência Cute but Psycho (que na minha opinião é um super case de autenticidade). Adoro o perfil da Nina Talks, apesar de não ser o mesmo ramo que o meu. Também bebo muito na fonte de inspiração do Pinterest quando penso no design dos posts.

Qual é o seu objetivo ao ensinar as pessoas a produzirem conteúdo para as redes sociais?

Acho que o principal é mostrar para todo mundo que a produção de conteúdo não deve ser restrita a quem tem mais de 10 mil seguidores. O conteúdo que importa é aquele autêntico e ponto. A micro influência que você pode exercer em suas redes sociais pessoais pode ser muito poderosa. Por exemplo, no meu Instagram pessoal eu falo muito sobre leitura e já recebi diversas mensagens de pessoas falando que retomaram o hábito de leitura influenciadas pelo meu conteúdo. 

Você acredita que as redes sociais serão o futuro para todos os criadores de conteúdo?

Não só o futuro como, na minha opinião, é o presente. Pensar em conteúdo offline hoje é bem difícil, pelo menos pra mim. Como parte da geração de nativos digitais, a internet está intrínseca no meu processo criativo e no que eu enxergo para meu futuro profissional. Mas nesse ponto acho importante ressaltar que o modo que os criadores de conteúdo se comportam nas redes sociais não deve ser diferente de suas personalidades no "mundo real". Essa dissonância de discurso pode acabar com toda a autoridade e influência que um creator conquistou. É um pouco do que vimos no caso da Boca Rosa no BBB: apesar de sempre falar de girl power em suas redes, mostrou algumas atitudes não tão feministas assim que geraram seu "cancelamento".

fonte: @conteudoqueimporta

Você poderia dar dicas rápidas para quem tem um blog, por exemplo, e quer expandir sua produção para as redes sociais?

A primeira coisa que eu diria é identificar em qual rede social o seu conteúdo se encaixa mais. Hoje em dia tem muita gente no Instagram e esse costuma ser o caminho mais seguido, porém é importante olhar para outras redes também. Por exemplo, estamos vendo uma expansão enorme do TikTok, com "anônimos" conseguindo milhares de seguidores em poucos meses. 

Também recomendaria investir no Pinterest, porque é uma das redes que mais dá tráfego para o blog. E geralmente um tráfego mais qualificado, porque as pessoas não clicam em links no Pin a não ser que estejam genuinamente interessadas. 

Por último, uma dica que daria para todo criador de conteúdo: valorize a autenticidade. Seus traços de personalidade podem ser o que vão diferenciar você do resto. 

O que te fez criar um IG e não qualquer outra plataforma?

A identificação entre o tipo de conteúdo que eu gostaria de produzir e os recursos da plataforma. Sou uma pessoa que valoriza demais o aspcecto visual e o IG é uma rede que prioriza isso. E também o fato de que eu estou no Instagram o tempo todo haha é a rede social mais familiar pra mim e onde está a maior parte do público que eu quero atingir: jovens interessados em comunicação digital e discussões sobre influência.

Você já pensou em desistir do IG? O que te fez ter esperanças para continuar?

Por mais que o CQI seja bem novinho, já pensei sim. Acho que por mais questão de autossabotagem, por não me achar boa o suficiente. O algoritmo pode ser cruel às vezes também. Mas o que mantem minhas esperanças é meu fascínio pela comunicação digital e por acreditar que posso mudar o jeito que as pessoas consomem e produzem conteúdo na internet. Nem que eu impacte 2 pessoas, já sinto que é missão cumprida.

Qual é a mensagem que você deseja passar com seus posts? O que é um "conteúdo que importa" para você?

O lema do CQI é "comunicação digital para quem valoriza autenticidade", então minha mensagem está diretamente relacionada a isso: seja autêntico, você pode se tornar um produtor de conteúdo na internet e exercer uma nano (ou macro) influência nas pessoas. Conteúdo que importa é aquele não pensado para números, mas sim para pessoas reais atrás das telas. É aquele que não segue fórmulas padrões só porque todo mundo está fazendo ou porque aquele é o "jeito certo" de viralizar. 

Você quer acrescentar algo que deixei passar?

Queria ressaltar que o objetivo do CQI é atingir tanto os creators profissionais como os amadores. Embora com níveis diferentes de exigência, uma coisa é certa para ambos: produzir conteúdo não é algo fácil e isso deve ser valorizado. 

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"Um clube de artes para o proveito de todos". Essa é a primeira frase que encontramos quando visitamos o blog Doukyuusei, criado pela miss Snow. Mas, acredito que o seu cantinho na Internet é muito mais do que isso: ele é uma janela para um universo oriental que nos encanta em sua arte, em sua gentileza de palavras e em sua aura que brilha como o mais quente sol de verão. E a miss Snow é o espelho (ou seria o contrário?) desse blog tão vibrante... Quer saber o por quê? Então, vem conhecer mais um pouquinho dela e de seu jardim que explode em criatividade.
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fonte: @booshizora
O que te fez criar um blog?

Creio que a curiosidade foi o que me levou a isso, ao menos com a minha primeira experiência tendo um blog. Como quando descobri a existência dessa parte da internet calhou de ser a minha primeira experiência tendo um computador em casa, então pensei que seria uma experiência nova tentar gerenciar um - só não imaginava o quão longe essa curiosidade poderia me levar, já que aquele meu primeiro blog acabou dando origem a um segundo blog que, ao menos com esse eu tinha algo bem marcado em mente. Publicar meus textos, minhas fanfics e o que mais a minha cabeça quisesse.

