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La Petite Souris


Laura's family's first home in Minnesota is made of sod, but Pa builds a clean new house made of sawed lumber beside Plum Creek. The money for materials will come from their first wheat crop. Then, just before the wheat is ready to harvest, a strange glittering cloud fills the sky, blocking out the sun. Soon millions of grasshoppers cover the field and everything on the farm. In a week's time, there is no wheat crop left at all. 

Formação // 358 páginas // Editora Scholastic // nota: 4/5

Quem diria que, em um dia descontraído de pesquisas pelo @sebotravessa, encontraria os livros que originaram a série Os Pioneiros?! Nunca na minha imaginação fértil poderia pensar nisso, eu com livros estrangeiros em mãos, que já possuíram tantos donos e tantas histórias... Só por isso já tenho um carinho especial por eles.

Esse é o primeiro livro que tenho da série, On the Banks of Plum Creek. Aqui, nós acompanhamos as aventuras de Laura e sua família que acabaram de se mudar para uma nova cidade em um Estados Unidos pioneiro. Agricultores, eles passam por surpresas e perrengues em busca de estabilidade nas novas terras e é isso que traz um tom especial ao livro.


Fora isso, também lemos a adaptação de Laura e sua irmã, Mary, com as outras crianças da pequena cidade. E também como elas lidam com as dificuldades do dia a dia.

Sabe aqueles livros que dão quentinho no coração? Esse é um deles! Ingalls descreve cenários bucólicos lindos, porém também mostrando que a Natureza é viva e passa por momentos difíceis como superpopulação de gafanhotos e seca. Além disso, a relação familiar que ela constrói é muito bonita, onde a união e a esperança são as bases para o futuro melhor.

Ainda preciso ler os outros livros, mas já sinto que vou amar.

E você já leu?


Au revoir.
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Espíritos da floresta, erguei-vos.
Corpos desencontrados por árvores desnudas, encontrem-se por debaixo dos rijos cipós.
Encontrem-se na clareira já esquecida pelos nômades dos cedros.
Espíritos da floresta, uni-vos.

Guiai-vos pelo som dos festejos de grilos, som reco-recuado que acompanha os curumins.
Eles alertam para o amor: o mesmo que marcou aquela flor solar.
Guiai-vos pelas estrelas que mapeiam uma constelação de fenômenos espaciais lá do alto.
Elas que são as responsáveis por tragar tantas imaginações de poetas fracassados.

Ambos vos guiarão até o terreno, outrora assentado por pares de botas de couro amaciado.
Lá, terão que se unir. Lá, a chama sagrada reacenderá.

Vultos vazios se alumiam com a luz da pira.

São os espíritos da floresta que tateiam o ar para terem certeza de que podem retornar.
Para o lugar maculado por cheiros de nicotina e polietileno.
Ele já não fazia mais parte da mesma partícula cósmica que os moldava.

Vultos que se materializavam em roupagens florais, corpos de barro e madeira colados pela seiva.
Eles espreitam nos cantos preenchidos da clareira. Aguardam.

No centro, um círculo de brutas pedras preciosas fazem a guarda da chama ancestral.
Minúsculos pedaços de fuligem borboletam ao seu redor.
O cheiro que exala da fogueira é verdadeiro, é natural.
Os espíritos da floresta se uniram.

Espíritos da floresta, sagrados sois em volta do fogo que tudo consome e de onde tudo renasce.
Sentem-se, recolham-se, relaxem entre os seus que os cercam.
Sintam o solo que guarda o oxigênio, alimento das gigantes fábricas de vida que perfuram os céus.
Sintam a vibração no ar, guiando em pacotes sem direção o calor da chama a sua frente.

Espíritos da floresta, cantem.
Segurem na mão um do outro, formem um círculo em volta do círculo precioso do círculo sagrado.
É a chama que fará do ambiente uma fênix gloriosa.

A chama lambe o ar. A chama purifica a natureza do horríveis cheiros não naturais que lá jazem.
Não queima, apenas sobe, enrolada e esguia, atravessa a copa das árvores em direção ao coro de deuses que lá do alto vigiam a tudo.

