One page story challenge: about being yourself

by - maio 27, 2020

Durante muitos anos da minha vida, a maior dúvida que eu tive era o que me definia como eu mesma. O  blog, aliás, surgiu como uma tentativa de sanar essa dúvida. Você pode visualizar esse processo na aba "sobre mim", lá no topo da página inicial, em que eu até uso referências de Anne de Green Gables para falar o quanto sou confusa com o que me define como indivíduo único. "Eu sou muitas Brunas e está tudo bem, pois todas elas fazem parte de mim".

Por isso, é bem complicado para mim escrever uma página sobre "ser eu mesma". Afinal, mesmo depois de vinte e dois anos, eu ainda não cheguei a uma conclusão plausível para mim mesma. Quem dirá se ela seria aplicável às outras pessoas? Então, o capítulo de hoje será mais relaxado: apenas pensamentos soltos sobre o que poderia me definir, sobre o que eu penso que sou e sobre o que eu penso sobre o que pensam de mim. Mas, hoje, não usarei palavras.

Quando meus pensamentos estão confusos, as palavras não me bastam. É como se eu nadasse contra uma correnteza familiar, porém intrépida. Minhas forças se esvaem e um bloqueio sobre meus sentidos acontece, eu sou tragada por ela. Quando eu não posso controlar as palavras, pois não consigo nem ao menos controlar meus sentimentos, eu me entrego às imagens.



E quem poderia imaginar que, um dia, um dos capítulos do "Contos Particulares" não seria composto por parágrafos e verbos?

Atualmente, essas são as imagens que mais definem os meus gostos pessoais, meus sonhos e meus sentimentos. Se eu imprimisse tudo o que está presente em meu coração, o resultado seria muito semelhante ao que vocês viram (mas, com muito mais representatividade, o que não consegui encontrar no Pinterest).

E o que estaria impresso nas páginas de SEU Bullet Journal?

Au revoir.

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2 comentários

  1. Escrever uma página "sobre mim" é muito complicada porque, como diz a tua frase, "sou muitas Brunas numa", temos várias facetas :).
    Beijinhos
    Blog: Life of Cherry

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    Respostas
    1. Bonjour, miss Cherry. Ça va?

      Sim, é gratificante ter a consciência de nós mesmos... Né?

      Beijos açucarados e au revoir.

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