Como você decidiu o título dele?

Como tive uma experiência quase traumática escolhendo o nome do meu primeiro blog, com o segundo eu queria ao menos que algo saísse diferente. Então eu queria um nome que não me limitasse, não fosse pessoal, ansiava por algo novo, e foi lendo um mangá chamado Doukyuusei que acabei tendo esse desejo atendido! A sonoridade desse nome era tão gostosa que acabou me cativando (além de representar o meu lado que gosta muito de perder tempo lendo mangá ah-haha!), pois "doukyuusei" (do japonês 同級生, significa "colega" ou "colega de classe") tem um significado que não me limita em nada e, agora pensando nessa resposta percebo que o termo "colega de classe" interage muito bem com o subtítulo que acabei dando à ele não muito depois de criá-lo.

Passei a chamar o Doukyuusei de "clube de artes" meio que de brincadeira e isso acabou refletindo uma parte de mim que nunca havia notado. O quanto eu queria ter tido uma experiência mais excitante na escola, ter feito parte de um clube, ter sido alguém mais empolgada como o faço com ele enquanto um blog. Eu me libero de qualquer coisa quando escrevo, eu sou animada, agitada e leve também - não uma garota apática e rabugenta como fui nos meus dias escolares. Acredito que ter escolhido Doukyuusei como o nome desse blog me fez mais bem do que eu poderia imaginar!

Quais foram (e são) suas inspirações tanto na hora de escrever, quanto em outros aspectos como fotografia e arte?  

Minhas inspirações vêm daquilo que consumo diariamente, seja música livros ou a mera vivência. Literalmente tudo ao meu redor é capaz de me inspirar, mas isso é crédito da minha alta capacidade de cocriação, pois eu posso pegar mais de um aspecto de uma melodia e escrever em cima disso, ou só ver algo na televisão, uma novela e pensar em como tal posicionamento ficaria em um desenho e rascunhar isso para melhorar depois - coisa que faço muito pouco ah-haha!

Acredito que a capacidade de se inspirar no ordinário faz de um mero blogueiro, dono de um blog pessoal pequeno, alguém fabulosamente grande.

Qual é o seu post favorito de seu blog? Por que? 
 
Ah-haha, eu realmente não consigo pensar em uma postagem favorita! Mas consigo enxergar o tempo que me dediquei a elas, o planejamento que coloquei em cima e o que eu conquistei com o meu esforço (e teimosa) nisso, então eu diria que tenho três exemplos disso - se não for muito exagero para preencher a sua pergunta: em "nove anos de mangás as estantes" consegui realizar um desejo velho meu, o de relatar a minha aventura enquanto colecionadora de mangás, e relatar minhas experiências no meio disso, e devo admitir que criar coragem de olhar volume por volume para separá-los por ordem de ano de compra foi uma aventura no túnel do tempo! mais ainda foi resolver fazer isso numa semana de chuva com pouca qualidade para tirar fotos; em "um projeto fuleiro chamado SKYflame" tive de reunir uma coragem danada para fazer um projeto pessoal de quase quatro anos fotografando o céu ganhar vida! 

Nessa postagem eu relato como foi o processo de criação, perda de motivação e reconquista dela, para manter um projeto que tinha criado só porquê eu madrugava muito lendo mangá; e mais recentemente em "o delírio de ser" e "o deleite de se viver" enfrentei o receio de publicar essas duas coleções de poemas, que mesclam duas coisas que sempre tive medo de separar, a forma como encaro a realidade sendo como ela é e meu ponto de vista sonhador, mas acabou que o retorno que estou tendo com elas me fazem pensar que publicá-las foi algo certo.

fonte: @booshizora

O que te fez escolher um blog e não outra plataforma digital (Youtube, Instagram, Tumblr)?  

Acredito que ter um blog por si só é algo acolhedor, pessoal, que passa a ideia de ser destinado a poucas pessoas. Essas outras plataformas que citou são grandes, e possuem um nível de alcance muito maior, então a ideia do pessoal se perde, pois grande público demanda muito de quem está do outro lado, fornecendo uma parte de si, um momento do seu dia para preparar um conteúdo com todo o coração. Penso que elas mais esgotam do que motivam a pessoa.

Você já pensou em desistir de escrever em seu blog? O que te motiva a continuar com ele?  

Claro que já pensei nisso. Como disse antes, eu já tive um outro blog antes do Doukyuusei, e ele me fez enfrentar tantas emoções que eu realmente me questionei o que estava fazendo aqui. Afinal, qual realmente era a minha motivação em escrever tanta baboseira sobre o meu dia, sem muito nexo, só para preencher algumas linhas em uma postagem? Foi aí que encontrei a minha resposta, um motivo para querer continuar a blogar, a escrever, e essa resposta era criar. Eu queria com todas as minhas forças continuar criando e querendo ou não, ter um blog me fez descobrir isso, me fez enxergar que eu realmente sei escrever, redigir um texto consistente mesmo tendo um mente prolixa. Ter um blog me ajudou a domar esse meu lado prolixo, me fez pensar com calma antes de falar, de escrever e isso, é o que me trouxe aqui - me fez ser quem eu sou hoje!

Qual é a mensagem que você quer passar com seus posts? 