Vigiam tudo. Vigiam os espíritos também.

E, então, os vestígios da presença dos seres não naturais vai embora. 
O fogo definha, gorfando e tossindo exasperado. Morre.

Sorri, ó espíritos da floresta.
O ato final chegou tão rápido quanto o pensamento.
Mas, o que vocês irão pensar, ó espíritos? 
O pensamento é humano. E eles já não existem mais no reinado daqueles que glorificam a Terra.

Amém.

* Eu fiz um pequeno vídeo para o Instagram do blog (@bloglapetitesouris) em que eu declamei esse conto. A inspiração para o visual veio do filme Princesa Mononoke, do estúdio Ghibli de animação, já que escondi vários kodamas no jardim da minha casa para a gravação, hihi. Espero que gostem. 


Au revoir.
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stop motion crying GIF by nikitaliskov

Se eu tivesse um canal no YouTube (eu tenho, mas está em desuso desde... sempre), esse vídeo teria mais de meia hora. Afinal, como falar em pouquíssimo tempo sobre um dos meus assuntos favoritos no mundo: as animações? Então, decidi transformar a ideia que tive de conversar com vocês sobre elas em um capítulo do blog. É mais fácil para mim, eu me expressar com palavras escritas e, além disso, o post tem um limite espacial mais definido que me dará mais controle... Ou será que não (leia com a voz do Cosmo, de Padrinhos Mágicos)?

Não sei se já expressei por aqui, em meu cantinho, o quanto eu gosto de assistir a animações. Essa é a classificação que eu dou para os filmes animados, sendo que chamo de "desenhos", as séries animadas que passam na televisão (tipo, O Pequeno Urso, por exemplo). Eu gosto tanto, mas tanto, de assistir a animações que, modéstia a parte, me sinto um pouco especialista nelas.

Sabe os canais do YouTube que dão teorias sobre as animações, falam sobre a história dos estúdios e criticam os novos lançamentos? Pois bem, eu sou uma telespectadora assídua deles! E, com isso, fui construindo minha bagagem e comecei a assistir aos filmes não mais como consumidora, mas como crítica, chegando ao ponto de lá no Instagram do blog (@bloglapetitesouris), eu ter feito uma avaliação dos longas e curtas de animação que concorreram ao Oscar 2020! Chique, né?

Por isso, eu quis escrever um capítulo em homenagem a essa parte de mim. E o que seria melhor do que uma batalha? Sim, uma batalha entre os estúdios até chegar no meu favorito... Será que eu consigo chegar em um só? Vamos ver, vem comigo!

Batalha #1: Disney x Pixar

A clássica batalha entre Disney e Pixar (dois lados da mesma moeda) é a mais complicada para mim... Mas, vamos às categorias!

the emperors new groove GIF

- História: a Disney ganha! Isso por causa do filme que assisti, e resenhei aqui pro blog, Walt Antes do Mickey, que me mostrou que o Império do Rato teve, sim, um começo e que não foi nada fácil. Além disso, gosto muito dos primeiros trabalhos do estúdio e, pelo valor histórico de resgate à cultura tão querida do século XX, a Disney ganha nessa categoria.

- Narrativa: a Pixar ganha! Sim, eu amo TODOS os filmes das Princesas Disney, mas, acho que os filmes da Pixar trazem histórias mais complexas e sem limite de idade. A ousadia que o estúdio tem em tratar de temas abstratos e tabus (como a morte), fazendo isso de forma respeitosa e criativa, me ganha sempre que preciso escolher qual filme assistir no streaming. Além disso, ao contrário da Disney, os filmes da Pixar são atemporais em suas narrativas, o que é o ponto mais positivo do estúdio.

- Técnica: ai, ai, ai. Eu vou escolher a Disney só por causa de uma coisa: a Pixar não tem filmes em 2D, minha segunda técnica de animação favorita. Só por isso mesmo, porque a qualidade da animação do Estúdio da Lâmpada é maravilhosa, e não decaiu desde 1990.

- Personagens: seguindo a lógica da Narrativa, acho os personagens da Pixar mais complexos e por isso, minha escolha vai pra eles. Desculpinha, meus queridos Kuzco e José Bezerra, amo vocês, me liga!

