Chave que guarda o poder da minha estrela! Mostre seus verdadeiros poderes sobre nós

by - março 20, 2019


Hoje é dia de revisitar um de meus pequenos tesouros. Sakura Card Captor é uma série de mangá/anime publicada dos anos 1996 ao 2000. Ela contém doze volumes impressos e setenta episódios, divididos em três temporadas, que conta a estória de Sakura, uma garota que abre sem querer um livro mágico da biblioteca de seu pai. Nele, estavam lacradas as Cartas Clow, que representam as forças da Natureza e os sentimentos humanos e, também, o guardião Kerberus, uma espécie de leão com asas. Com a ajuda dele, Sakura tem que recolher as cartas e proteger a população.

Mas, SCC é bem mais do que isso. A série também acompanha o dia a dia de Sakura com suas amigas, com sua família e com suas paixões, mostrando seu amadurecimento. Também nos mostra uma cultura bastante diferente da nossa, a oriental, que possui regras de convivência bastante específicas, além de uma alimentação bem diferente que dá água na boca (acho que estou com fome...).

Ao lado da Sakura, está o seu irmão. Mas, eu queria chamar atenção para a carinha do Kero-chan na bandeja que a Sakura está segurando. Não é para se apaixonar por ele de tanta fofura?

Eu conheci Sakura Card Captor da mesma forma que a maioria dos brasileiros, ou seja, pelo desenho animado que passava na televisão. Mas, quando eu era pequenina, não ligava muito para ele e, aliás, também a conheci já nos últimos dias de exibição aqui no Brasil.

Foi só anos depois, na minha adolescência, que eu comecei a gostar de cultura pop japonesa de verdade. Nesses anos, descobri que o desenho animado, na verdade, se chama anime e que o meu tipo favorito de mangá/anime era o shoujo. Não pude escapar de Sakura Card Captor, afinal, ele é uma das obras primas do maior grupo de shoujo mangá: a Clamp. Assim, comprei algumas edições do mangá para ler (aquelas fininhas) e me apaixonei pela atmosfera na hora.

Depois, comprei os DVD's com a série de anime inteira e... Já havia me tornado fã. Lembro que meu sonho naquela época era levar bentô (marmita em estilo nipônico) para a escola e fazer um piquenique com minhas amigas, assim como a Sakura fazia às vezes com as dela. Também ficava empolgadíssima para que chegasse agosto e eu pudesse ver as cerejeiras em florescimento no Parque do Carmo, aqui em São Paulo. Eu adorava SCC tanto, mas tanto, que eu cortei meu cabelo em estilo parecido com o da protagonista!





















Nesse capítulo, eu quis trazer para vocês a minha edição especial de SCC. Eu a comprei há alguns meses, em uma lojinha dentro de um shopping na Liberdade. Eu estava procurando pelas edições posteriores ao último número que eu já tinha, mas o mangá especial que os continha estava muito caro. Então, tive que comprar essa aqui que já tem um número que eu tinha (quantas formas do verbo "tem" nessa frase!). Eu fiquei um pouco chateada, mas devo olhar pelo lado positivo: essa edição é muito bem feita. A qualidade compensa o preço, não houve supressão de conteúdo para o encadernamento especial e, além disso, ela está uma gracinha!


"Ai, ai, ai, Yukito!"

Meu personagem favorito de SCC é o Kero-chan. Em uma das temporadas do anime, ao final dos episódios, ele apresentava uma espécie de jornalzinho em que avaliava o que tinha acontecido até então. Eu fiquei tão surpresa, na época, quando eu vi esse extra! Confesso, eu queria que os episódios acabassem logo só para assistir ao Kero-chan fofocando.

Ele é o guardião das Cartas Clow, aquelas que a Sakura tem que colecionar para que o livro voltasse a ser lacrado, pois elas são perigosas para a sociedade. Mas, o Kero-chan é bem mais: ele se torna um dos melhores amigos da protagonista, ao mesmo tempo em que é o seu mentor, mas sem deixar de ser engraçado e fofo ao mesmo tempo. Ah, o Kero-chan é uma pelúcia recheada de amor!


Mas, não só de fofura vive SCC. Eu recomendo bastante se você é fã de aventura e magia. Os embates que a Sakura tem com os espíritos que vivem nas Cartas Clow são megalomaníacos e o traço utilizado para registrá-los não é confuso, mas sim, limpo, o que é muito bom para que possamos entender o conteúdo certinho. Ah, e se você gosta de moda, SCC é um produto para você também! A Tomoyo é uma estilista mirim incrível. Ela produz um outfit diferente para cada batalha da sua melhor amiga, além de ser a responsável por registrar em filmagem todos eles.

Esse é o capítulo em que a Sakura interpreta o príncipe da Bela Adormecida na escola. A fantasia que a Tomoyo fez para ela não lembra o figurino de A Princesa e o Cavaleiro, de Osama Tezuka?

Aliás, SCC é um marco político-social também. O amor que nos é apresentado tem múltiplas formas e, todas, são singelas e tão verdadeiras que nos envolve e nos faz chorar toda vez que algo o abala. Infelizmente, eu não tenho acesso aos últimos mangás de SCC. Porém, eu assisti a todos os episódios do anime e, digo com a maior honestidade, o final amoroso que ele nos oferece é lindo e emocionante. E muito verdadeiro.

Por tudo isso, ou só por ser um clássico da cultura do Japão, assista ou leia Sakura Card Captor. E se ele fez parte de sua infância, como fez da minha, eu sugiro que você o revisite. Minha visão se modificou bastante e percebi que SCC não é só para crianças. A lição que ele nos apresenta a cada fim de episódio, o amor puro, a amizade e a coragem, é uma injeção de ânimo em nossos corações, independentemente de quantos anos você tenha.


E o que você acha de Sakura Card Captor? 

Deixe nos comentários a sua opinião, eu fico tão contente por lê-la!
Au revoir.

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4 comentários

  1. Sakura Cardcaptor - A caçadora de cartas! Uma das minhas séries favoritas na minha infância! Assisti esse desenho lááá... em 2001 e amava!
    Que saudade! E que bom poder rever essa lembrança por aqui!
    Adorei a postagem, Bruna!

    ~Rose Gleize. 🌸🌸🌸

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    1. Bonjour, miss Gleize.

      Own, muito obrigada por suas palavras de carinho, flor do campo. Também estava com saudades de ler suas doces palavras aqui em meu jardim secreto.

      Beijos açucarados

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    2. Sakura em desenho animado passava na Globo em 2001, em Bambuluá ou na TV Globinho, de manhã, só não lembro se em todos os dias da semana ou se só aos sábados; eu tinha 7, 8 anos naquela época. Era mesmo uma das minhas sensações na infância.
      Obrigada. Pode deixar que estou de volta aos comentários do seu jardim secreto! Beijos!! :)

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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