Eu tenho um lema pessoal com o Doukyuusei, e ele é liberar a criatividade. Eu não penso muito nisso quando estou escrevendo e planejando minhas postagens, porém é aqui que esse lema aparece! Eu não penso nisso porque enquanto produzo, eu estou criando e é isso que eu quero que as pessoas que param por lá enxerguem. Eu quero que todas as pessoas se dem a liberdade de criar, de não pegar uma ideia e deixá-la para depois, o contrário disso, que anotem esse pensamento em algum lugar, que exercitem a cabeça e façam algo com essa ideia, que possam ir além do que sequer conseguiriam imaginar!

Você quer me dizer algo que deixei passar?  

Eu sei que você com certeza pensou com muito carinho nessas perguntas, mas eu honestamente esperava por mais além delas ah-haha! Bruna, eu te agradeço muito por essa oportunidade! Por essa portinha que você abriu para minha pessoa no seu jardim, eu me sinto muito honrada em poder fazer parte disso, e me foi muito divertido e esclarecedor poder ser entrevistada por você - muitíssimo obrigada!!!
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Brincando com as palavras, ela as costura no véu da poesia, estrelado céu que a rodeia. A Larissa nos engendra em uma teia formada por letras, tal qual moscas encantadas pelo brilho - sua imaginação - dos múltiplos olhos da princesa Aracne. Eu tive a alegria de conversar com ela e, gentilmente, ela me revelou os motivos que fizeram seu blog, As Moscas na Janela, ser o que é hoje. Vem comigo?
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O que te fez criar um blog?

Há muitas respostas possíveis para essa pergunta, especialmente se eu levar em consideração três “momentos bloguísticos” pelos quais passei. O primeiro, quando eu tinha treze anos, me levou a criar o Jeito Único: a motivação foi a vontade de ter um espaço, na internet, similar às revistinhas físicas que eu inventava e inspirado nos sites adolescentes que eu lia. O segundo, quando eu tinha ali meus dezesseis anos, gerou O Único Jeito: a ideia era que meu blog amadurecesse tal como eu tinha amadurecido, até então. O Único Jeito era metade blog pessoal e metade blog literário, mas deixava de lado várias outras temáticas (música, artesanato, cinema, moda...) nas quais eu me aventurara até então. O terceiro momento, o do As moscas na janela, foi quando eu percebi que não estava mais “me encaixando”, por assim dizer. Eu queria a liberdade do puramente artístico, do literário, sem ficar me preocupando com tomadas de opinião, contradições, faltas etc. Eu queria, por meio do que observo, sinto e transformo em palavras, explorar diferentes possibilidades de ser e estar. Brincar com perspectivas. Algo assim.

Como você decidiu o título dele?

Lembro que fiquei vários dias brincando com possíveis nomes... O As moscas na janela, ao qual eu cheguei sabe-se lá por que associação, vem de um poema que eu tinha escrito em 2014.  Tanto o poema (reeditado) quanto um conto, criado especialmente para captar o que então eu tinha em mente, estão na página “as moscas” do blog. Em resumo: palavras enquanto moscas, presas do lado de dentro, incomodadas e incomodando. Se as moscas querem transpor o vidro da janela para alcançar a luz, as palavras também. E a partir daí dá para pensar um monte de coisas. Na verdade, dá até para pensar outras coisas que não sejam “a partir daí”. Acho que é por isso que eu amo literatura: possibilidades. Possibilidades infinitas.


Quais são suas inspirações na hora de escrever seus contos?

A maior inspiração é a sensação que eu sinto quando eu leio algum conto que acho incrível. É uma espécie de deslocamento seguido de satisfação. Claro que esse deslocamento pode ser tanto algo mais profundo, como uma mudança de perspectiva sobre algo, quanto a ideia do imaginário mesmo, de abandonar tempo e espaço por uns momentos. Os meus contos, em si, são tentativas de causar algo ao menos parecido em que me lê. Para isso, uso de também de outras inspirações: casos que as pessoas me contam, manchetes de jornal, anexos da Wikipedia, palavras aleatórias em dicionários...

Qual é seu objetivo na divulgação de seus trabalhos escritos?

Gosto de mostrar o que escrevo. Gosto mais ainda de imaginar que alguém pode apreciar esses escritos. A estes, então, é necessário um acesso fácil. Daí que eu ache a internet uma ferramenta maravilhosa!

Qual é seu post favorito do blog? Por quê?

Não tenho um preferido, mas, enquanto dois exemplos de posts que me deixam feliz por tê-los escrito, posso citar o “Ponhamos-no”  e o “Leonam”. O primeiro, um poema, porque foi algo imediato: a constatação que ele abarca veio de um dia em que eu estava me sentindo nervosa e agoniada e, quando me permiti uma pausa para parar e respirar, olhando o céu, me dei conta da própria importância daquele momento em si – parar, respirar. Acolher os pássaros de volta. No mesmo dia escrevi o poema, direto no computador (em geral, escrevo os poemas primeiro à mão), juntei as fotografias e postei. E me senti bem por isso. O caso do conto “Leonam” foi o contrário: quatro Natais se passaram antes que eu sentisse que aquela história de Natal estava legal para postar. Foi um orgulho misturado com alívio, quando isso aconteceu.


O que te fez criar um blog e não uma outra plataforma digital como YouTube ou Tumblr?

Não tenho experiência com essas outras plataformas, mas gosto do fato de o blog abraçar e guardar bem minhas palavras escritas, e de ser tão personalizável. É algo íntimo, ainda que aberto, e, apesar de obsoleto, é resistente. Há, no As moscas na janela, textos que escrevi em 2012!