- Resultado: empate técnico! Vamos desempatar com o próximo estúdio...

Batalha #2: Disney X DreamWorks

shrek smile GIF

- História: um estúdio que foi criado para sambar na cara da maior potência no ramo, merece todo o meu respeito. Por isso, essa categoria vai para a DreamWorks.

- Narrativa: mais um ponto para a DW! Ao comparar as narrativas, gosto mais da quebra de expectativa, das piadas de duplo sentido e da paródia com a própria estrutura clássica de roteiro do que da assertividade tediosa da Disney. Mais uma vez, quero lembrar que AMO TODOS os filmes do Rato, mas convenhamos que eles não são assim tão surpreendentes...

- Técnica: ponto pra Disney pelo mesmo motivo que tracei na batalha com a Pixar.

- Personagens: ponto para a DW. Meu coração sempre será da cena em que o Burro do Shrek vira Alazão. É isso.

- Resultado: DW dona do meu coração! Vai batalhar com a Pixar, vai.

Batalha #3: DreamWorks X Pixar

toy story disney GIF

- História: ponto para a DW. Esse estúdio foi criado por dissidentes da Disney com o objetivo de construir uma nova forma de fazer animação. Mas, ao contrário do que aconteceu com a Pixar, que trouxe mais inovações técnicas do que de estrutura de roteiro, a DW veio para abalar as estruturas do jeito clássico e preguiçoso de adaptar Contos de Fadas para o roteiro. Por isso, a DW tem todo meu respeito por propor uma revolução.

- Narrativa: ponto para a Pixar. Apesar de gostar muito das piadas infames da DW, ao longo dos anos, senti que o estúdio se acomodou bastante na construção de histórias originais. E a Pixar não. Ela sempre traz novas histórias, umas mais complexas, outras mais simples, mas todas com a adição de uma perspectiva nova ao cenário das animações. Ah, e além disso, a Pixar tem uma Teoria perfeita e Easter Eggs em todos os seus filmes. Quer mais ou tá pouco?

- Técnica: ... ponto para a Pixar só por causa do trailer de Soul, que traz novas técnicas de animação ao clássico 3D. 

- Personagens: ponto para a Pixar. O que é o Burro do Shrek comparado ao Buzz bêbado de chá?

- Resultado: Pixar unânime. Mas, será por muito tempo?

Batalha #4: Pixar X Illumination

minions mic drop GIF

- História: ineditamente, a Pixar ganha nessa categoria. Isso porque ela é mais tradicional e foi a pioneira na categoria de Melhor Animação no Oscar.

- Narrativa: ponto pra Pixar. Acredito que a Illumination ainda não encontrou a medida certa entre filmes comerciais e boas histórias.

- Técnica: ponto para a Pixar.

- Personagens: ... ponto para a... Pixar.

- Resultado: era Pixar, antes mesmo de eu começar essa batalha. Mas, não poderia deixar de colocar a Illumination aqui por respeito ao estúdio que mais levou gente aos cinemas nos últimos tempos com sua saga Minions.

Batalha #5: Pixar X Laika

the nightmare before christmas halloween GIF

 - História: ponto para a Laika. A criação de um estúdio especializado em animação Stop Motion nos EUA, país que sofre constantes revoluções digitais a todo tempo, é um ato de amor pela técnica muito grande para ser passado em branco. 

- Narrativa: ponto para a Pixar. Eu gosto muito dos filmes da Laika, mas é realmente muito difícil de ganhar da Pixar nessa categoria. Será que algum estúdio conseguirá?

- Técnica: ponto para a Laika. POR FAVOR, valorizemos a arte do Stop Motion.

- Personagens: eu amo todos os insetos da Pixar, porém, a Laika nos trouxe personagens mais sombrios, diferentes dos habituais heróis dos desenhos animados, o que conquistou meu coração.

- Resultado: a Laika ganhou da Pixar, é isso mesmo, produção?

Batalha #6: Laika X Sony

spider-man marvel GIF

- História: ponto para a Laika!

