As luzes azuis piscam em ritmo ordenado/Através da janela, a chuva morna cai/Formando uma mistura inebriante de marcantes aromas/Churrasco, vento quente e chão molhado//As luzes azuis suspendem o movimento caótico/Porém, não está suspensa a agitação que coordena a casa/Por entre carregadores de celular, petit fours de aliche e barulhos de televisão;/Perfumes enjoativos se encontram no ar, uma guerra sazonal costumeira//E, de repente, as luzes azuis se apagam/A escuridão, porém, é logo cortada por uma luz...
O meu Calendário do Advento me pediu, então aqui estou: este é o primeiro conto de Natal de 2022 que vocês lerão aqui no blog. Eu desejo de coração que vocês gostem... E, também, que me indiquem novos temas para as outras histórias que aqui se escreverão. Um bom início de dezembro para vocês, querido(a)s amis! :) ------------------------------------------- Era a primeira noite com neve do ano. Pela janela, podia ver o asfalto sendo coberto por uma grossa...
uma noite fria às 4h40 da manhã. dois jovens caminham pela rua. ela, de fones de ouvido, sorri pela segurança que sente ao crescer junto a ele. ele, vacilante, carrega a ansiedade urgente no peito de um coração que se trancafia contra a vontade. amigos de infância, dezenove anos. ela não sabe o que é amar com furor, verdadeiramente... ele não sabe o que é amar honestamente, sem freio... eles se olham e a neve congela...
O som de cascos derrapando pode ser ouvido a um raio de cem metros. A noite estava escura, como se estivesse à espreita predadora de algo, silenciosa. O chão de cascalhos soltos não lhe dava a estabilidade ideal para um passeio à cavalo mas, mesmo assim, Jorge escolheu sair um pouco de casa a fim de tomar um ar fresco naquela noite abafada de verão. Insetos rondavam-lhe as pernas desnudas, zanzando em volta das orelhas...
"Carlos acordou e fritou um ovo..." A cozinha vazia o incomodava. Pés descalços, o chão frio corroborava para a sensação de desolação que os ladrilhos manchados de gordura lhe causavam na espinha. Em seu desespero para achar o interruptor, seus olhos bateram no relógio digital que descansava no batente da pia: 03:00. Um barulho vergonhoso reverberou em seu estômago. Ele estava com fome, o que poderia fazer? Não era dado a lanches noturnos, mas algo no...
a minha criatividade está bloqueada... e nem k-drama consigo assistir mais. voltei a ler bastante, uma vitória. o canal 55.1 da tv aberta é excelente à noite. velas aromáticas soltam o perfume por onde se elas não queimam como incensos? nunca tinha prestado atenção que Pinóquio tem tantos vilões. romances tristes e reais são meus preferidos no cinema. é inacreditável que Home se tornou minha música preferida do BTS. gelatina não fica gostosa para dar...
Amava a lua solitária / que aparecia no céu escuro de verão./Embaixo da tenda de lona barata,/ouvindo o chiado de uma remota transmissão,/olhava o céu e imaginava que as estrelas eram cardumes/e o céu, tão denso quanto o profundo oceano./Não sabia sobre o espaço e nem sobre os outros planetas/e os satélites; estes, sim, tão pavorosos quanto os navios naufragados./Também não sabia que as estrelas que ele via nunca poderiam ser como peixes,/talvez como iguanas, pinguins...