Como foi o processo de transição para o Instagram? 

Confesso que ainda estou no processo... Até ano passado, eu tinha tido poucas experiências com essa rede social, e a intenção, quando resolvi voltar a ela, era mais postar fotografias de natureza com algum trecho literário enquanto legenda. Depois eu senti vontade de criar alguma identidade ali, então resolvi acrescentar o texto (no caso, os poemas) à imagem. Mas não de forma digital; foi quando recorri ao artesanal, em forma de “journals fotografáveis”. Atualmente, mesmo os journals ficaram de lado e tenho apostado em textos junto a elementos que conversem, de alguma maneira, entre si. Vamos ver.

Você já pensou em desistir do blog? O que te fez ter esperanças e continuar?

Devo ter pensado, mas não devo ter levado a sério. É difícil até imaginar como seria minha vida sem o blog, porque é algo muito presente no meu dia a dia, nos meus planos, por vezes até em minhas conversas. Então, no meu caso, não se trata nem de envolver esperança, porque é algo que já faz parte... Creio que, enquanto escrever for uma atividade prazerosa para mim, terei um blog para guardar esses escritos.


Qual é a mensagem que você deseja passar com seus posts?

Mensagem, em si, acho que nenhuma... Mas gosto que as pessoas se sintam confortáveis em meu blog, sabe? Que seja um cantinho acolhedor e inspirador, e que os posts forneçam uma leitura agradável. 

Você pretende compilar seus contos postados no blog em uma antologia?

Pretendo! Nem que fique apenas no ambiente virtual mesmo, em forma de PDF “upado” no Google Drive. 

Qual é sua forma de escrita preferida: poesia ou contos? Por quê?

Isso vai da fase pela qual eu estiver passando... Uma vez que a escrita de poemas e a escrita de contos são processos tão diferentes, com intenções e efeitos tão diferentes, isso vai da predisposição com a qual eu estiver para escolher um ou outro. Nos últimos meses, por exemplo, preferi poemas. Escrevi dezenas deles. Agora estou começando a sentir falta dos contos...

Você quer acrescentar algo que deixei passar?

Gostaria apenas de agradecê-la, mais uma vez, por esta entrevista. Além de ter me sentido honrada com o convite, foi interessante, enquanto eu respondia as perguntas, refletir sobre minha relação com o blog e com a escrita. Acho que não me permito muitos momentos para pensar nisso, então foi ótimo! Muito obrigada!

* fotos disponibilizadas pela Larissa
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Você sabe o que é uma autopublicação? O termo se refere à publicação de algo feita de forma independente pelo autor dessa coisa. Essa opção era bastante comum principalmente para artistas há alguns anos, mas ela vem ganhando força em muitas outras áreas de atuação atualmente, muito por conta da crise econômica pela qual estamos passando.

Para escritores, a autopublicação se mostra uma alternativa perfeita para o mercado editorial. Já há algum tempo, notícias sobre a crise desse setor vem pipocando pela imprensa e causa tristeza para os apaixonados por livros (como eu) e certo desespero para os autores. Algumas editoras fecharam as portas nos últimos anos, outras preferiram se fundir a editoras com mais força no mercado e duas das maiores livrarias do país - a Livraria Cultura e a Saraiva - pediram recuperação judicial para conseguirem arcar com seus custos.

Mas, além disso tudo, a autopublicação de livros também é uma opção mais "saudável" para os autores. Ela possibilita uma liberdade maior de criação e divulgação da obra pelos escritores e, ainda, ela é mais rentável. 

Por tudo isso, eu decidi concluir minha disciplina de Telejornalismo na faculdade fazendo uma matéria sobre autopublicação no setor editorial. E para entender mais sobre o assunto, eu entrevistei duas pessoas que trabalham diretamente com isso. Primeiro, eu entrevistei Daniel Pinsky, diretor geral da Editora Labrador, com sede na capital de São Paulo. A Labrador é uma editora que presta assessoria para escritores independentes, ajudando eles na parte mais técnica da produção de um livro, como escolha de papel e fonte, e também ajuda na parte mais burocrática do processo. Se você quiser saber mais sobre a Editora Labrador (vai que você está prestes a publicar um livro, né?), é só clicar nesse link.

Eu também entrevistei a blogueira Aione Simões. Ela é dona do site e canal Minha Vida Literária e acabou de publicar seu segundo livro, Escrito nas Estrelas, por via de autopublicação. Aione nos dá uma visão diferente do processo de autopublicação que é muito bacana de se ouvir! Ah, e se você quiser saber mais sobre como adquirir o livro da Aione, ele está disponível, em e-book, na Amazon e pode ser comprado por esse link. 

Então, vem assistir a minha matéria! Espero que gostem e, também, que deixem nos comentários o que acharam e se já publicaram ou pensaram em publicar um livro de forma independente. Eu já pensei muitas vezes em escrever um livro, mas ainda estou pensando em como organizarei meus pensamentos soltos e fugitivos em cerca de 300 páginas. 


Beijos açucarados.
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Fonte: Giphy

Olhe para o seu guarda-roupa. Agora te faço uma pergunta: quantas peças de roupa você comprou por impulso? Aproveitando, te faço outra: quantas delas você realmente usa?

Sinceramente, essa pergunta eu mesma deveria fazer para mim. Digo isso para a última, porque, em relação à primeira, a resposta é "nenhuma". Eu não gosto muito de fazer compras e, por isso, quando tenho que comprar alguma coisa, eu pesquiso bastante antes e já tenho um modelo definido na hora. Então, as chances de eu comprar alguma peça por impulso são bem pequenas. Mas, preciso pensar com calma nas peças que tenho e que, de fato, uso.