- Narrativa: ai, ai, ai... vou dar essa categoria para a Sony, muito por causa de dois filmes: Homem Aranha no Aranhaverso e Operação Presente. Esses dois filmes me transformaram muito como espectadora de animações por causa dos roteiros, um simples, mas muito emocionante e o outro completamente maluco e que faturou o Oscar por causa disso. 

- Técnica: ponto para a Laika. É isso, eu amo stop motion.

- Personagens: ai, ai, ai... Mas, ponto para a Laika pelos mesmos motivos pelos quais ela ganhou da Pixar.

- Resultado: a Laika é bicampeã, mes amis!

Batalha #7: Laika X Aardman

wallace and gromit lol GIF by Aardman Animations

- História: ponto para a Aardman que consolida a Inglaterra como um país importante na exportação de animações pelo mundo.

- Narrativa: ponto para a Laika.

- Técnica: ponto para a Laika. Acho a técnica de stop motion deles é um pouco mais sofisticada do  que a da Aardman. Isso porque a Aardman faz questão de que a gente perceba a técnica, mostrando que os personagens são feitos de "massinha", enquanto a Laika sofisticou um pouco mais e só se você conhecer bem a técnica que vai perceber e se encantar.

- Personagens: hm, ponto para a Laika. Eu gosto muito do Wallace, porém, adaptar os livros do Neil Gaiman para as telonas ganhou muito meu coração.

- Resultado: a Laika segue convicta! Mas, será por muito tempo?

Batalha #8: Laika X Blue Sky

split depth GIF

- História: comprada recentemente pela Disney, a Blue Sky ganha essa categoria por revolucionar o campo do cinema com um certo grupo de animais do início da Terra...

- Narrativa: ponto para a Laika. Eu amo A Era do Gelo, muito, muito. Mas, eles optam por uma narrativa mais tradicional, ao contrário do que faz a Laika com suas opções mais conceituais.

- Técnica: ponto para a Laika. 

- Personagens: ponto para a Blue Sky. O Diego é o dono do meu coração todinho há tanto tempo, não poderia perder em uma categoria que consagrou o estúdio entre os fãs de animação brasileiros.

- Resultado: empate técnico! Eita, que a disputa tá boa, mas chegou a hora da última batalha com o estúdio que domina o meu streaming desde fevereiro: a Ghibli.

Batalha #9: Blue Sky X Ghibli

spirited away mouse GIF

- História: ponto para a Ghibli. Esse estúdio tem uma história muito interessante de união e empreendedorismo. Além disso, assim como a Aardman fez com a Inglaterra, o estúdio Ghibli consolidou o selo japonês de qualidade em suas animações aqui no Ocidente. 

- Narrativa: ponto para a Ghibli. Muitas histórias lindas e emocionantes são contadas pelo estúdio. A vitória não é mais que merecida.

- Técnica: ponto para a Ghibli. Inovações técnicas foram feitas pelo estúdio como coloração em aquarela, por exemplo, que agregaram muito valor às produções deles. 

- Personagens: ponto para a Ghibli. Personagens maduros, que transcendem o papel das animações para além de entretenimento infantil, tornam o catálogo de personagens do estúdio muito rico.

- Resultado: vitória de lavada do Reino de Totoro. Mas, será que ele vence a convicta Laika?

Batalha Final: Laika X Ghibli

s mine GIF

- História: ponto para a Ghibli. Além de se consolidar com força no Ocidente, o estúdio gerou uma legião de fãs fervorosos, um museu lindo no Japão e levou para casa vários troféus da categoria, inclusive o Oscar para A Viagem de Chihiro. Quer feedback melhor que esse?

- Narrativa: ponto para a Ghibli. Não só de histórias emocionantes vive o estúdio! A Ghibli é campeã em mostrar a realidade da vida através de suas animações, mas também constrói mundos fantásticos fascinantes e que prestigiam a cultura tradicional japonesa. Além disso, o fato de a maioria dos seus filmes não possuir vilões maniqueístas, mostrando o quão cinza é a zona da maldade, é fascinante.

- Técnica: ponto para a Laika. Apesar de tudo, meu coração é feito para pulsar em stop motion.

