Bem-vindo a Marly-Gomont (sem spoilers)
Salud, ça va?
Hoje, eu contarei um pouquinho do que achei do filme francês Bem-vindo a Marly-Gomont que encontrei no Netflix por acaso, após assistir ao Walt Antes do Mickey que já critiquei em outro capítulo do La Petite Souris.
Nunca antes eu havia visto um filme francês, o que é algo estranho aos cinéfilos que leem essas páginas amareladas de meu diário pessoal. Quando li a sinopse desse filme, não tive dúvidas de que gostaria muito de assisti-lo, pois ele reunia diversas coisas de que eu gosto: história pessoal, leveza e correlação histórica com o mundo real. O fato de ele ser europeu (sem ser inglês, que estou farta positivamente de assistir) foi um ponto extremamente positivo ao filme e logo pus no play para começar.
Retirada do Bing |
O filme em si é sobre como o doutor Zantoko deve conquistar a confiança dos franceses em sua profissão e retirar de suas cabeças o preconceito enraizado há décadas. A sua família também tem papel importante nesse processo, pois sofre junto com a desconfiança local. E é isso o que está errado no filme: os responsáveis pelo ódio e violência psicomoral não são a família Zantoko, mas sim os franceses provinciais! Não são eles que tem que mudar a visão deles, mas os próprios franceses é quem tem de se mudar, pois estão errados em seu modo de agir!
Retirada do site Afro Style |
Graças, isso mudou com o tempo e as pessoas se conscientizaram da bobagem que pensavam no início do combate ao preconceito étnico, indo a luta por se valorizarem e não se subjugarem igual ao que faziam antes.
Retirada do site Zoom Cinema |
Eu creio que o ruim foi a ideia de se fazer o filme agora no período em que estamos em luta pela igualdade e paz real, sem atividades veladas e falsas esperanças. Mas, gostaria que vocês, mes amis, assistissem-no e tirassem suas próprias conclusões, porque é um filme polêmico que merece ser visto sim.
Beijos açucarados.
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