Principalmente em relação as minhas roupas de frio, eu não sei se as uso todas. Como o Brasil é um país em que na maior parte do tempo está calor, as roupas de frio ficam escondidinhas no fundo do guarda-roupa e fica bem mais difícil de identificar se elas estão sendo usadas ou não. Recentemente, aliás, eu tentei fazer um desapego das minhas coisinhas e, surpreendentemente, não consegui separar nenhuma blusa de frio. Estranho, não é? Acho que isso aconteceu justamente porque não tenho o hábito de as usar.

Mas, estou falando tudo isso, porque o consumo de roupas no Brasil é elevadíssimo. E você já parou para pensar para onde vai tanta roupa? Mesmo que a gente faça doação, quando a pessoa que recebe nossas peças, as usa bastante e não quer mais, para onde vai as roupas depois?

Certamente, elas vão para o lixo. E o descarte delas, na maioria das vezes, é impróprio. Pesquisas apontam que o descarte de retalhos em centros de comércio popular, como o Brás e o Bom Retiro em São Paulo, gera cerca de vinte toneladas de lixo por dia. Se esses retalhos forem descartados em lixos comuns, o material de que são feitos se transformam em "esponjas" de difícil degradação no Meio Ambiente.

Por isso, fica cada vez mais urgente a nossa consciência sobre o consumo da Moda. E foi pensando nisso que eu decidi fazer uma matéria em vídeo para minha faculdade sobre Slow Fashion. O conceito de Slow Fashion é muito maior do que apenas comprar menos roupa. Ele abrange a produção consciente na Moda, por exemplo, com o uso menor de recursos ambientais ou com o reaproveitamento de tecidos antigos. A Slow Fashion também fala sobre a ajuda a pequenas empresas e produtores, valorizando-os e ajudando para que não sofram nenhum tipo de abuso trabalhista.

Confesso que a edição dessa matéria foi bastante trabalhosa. Nunca havia usado o Adobe Premiere antes e tive que aprender na força ali, mas no fim tudo deu certo. O resultado ficou muito interessante e casou bem com a minha intenção com ela. Por isso, quero compartilhá-la com vocês, mes amis!

Para entender melhor o conceito da Slow Fashion e suas aplicações diversas, eu conversei com a dona do Brechó Casinha, um espaço acolhedor e diversificado que fica no Carrão (SP). Também conversei com os donos da marca de Slow Fashion Coletivo de Dois, um ambiente vibrante e colorido na Augusta. 

Espero que gostem! 


E vocês consomem Slow Fashion? Qual foi a experiência de vocês com esse viés da Moda?

Deixem comentários, eu adorarei lê-los e responder também.

Beijos açucarados.
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Foto retirada do post "Março de 2017"
Um suspiro de magia. Uma volta ao passado por meio da arte encontrada em singelas ilustrações. A Bia nos transforma com seus posts, é quase como se ela nos desse a chave do armário que leva a Nárnia todas as vezes que entramos em seu cantinho. Eu tive a alegria de conversar com ela e, gentilmente, ela me revelou os motivos que fizeram o Antique Faerie ser o que é hoje. Digam oi a ela!
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O que te fez criar um blog?
Eu sempre gostei de computadores e jogos desde pequena, ganhei meu primeiro computador bem cedo, um dia estava mexendo nele com meu irmão mais velho, eu tinha oito anos, e ele me apresentou o blogger, que era "blogspot" na época, ele me ensinou como criar um blog e tudo mais, eu acabei gostando muito e descobri que adorava escrever. Então basicamente, creio que meu irmão tenha me feito criar um blog, o Antique Faerie é meu segundo blog.

Como você decidiu o título dele?
Quem me acompanha há bastante tempo, sabe que já mudei o nome três vezes até chegar ao atual, haha. Bom, para ser sincera, deu bastante trabalho pensar em um nome novo, mas sempre tive em mente que queria a palavra "fada" nele, um dia estava no tumblr e li uma frase lá que tinha a palavra "antique", e eu já conhecia essa palavra, então juntei ela com "faerie" que é esse outro modo que se escreve fada em inglês que eu gosto bastante, e bom, ficou a minha cara, eu adoro fadas e coisas antigas. Não sei se deu para entender muito bem, mas foi exatamente assim que escolhi e pretendo nunca mais trocar o nome do blog, acho esse perfeito!

Quais foram (e são) suas inspirações tanto na hora de escrever, quanto em outros aspectos como fotografia?
Meu dias mais felizes são minha maior inspiração, assim como também os dias nem tão felizes assim, pois sempre aprendo alguma lição nova com eles e logo sinto que devo compartilhar ambos lá no blog com os leitores, que são sempre um amorzinho! Eu me inspiro muito facilmente com tudo ao meu redor, seja por uma melodia que escuto, um poema que acabei de ler, ilustrações bonitinhas que descubro e por aí vai!
Foto retirada do post "Lembraram de mim"
Qual é o seu post favorito de seu blog? Por que?
Ele se chama "Jane Eyre", é uma postagem super simples, onde indico a leitura desse livro da Charlotte Brontë e onde há várias fotos de uma edição antiga que meu irmão ganhou de um dono de sebo, eu fiquei tão apaixonada pela edição quando ele me mostrou, que pedi emprestado para fotografar. Ela é minha favorita porque eu amo a simplicidade desse post, lembro do quão feliz e inspirada estava quando o escrevi sem pretensão nenhuma além de compartilhar aquela belezura com outros pessoinhas. E ela tem quase dois mil acessos, o que faz esse postagem mais especial ainda, pois não há nada demais nela além da simplicidade de um bom livro.