- Personagens: ponto para a Ghibli! Aham, aham, aham, aham, aham (leia com a voz do Kuzco). As protagonistas femininas dos filmes da Ghibli roubaram meu coração e são merecedoras de toda a propaganda do mundo. Mas, isso fica para um próximo capítulo, haha!

studio ghibli smile GIF

Resultado: Apesar de a Pixar e a Laika terem se saído muito bem nas batalhas, ganhando o terceiro e o segundo lugar, respectivamente, no pódio do meu coração, a Ghibli sai em primeiríssmo lugar em disparada. Mesmo se eu colocasse ela para disputar com os outros estúdios, ela ganharia. Os motivos são: protagonistas femininas fortes, narrativas bem construídas, universos fantásticos muito criativos, respeito pela cultura tradicional do país de origem, ousadia técnica com uma plasticidade perfeita.

Traduzindo: Ghibli, mas tu é mais linda do que a Branca de Neve mesmo!

Ai, nem acredito que esse capítulo saiu! Eu estou tão contente, pois queria o escrever há muito tempo, mas nunca tive coragem por achar que não era capaz de falar sobre animações. Mas, sou sim! Essa é uma das minhas especialidades e devo ter orgulho disso, né? Espero que vocês tenham gostado. Ah, e me conta aí nos comentários qual é seu estúdio de animação favorito e por quê.

Au revoir.

* todos as imagens usadas aqui foram tiradas do site Giphy. 
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happy black and white GIF

Nós estamos passando por dias difíceis. Mas, com fé e esperança, os dias de paz retornarão e poderemos voltar a nossa rotina normalmente. Por enquanto, precisamos muito exercitar a empatia e o respeito pelo próximo, por isso, a quarentena é necessária para que ajudemos no controle dos picos da Covid-19 aqui no Brasil.

E eu sei que, para muitas pessoas, ficar em casa é muito difícil. Graças a Deus, eu sou caseira e mais relax em minhas formas de entretenimento (prefiro ler e assistir a um filme do que ir para a balada, por exemplo), então, não estou tendo muita dificuldade em aguardar, fazendo tudo por home office. Mas, sei que não é fácil! Por isso, quis voltar com a seção "Radinho" aqui no meu cantinho para indicar para vocês algumas músicas que sempre me dão paz, e esperança, quando eu as ouço. Espero que gostem!

Charlie Brown - Coldplay

Sempre que ouço os primeiros acordes dessa música, eu dou um suspiro e meu coração desacelera. Não sei o motivo de essa música me fazer tão bem, mas sei que ela tem uma melodia bem tranquila que é ideal para reequilibrar nossas energias.


Staring at the Sun - Mika

Aaa, essa música é tão linda, tanto em melodia, quanto em letra. Mas, o melhor mesmo é o clipe. Não são só as divas do pop que tem clipes cinematográficos, os divos também tem, haha. E o oceano que serve de cenário para a maior parte do clipe é digno de proporcionar toda a paz do mundo.


Sanremo - Mika

Desculpa por roubar, porém, não tinha como eu não colocar essa música na lista. "Sanremo" é a minha faixa favorita do novo disco do Mika (que, por sinal, é o meu cantor favorito) e é ela que está me dando força e fé nesses momentos difíceis. Espero que vocês se apaixonem por ela tanto quanto eu.


Funny Little World - Alexander Rybak

Com um clipe fofinho, Alexander nos traz uma canção que transborda amor e doçura. Tenho certeza de que não se sentirá mais ansioso ao ouvir o refrão dessa música.


Human Nature - Michael Jackson

Essa é a minha música preferida do Rei do Pop! E, acredito, uma das mais tranquilas dele em questão de melodia e ritmo, hahaha. Assim como acontece em "Charlie Brown", essa música do Michael, já nos primeiros acordes, dissolve todas as minhas angústias e ansiedades, é mágico.


Star Treatment - Arctic Monkeys

Se você tentar cantar essa música, no ritmo certo, sem gaguejar... Parabéns, eu te admiro! Ah, e com certeza, o esforço para isso espantará quaisquer tédios que você tiver!


