perdidas em algum photolog.com
Todas as fotografias que escolhi para este capítulo são de momentos muito importantes na minha vida, mas que se tornaram memórias pixalizadas em menos de dez anos. Relembrando essas pequenas alegrias por meio das imagens, peguei-me pensando em como nós, seres humanos, somos frágeis, pois somos construídas de lembranças perecíveis com o tempo. Como nós somos perecíveis com o tempo.
Ou será que não é assim? Afinal, o que seríamos nós se não tivéssemos lembranças? Não digo nós nos lembrarmos delas, mas sim, nós as construírmos para a posteridade e, assim, galgar um pequeno teco da História do Mundo. O que seria a História do Mundo senão as pequenas lembranças de indivíduos memoráveis?
A primeira memória é da viagem que fiz à Salvador, Bahia, com meus pais. Foi a segunda vez que viajei de avião, e conhecer uma cidade tão bonita visualmente me faz ser muito grata. Se tenho que pinçar uma das coisas que mais me marcaram nessa viagem foi a visão do trânsito soteropolitano, tão diferente do paulistano, mas tão parecido ao mesmo tempo. Só agora percebi o quão estranha foi essa memória diante de paisagens naturais tão belas que existem por lá...
A segunda memória é do meu aniversário de 15 anos. Não foi uma festa de debutante tradicional, porém, foi a primeira vez que levei tantos amigos para minha casa e isso me deixou felicíssima na época. Pinçando um momento daquele dia, pinço o acidente que meu amigo teve com a porta do banheiro, em que ele quebrou a maçaneta com sua força descomunal. Essa história se torna ainda mais querida pela distância, já que ele se mudou para os EUA há mais de quatro anos.
A terceira memória é da última vez em que participei do Anime Friends, evento otaku que acontece anualmente em São Paulo. Desde lá, minhas leituras de mangás terminaram e meu único contato com animes é por causa do Estúdio Ghibli. Mas, tenha certeza de que o universo cultural riquíssimo do Japão ainda tem um espaço reservado no meu coração.
E, por fim, minha última memória é do dia em que fui na exposição do Castelo Rá-tim-bum. Se tiver que pinçar algo daquele dia, pinço a alegria de perceber, pela primeira vez, que segui a mesma carreira da Penélope, uma das minhas personagens favoritas da série.
E quais são suas memórias mais queridas? E o que vocês acham da minha visão sobre elas?
Au revoir.
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