O que te fez escolher um blog e não outra plataforma digital (Youtube, Instagram, Tumblr)?
Eu nunca gostei de expor muito de minha vida na internet, não sei dizer exatamente o porque, mas me sinto bem postando o mínimo possível e somente quando estou com vontade. O blogger acabou sendo o lugar perfeito para uma pessoa como eu, apesar de eu falar bastante sobre meus dias em meu blog, sei que esse pedacinho da blogsfera é mais reservado a um certo público que também está ali compartilhando basicamente as mesmas coisas que eu, e com isso acabo me identificando e me sinto mais à vontade para escrever e postar.

Você já pensou em desistir de escrever em seu blog? O que te motiva a continuar com ele?
Infelizmente sim, e me arrependo profundamente de pensar em abandonar algo que sempre me ajudou e fez dos meus dias mais felizes. No ano passado, acabou acontecendo algo dentro da própria blogsfera que me deixou muito magoada mesmo, eu passei dias me questionando se continuar escrevendo me faria bem, eu perdi totalmente a vontade. Mas reflexiva como sou, eu cheguei a conclusão que eu estaria sendo uma tola por desistir por um motivo tão bobo, então eu reli algumas postagens e comentários mais antigos do blog, relembrei de bons tempos e fui tomada por uma nostalgia, foi tão mágico lembrar de coisas boas que passei ao escrever aquelas postagens, e ler também os comentários das pessoas dizendo que aquilo que escrevi as deixou mais felizes. Então eu esperei até eu me sentir confiante novamente e voltei. 
O que me motiva é saber que as pessoas ficaram felizes com o que escrevi, que as ajudei de alguma forma, deixei o dia delas mais mágico e bonito. É saber que nunca estarei sozinha quando escrever e compartilhar algo por lá, independentemente do que seja.
Foto retirada do post "Adeus outono, saudações inverno!"
Você acredita que o mundo em que vivemos é mágico? Como torná-lo mais mágico e qual é o papel do seu blog nisso?
Sim, com toda certeza! Otimismo, confiança, coragem e gentileza, tendo pelo menos um deles, acredito que possamos tornar  a vida mais mágica, pois quando você cultiva o bem, age do modo certo, a vida lhe devolve em coisas boas em dobro. Praticando cada um desses aspectos todos os dias e sabendo que nem todos os dias serão bons e que ninguém é perfeito, já é um bom caminho para descobrir o quão mágico a vida pode ser. Tento passar sempre um pouco dessa magia que vejo fluindo em minha vida no blog,

Qual é a mensagem que você quer passar com seus posts?
Para as pessoas passarem a olhar mais ao seu redor, apreciar mais a vida e a natureza, não desistir facilmente e serem gratas pelos seus dias. Cultivarem o otimismo, para assim poderem lidar com seus problemas, e principalmente, achar beleza nas coisas simples da vida. 

Você quer me dizer algo que deixei passar?
Queria agradecer por pensar em mim para entrevistar, me sinto muitíssimo especial por isso e imensamente feliz por um oportunidade como essa. O La Petite Souris é um jardim tão especial e também uma inspiração não só para mim como para muitas outras pessoas também. Te desejo o melhor. E para as pessoas que leem meu blog, me sentirei sempre grata por ser cercada de pessoas tão boas que fazem dos meus dias mais felizes!
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A autora de Uma Doce Melodia lendo um livro. Qual será?. Fonte: blog Uma Doce Melodia
Uma garota mágica. Em seus contos, doces melodias que envolvem o leitor e o encanta. A combinação de seus textos e ilustrações transporta-nos para um mundo de magia em que tudo é belo, bom e gracioso.

Por sorte, eu conversei com essa menina mágica e ela me autorizou compartilhar um pouquinho de como ela criou seu blog com vocês. Digam oi a Gaby Soncini!
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Em que ano seu blog foi criado?
Criei o blog em meados de 2012.

Como você decidiu o título dele?
Sabia que queria a palavra “doce” no nome, desejava um cantinho docemente mágico, decidi por colocar Uma Doce Melodia porque pensei que ao mesmo tempo em que fosse literatura escrita, também fosse som, escuta, suspiro, música, então ficou assim. 

Quais são suas inspirações para escrever as histórias que compartilha?
Em todas as pequeninas coisas do dia a dia, na observação da natureza em suas diversas formas, cores e sons. A inspiração também vem de outras histórias que admiro, dos contos de fadas na poltrona quando criança. Lembro como se fosse hoje quando ganhei meu primeiro livro de contos de fadas e ficava folheando suas páginas, as ilustrações, tudo, com olhos encantados e mãos pequeninas. Minha inspiração vem das tardes serenas de bolinho de chuva da mãe, gotinhas de chuva na janela, passos pequenos até a pré-escola com um guarda-chuva amarelo, das flores, das abelhas, dos silêncios, daquilo que eu gostaria que fosse. Das nuvens do céu, das canções que escuto, das fadas e de todos os seres mágicos do meu coração, de todas minhas idas à biblioteca, como uma ratinha miúda querendo desbravar encantamentos. Penso em meu coração como uma caixinha guardando coisas belas, em um sótão bonito de livro, quando abro essa caixinha tudo que vivi e sou sai voando, assim consigo transmitir um pouquinho do melhor que eu acho que tenho. 