Antes da Tempestade - Paola Aleksandra

Foi essa a música que me inspirou a escrever esse capítulo. Tanto ela, quanto o livro Livre para Recomeçar, me fizeram entender o quanto a esperança e a paz são necessárias para vivermos uma vida amorosa e gentil. 



E, vocês, mes amis? Quais são as músicas que te ajudam a respirar fundo e ter esperança no amanhã melhor? Ou só te fazem sorrir e relaxar? Deixe aí nos comentários, por favor!

Au revoir.
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Best-seller na França, A mecânica do coração, de Mathias Malzieu, é uma história original, secular e ao mesmo tempo atual, em que humor e poesia caminham juntos. O autor faz um convite a uma reflexão muito pessoal sobre a paixão, os limites do amor verdadeiro e a rejeição. Segundo o jornal britânico The Guardian, “a prosa gótica-punk de Malzieu se destaca... repleta de metáforas impressionantes”. Além de inspirar um disco, a obra ganhará as telas de cinema em animação dirigida por Luc Besson. Edimburgo, 1874. O pequeno Jack nasce na noite mais fria do mundo e seu frágil coração está irremediavelmente congelado. Então, o bebê é submetido a uma operação de emergência. Seu coração é substituído por um relógio de madeira, um pequeno cuco que ajudará a manter o ritmo das batidas e a bombear o sangue normalmente. A delicada prótese garantirá que Jack leve uma vida igual à de todos os outros garotos. Ou quase igual. Após ser abandonado pela mãe assim que nasceu, Jack tem muita dificuldade pra encontrar alguém que queira adotá-lo, por causa do tique-taque incessante do mecanismo alojado em seu peito. Sendo, então, adotado pela doutora Madeleine, que fez seu parto.Jack é orientado a não se expor às sensações comuns, como a raiva e o desespero, a frustração e o amor. O menor sinal deste último sentimento, o mais perigoso de todos, pode fazer com que o pleno funcionamento do relógio-coração de Jack entre em colapso. Mas tudo irá mudar quando Jack for levado até a cidade pela primeira vez. Ao conhecer uma pequena cantora, os ponteiros de seu relógio apressam-se imediatamente. O despertar deste sentimento pode ser fatal ao menino.

Fantasia // 192 páginas // Editora Galera // nota: 4/5

Um coração movido à relógio. Um melhor amigo chamado George Meliès. Um romance incendiário e fantástico... Quer mais motivos para ler este poema em forma de romance chamado A Mecânica do Coração?

Aqui nós acompanhamos a trajetória de Jack em busca da mulher amada, atravessando a Europa inteira até um circo em Andaluzia, aonde ele canta e encanta a todos. No caminho, ele encontra dois personagens históricos que fizeram meus olhos brilharem pela forma como são trabalhados: Jack, o Estripador (em um capítulo de terror fantástico maravilhoso) e Meliès, que se torna o melhor amigo do protagonista e tem um papel crucial no fim.

Eu fiquei tão contente com essa foto... Ficou muito bonita, não?
Ok, essa história já está incrível, né? Mas, tudo isso fica ainda melhor com o toque de surrealismo Steampunk que deixa a história original e deliciosa: Jack teve seu coração congelado ao nascer e precisa usar um relógio cuco para fazê-lo funcionar. E, por isso, ele NUNCA MESMO pode se apaixonar! Mas, e a nossa mocinha, Miss Acácia, com seus olhos de fogo?

Porém, o livro é muito mais do que uma boa história de amor impossível. Malzieu traz uma verdadeira poesia para as páginas em prosa. Ele usa muitas metáforas e comparações que são de encher os olhos de tão bonitas e me fizeram sair do bloqueio criativo que estava mergulhada há meses!

Além disso, temos coadjuvantes muito bem trabalhados e vilões que ficam em uma zona cinza que deixa tudo mais maduro. Gosto muito da forma como ele trabalhou os personagens reais, pois fez com que tudo aquilo fosse ainda mais possível! Afinal, por que não poderia existir alguém com um relógio no coração?


