Nesses meses em que fiquei fora da plataforma, muitas coisas positivas aconteceram com o la petite souris. Principalmente no Instagram, uma rede que fez com que meu cantinho pudesse atingir muitas outras pessoas por aí. Isso não é algo interessante? Como as redes sociais podem chegar aos lugares mais distantes e nos aproximar de pessoas que, talvez, nunca teríamos conhecido? Eu sempre fico um pouco assustada quando penso nisso. No potencial da Internet e na responsabilidade que todos nós assumimos ao postar algo nela. Ao mesmo tempo em que encontramos pessoas semelhantes a nós e nos sentimos acolhidos, também não podemos ser completamente nós mesmos, pois a persona que construímos nas redes sociais contém só o positivo dentro de nós. Já pensaram nisso? Vocês conseguem ser 100% vocês mesmos neste universo binário? E, ao mesmo tempo em que a Internet me assusta um pouco, ela também nunca foi tão sedutora para mim. De modo que eu consigo passar dias inteiros - e até semanas - sem sentir a necessidade de me conectar a ela. Bom, sendo sincera, essa é uma realidade irreal para mim, pois eu realmente preciso da Internet para estudar e trabalhar hoje em dia. Mas, se sei que não receberei nenhuma notícia relevante no dia (geralmente, aos finais de semana) e que posso desligar o celular, eu o faço. E, de verdade, é muito mais instigante conferir as redes sociais ao fim de um dia cheio de novas experiências do que conferi-la o dia inteiro às migalhas. Assim, sinto, cada dia mais, que sou uma garota offline (trocadilhos, hihi). Sim, eu continuo a pensar em conteúdos para o blog e para as redes sociais dele... Porém, eu não permito que essa parte da minha vida me controle. Afinal, eu fiz o blog para ser algo divertido para mim e não mais um problema. Quando eu entro nele, é para eu me divertir e não para sentir ansiedade. Quando produzo para ele é para falar das coisas mais ternas na minha vida e não para participar de trends aleatórias...É difícil perceber que essa minha escolha não permite que o blog cresça exponencialmente. A verdade é que não tenho tantos seguidores assim, ou seja, a minha frente de atuação é limitada a minha querida Bolha da Dríade. Isso não é ruim. Eu, sim, sou muito grata à todos vocês pelo carinho que têm por mim aqui e nas redes sociais (@bloglapetitesouris). Muito, muito obrigada. Porém, é claro que eu fico triste. Por mais que eu me esforce, não vai. Não vai. Mas, eu não desistirei. Porque o la petite souris é meu cantinho do contente. E nunca desistirei de levar um pouco dele para as pessoas, mesmo que não sejam para milhares delas, ou milhões. Só que eu precisava fazer esse desabafo. Há muito tempo, eu precisava dizer isso a vocês. Sim, eu sou uma garota offline que prioriza a vida ao ar livre, despite of (não sei qual palavra em português poderia resumir esse sentimento) minha vida online. Sempre foi assim e temo que sempre será. Porém, o meu amor pelo blog é tão grande que eu gostaria, de verdade, que ele atingisse mais pessoas. Eu continuarei tentando. E, por favor, não desista da gente! Au revoir.
O sorriso dele continha mil primaveras.
Era como se ela pudesse ouvir Bem-Te-Vis chilreando, em harmonia com as asas de borboletas etéreas em busca de néctar, apenas ao olhar para o rosto dele naquele momento. Enquanto as bochechas se abriam, como cortinas de um teatro, para mostrar as trinta e duas pérolas brilhantes que compunham seu sorriso; seus olhos se arqueavam em uma espremidela aconchegante.
Se o sorriso dele fosse uma cor, talvez as mais fluidas cores do Arco-Íris não fossem capazes de o definir por completo. Como a Primavera, o sorriso dele era uma lufada de vida.
E como definir a vida em meros reflexos do Sol?