Fadinha azul. Fonte: blog Uma Doce Melodia

Qual é o seu post favorito de seu blog? Por que?
Tentei pensar em um e colocá-lo aqui, mas não consigo. Tudo ali é bem especial para mim, tento fazer com o maior cuidado, sei que alguns posts podem nem ser bons, mas é com muito carinho que escrevo. Realmente não sei dizer um que seja meu preferido, e tem momentos que eu gosto mais das poesias, outros dos contos, em outros dos pensamentos e pequenas histórias, enfim, tudo é diferente e com o mesmo carinho, com a mesma essência. 

O que te fez escolher um blog e não outra plataforma digital (YouTube, Instagram, Tumblr)?
Sonho um dia ter livros publicados, daqueles bem fofos e ilustrados, então o blog me parece mais próximo de um livro mágico, fico sempre imaginando como seriam meus livros, e meu blog é um lugar de ir sonhando com eles. Tentei ter um youtube para falar sobre meus livros preferidos, mas não consegui por ser muito tímida em vídeos. Agora quanto ao instagram tenho usado como uma forma de colocar um pouquinho da minha arte, gosto de lá, tenho feito muitas ilustrações que não necessariamente coloco no blog e lá é uma forma de desenvolver esse lado ilustradora de ser que eu gosto e pelo menos tento também, assim como um lugar para fotos mágicas que tento fazer. 

É uma raposinha ou o Pikachu? Só sei que é uma gracinha. Fonte: blog Uma Doce Melodia
Qual é a mensagem que você quer passar com seus posts?
Principalmente de magia, da beleza das pequenas coisas, dos pequenos pensamentos, do carinho e do amor por essa luz que existe dentro da gente, que pode ser um olhar sereno. Se minhas palavras tocam um pouquinho o coração de quem as lê nesse sentido docemente mágico como falei ali sobre o nome do blog, me sinto muito feliz, muito mesmo! Então tento levar essas coisas bonitas, magia, doçura, delicadeza e simplicidade. 

Você ja pensou em desistir de escrever em seu blog? O que te motiva a continuar com ele?
Já sim, principalmente porque já estou com ele tem uns anos e não vejo muito retorno assim com a minha escrita, em um caminho para realizar esse sonho de ter um livro. Tem vezes que isso me deixa um pouco triste, tem vezes que eu acho que estou escrevendo sozinha, mas ter um blog como disse é um continuar sonhando, então eu não desisto e nem vou desistir, já recebi palavras tão lindas de pessoas que vão lá, tem vezes que elas nem comentam, mas me escrevem no email, então sinto que é assim, é um caminho bonito que gostaria de continuar e não desistir nunca. O que ma motiva é continuar acreditando nisso, acreditar na magia e nos sonhos, e receber um olhar carinhoso pelo que faço me motiva demais! Essa sua entrevista por exemplo me veio com uma motivação tão linda, eu já estava a ficar apagadinha no meu blog, então agradeço demais sempre que uma pessoa aparece e gosta do que eu faço. Muito obrigada! 

Minha ilustração favorita de todas. Fonte: blog Uma Doce Melodia
O que você mais gosta de fazer - desenhar ou escrever?
Dois dois! Sempre foi assim para mim, e sei que tenho muito que ainda melhorar nos dois, mas amo demais, ilustrar e escrever são duas coisas que me acalmam, que me acalentam e que me levam para esse mundo mágico também, assim como a leitura. 
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A Gaby é uma querida, não é mesmo? Estou ansiosa pelas próximas entrevistas que o La Petite Souris vai me proporcionar :3
Au revoir, mes amis!
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A autora do Twee por trás das lavandas de Cunha - SP. Fonte: blog Twee
Eu estou tão contente por inaugurar essa seção no meu blog! Há muitos meses estava com a ideia de trazer um pouco mais da profissão que escolhi para a vida pro meu jardim secreto, e poder realizar isso e, ainda de forma mais especial, entrevistando aquela que me inspirou a criar o La Petite Souris é de deixar meus olhinhos brilhando.

A primeira entrevistada por mim é a dona do blog Twee, a Mel. Acredito que muitos de vocês já tenham visitado o jardim dela também ou, melhor ainda, vieram borboletar por aqui por causa dela. A Mel é um doce de pessoa, a menina mais delicada e educada com quem já tive o prazer de trocar algumas palavras e sou muita grata a ela por ter aceitado participar desse passinho do meu blog. Obrigada, miss Mel! Agora sem mais enrolações, aqui vai a entrevista que fiz com ela sobre o seu Twee.
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Mel em aquarela, ilustração feita pela Mia do Corro Contra o Vento. Fonte: blog Twee

Em que ano seu blog foi criado? 


O Twee foi criado no dia 05 de janeiro de 2015, porém no meu coração já estava semeado o desejo de ter um cantinho próprio há alguns anos antes.


Como você decidiu o título dele?


Escolher o nome foi uma verdadeira aventura! O Twee não ia se chamar assim no início, mas sim "Wanderlust" que é uma palavrinha muito querida para mim também. Porém, aos poucos eu comecei a me questionar, pois eu não estava com muita certeza sobre esse nome... Felizmente, em uma noite aleatória, quando eu estava quase caindo no sono, eu pensei que Twee faria um nome adorável! Sempre gostei muito desta palavra, tanto pela sua pronúncia, escrita, origem e adoro o fato dela ser pequena e desconhecida. Então na manhã seguinte eu acordei e mudei o nome do blog e até hoje fico muito contente por eu ter feito isso. 