O amor central também foi muito bem escrito: densidade, imperfeições, loucura e sacrifício foram postos em jogo em um amor muito humano. Porém, no fim do livro, me decepcionei um pouco. Não porque é ruim (é muito chocante e inesperado), mas porque já tinha uma pré-visão do filme e os dois são muito diferentes. Vou falar em outro post do filme, mas já adianto que no filme, Malzieu assumiu o tom fantástico de sua obra, enquanto no livro, é mais pé no chão. 

E você, já leu? O que achou? 



Au revoir.
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Você tem flores na cabeça
E pétalas no coração
Tem raízes nos olhos, excitação
Acalanta o meu coração
♥
Me sinto um peixe
Fora do aquário dá pra ver
Tô indo pro imaginário do teu peito
No compasso do que faço
Aperto o passo, encontro o teu jardim
No paraíso das manhãs
Pétalas brancas caem em mim
Eu vejo você vindo
♥
Uh, uh, uh, uh, uh
♥
Me pega pela mão
Te dou meu coração
Deixo você entrar
♥
Me pega pela mão
Te dou meu coração
Deixo você entrar
♥
Você tem flores na cabeça
E pétalas no coração
Tem raízes nos olhos, excitação
Acalanta o meu coração
♥
Me sinto um peixe
Fora do aquário dá pra ver
Tô indo pro imaginário do teu peito
No compasso do que faço
Aperto o passo, encontro o teu jardim
No paraíso das manhãs
Pétalas brancas caem em mim
Eu vejo você vindo
♥

- Liniker e os Caramelows, "Sem nome, mas com endereço".

Acredito, Liniker, que esse endereço é o meu. Au revoir.
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Vinte e dois anos. 

Quando me vi com essa idade, e fiquei na encruzilhada do "como comemorar uma data tão importante quanto essa?", meu coração ficou em dúvidas. Eram tantas possibilidades, todas tão tentadoras e contentes! Então, fui me consultar em minha Agenda dos Sonhos e pimba! Por que não realizar meu desejo de fazer um piquenique?

Pronto, era isso! Montei minha lista de comidinhas, comprei utensílios fofos na lojinha do meu bairro e separei minha bolsa de palha. Parecia que o dia não chegaria nunca, hahaha. Mas, chegou e foi um dos melhores dias da minha vida.



Fomos ao Parque da Aclimação, aqui na capital de São Paulo, para fazer a festinha. A Aclimação era um lugar que não conhecia antes e me surpreendi muito com o clima de lá. Ele é bem amplo, com pontos abertos próximos ao lago que são perfeitos para estender a toalha de piquenique e foi isso mesmo que fizemos.

Era engraçado, porque a agitação do parque do ficava atrás de nós (pista de corrida, playground) e era como se estivéssemos em um mundo paralelo dentro dele. Estava tudo tão silencioso, que pude até ficar ouvindo minha playlist de The Gothard Sisters e Estúdio Ghibli como som ambiente. Isso, claro, junto com as conversas dos cisnes no lago e alguns passarinhos.



E de repente, uma banda de rock começou a tocar! Foi engraçado, ainda mais porque, apesar do som alto, nenhuma estrutura de paz do parque se abalou. 

De verdade, eu sempre guardarei esse dia em meu coração. Foi um dia que pude me conectar comigo mesma, descansei minha mente, comi meus pratos favoritos e ainda fui visitada por várias borboletas fofas! Um dia de sonho ♡



Minha lista de comidinhas:

  • Cinnamonroll 
  • Enroladinho de salsicha
  • Biscoito amanteigado
  • Docinhos de leite ninho (esses em formato de frutas que estão na bandeja)
  • Suco de maracujá
  • Guaraná
  • Água 
A maioria das coisas foi feitas em casa e isso deixou meu piquenique de aniversário ainda mais especial. Antes, nos meus pins, eu gostaria de fazer sanduíches de chá da tarde para levar. Porém, meus amigos, é tanto pão de forma na minha vida (mais fácil de levar na faculdade)... Hehehe.



Depois do piquenique, fomos explorar o parque. Encontramos uma pequena trilha de mata fechada mais para frente do lago em que estávamos, aonde haviam muitas teias de aranha, flores exóticas e abelhas. Sabe quem encontramos por lá também? Escoteiros! Nunca tinha os visto por São Paulo e fiquei bem feliz por eles estarem espalhando o amor pela Natureza por aqui.