Se alguém quiser saber como se pronuncia "twee" e qual a sua origem, tem um áudio e a resposta para isso na página F.A.Q  :)   http://www.blogtwee.com/p/faq.html
Eu adoro ficar ouvindo esse áudio. Lembro que foi difícil colocá-lo ali, mas tão divertido. haha 


O que te fez criar um blog?


Saudade! A saudade de ter um local do meu jeitinho em que eu poderia fazer dele o que eu desejasse, a saudade de escrever e compartilhar pequenos pedaços dos meus dias, a saudade de conhecer pessoas que também sentem carinho pelas coisas que amo. Eu já tive um blog antes do Twee e me divertia tanto ao escrever e publicar posts, mudar o design do blog, responder comentários e eu sentia tanta falta de tudo isso...

Quais foram (e são) suas inspirações tanto na hora de escrever, quanto em outros aspetos como fotografia e design?


Os meus sonhos, as minhas paixões, a natureza e tudo a minha volta. Gosto de ver o mundo pelos olhos de uma criança e exercito sempre isso quando escrevo, fotografo ou mudo a carinha do Twee. 



"Um dia de outono em uma manhã de verão". Fonte: blog Twee

Qual é o seu post favorito de seu blog? Por que?


Acho que ninguém nunca havia me perguntando isso antes, então eu ainda não tinha parado para pensar nisso... Não sei se posso dizer que eu tenho um post preferido, pois a cada dia estou sempre dando o meu melhor e fazendo posts que deixam o meu coração quentinho e cheio de orgulho, então para mim seria mais fácil listar os meus 10 posts preferidos. haha 


Mas já que tenho que escolher um, acho que seria qualquer um dos mais recentes que eu publiquei, seja o post "Uma tarde ensolarada e cheia de plantinhas" em que eu compartilho os registros que fiz de um mini bazar de plantas que houve por aqui, ou o post "Um dia de outono em uma manhã de verão" (uma foto desse post é a de cima!) em que falo sobre as quatro fotos que tirei em um dia aleatório e bonito, ou então o último post " O Contemplário: onde as lavandas e sonhos coexistem", na qual eu falo sobre a plantação de lavanda em Cunha (SP) que tive o prazer de conhecer no ano passado. 


O que te fez escolher um blog e não outra plataforma digital (YouTube, Instagram, Tumblr)?


Para mim as outras plataformas não supririam aquilo tudo o que eu desejava. A ideia de poder personalizar o meu blog do jeito que eu gostasse, de ter o formato físico de um site, é algo que eu sempre apreciei muito. Além disso, eu precisava de um cantinho em que eu pudesse escrever o quanto eu desejasse. Acho que cada plataforma é única e tem um propósito diferente. Eu continuo gostando do Instagram, mas sei que nele eu nunca vou sentir como se eu tivesse o meu próprio e único cantinho/jardim secreto como eu sinto com o blog. 


Qual é a mensagem que você quer passar com seus posts?


Aprecie o que há ao seu redor, busque sempre pela magia presente nos seus dias, contemple a beleza dos pequenos detalhes e seus significados. Não deixe de fazer o que lhe faz feliz. Corra atrás dos seus sonhos e flutue com eles. Não se esconda, seja quem você realmente é. Olhe a vida como se você fosse criança de novo. Respeite, ame e sempre carregue gratidão no coração.


Você já pensou em desistir de escrever em seu blog?


Nunca pensei nisso nem sequer por um segundo. Acho que não consigo me imaginar sem estar escrevendo e compartilhando pedaços dos meus dias, pensamentos e sentimentos. Posso até sumir por um tempinho, mas "desistir" em si, não.


O que te motiva a continuar com ele?


As palavras que eu recebo sempre me motivam de uma forma que eu nem sei descrever... Às vezes é fácil esquecer que há alguém que vê e verdadeiramente aprecia e ama o que nós fazemos, então quando recebo uma mensagem dizendo que eu inspirei uma pessoa de alguma forma ou que mudei e alegrei o dia de alguém, eu me sinto tão realizada e o meu coração se enche de alegria e contentamento, pois não há nada mais que eu desejo além disso. 


A ideia de deixar uma marquinha também é algo que me motiva bastante. Pensar que terei os registros que faço, todas as fotografias e palavras que formam os posts que publico no Twee sempre ali e que um dia poderei olhar para trás e relembrar esses momentos, é algo que me encoraja muito.  



Papéis de carta que a Mel guarda, uma prova de sua conquista de amizades por causa do blog. Fonte: blog Twee

Qual foi a melhor coisa que o seu blog já te proporcionou?


Descobrir a mim mesma. Quando criei o Twee, eu voltei a escrever e comecei a fotografar e eu me encontrei e descobri um pouquinho mais sobre mim mesma. Me apaixonei profundamente pela arte (e não só a arte de fotografar e escrever) e comecei a escutar e seguir o meu coração como nunca eu havia feito antes. 


O Twee também fez com que eu acabasse tendo a sorte de conhecer pessoas maravilhosas! Fiz várias amizades com pessoas queridas e descobri artistas encantadores e eu sou muito grata por isso!


Você gostaria de acrescentar alguma coisa? Por favor :)


Lembre-se de carregar os seus sonhos sempre pertinhos de ti.

♡

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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

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