Por tudo isso, quis registrar esse momento em meu cantinho. E qual seria seu dia de aniversário mais próximo da perfeição?


Au revoir. 
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Se você já leu Mary Poppins, não pode perder A volta de Mary Poppins! Se não leu nenhum dos dois, está esperando o que para começar essa viagem em dose dupla? 
Mary Poppins está de volta à família Banks – e com ela por perto a rotina se transforma em aventura! Uma babá na gaiola, o segredo dos bebês, as reviravoltas da segunda segunda-feira do mês, a noite de folga... Aproveite bem essa viagem mágica e misteriosa, antes que a corrente se quebre. 
Publicado em 1935, A volta de Mary Poppins é um clássico para crianças e adultos. Essa linda edição traz o texto integral em bem-cuidada tradução, uma ótima apresentação e todas as ilustrações originais de Mary Shepard! E ainda cronologia de vida e obra de P.L. Travers. A edição impressa apresenta capa dura e acabamento de luxo.

Aventura // 336 páginas // Editora Zahar // nota: 4/5

"Let's go fly a kite"... Todas as vezes que olho para esse livro, minha mente cantarola essa música. Gostaram da minha pipa de borboleta? Tendência para o carnaval de 2020, hein, menines! Hahaha!

Caham, mas falando sério agora, vamos ao que eu achei de A volta de Mary Poppins, segundo livro da saga dessa babá tão amada pelo mundo.

E eu gostei muito do livro! Estava com saudades de ler as aventuras da Mary e da família Banks, mas apreensiva por esse livro não conseguir ser tão bom quanto o primeiro. Engano meu, sim, todos os capítulos (que funcionam como pequenos contos separados dentro da edição) são muito divertidos e interessantes. Bem ao estilo de Mary Poppins.


Foi tão gostoso reencontrar todos e perceber o quanto a Mary ama as crianças, mesmo que queira demonstrar frieza. O último capítulo é um soco no coração de tão sensível e me fez gostar ainda mais da personagem. Outra coisa de que gostei foi do amadurecimento proposto às crianças pelos capítulos. Ainda elas são crianças, sim, mas conseguem enxergar o outro melhor e fazer escolhas mais sábias e menos egoístas que deixam a narrativa mais gostosa de ser lida.

O livro, assim como o primeiro, reúne várias aventuras fantásticas de Mary Poppins e das crianças. Todas elas regadas com ensinamentos de pulso firme, que servem também para nós, adultos, que já deixamos a infância (ou pensamos ter deixado) há tempos. A minha aventura favorita é a da nova membra da família Banks que nasce. Mais ou menos como o capítulo dos gêmeos no primeiro livro, aqui a garotinha nos traz uma visão do parto e dos primeiros dias de vida de uma forma doce, decidida, mística e sonhadora que nos faz pensar se não aconteceu o mesmo com a gente.


Outros capítulos de que gosto bastante é o do circo e a da Arca, ambos destrinchando o Universo sob a ótica de Mary Poppins e P L Travors, que não é assim tão impossível, em minha opinião... Mas, a leitura não foi tão perfeita assim. Senti alguns capítulos um tanto arrastados e, por isso, me fez dar nota quatro para ele. 

Ps: lembrete para a edição linda da Zahar em capa dura e com uma folha de guarda de pipas que derreteu meu coração.

Au revoir!
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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

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      • Manifesto Ecológico do Sagrado
      • Uma batalha não muito justa
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      • Resenha: A Mecânica do Coração, Mathias Malzieu
      • Descobri a música fala sobre mim!
      • Piquenique de nova primavera
      • Resenha: A volta de Mary Poppins, P. L. Travors
      • Um feliz aniversário para mim, merci
      • Bruna mãos de tesoura
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Disclaimer

A ilustração do cabeçalho deste blog pertence à ilustradora Penny Black e foi usada para fins puramente estéticos.
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Programado por Maria Eduarda Nogueira. Base do tema por ThemeXpose