Resenha: A pequena livraria dos sonhos - Jenny Colgan
Nina Redmond é uma bibliotecária que passa os dias unindo alegremente livros e pessoas – ela sempre sabe as histórias ideais para cada leitor. Mas, quando a biblioteca pública em que trabalha fecha as portas, Nina não tem ideia do que fazer. Então, um anúncio de classificados chama sua atenção: uma van que ela pode transformar em uma livraria volante, para dirigir pela Escócia e, com o poder da literatura, transformar vidas em cada lugar por que passar. Usando toda a sua coragem e suas economias, Nina larga tudo e vai começar do zero em um vilarejo nas Terras Altas. Ali ela descobre um mundo de aventura, magia e romance, e o lugar aos poucos vai se tornando o seu lar. Um local onde, talvez, ela possa escrever seu próprio final feliz.
Romance (chick-lit) // 304 páginas // Arqueiro // nota: 4/5
Um dia, quando era pequenina, prometi a mim mesma que nunca leria romances. "Eu gosto é de aventuras, livros de verdade", dizia à época. Quando poderia imaginar, então, que resenharia um chick-lit pra cá?
E justamente seria um romance que me curaria de uma imensa ressaca literária? E que me inspiraria tanto com sua protagonista? Aqui, acompanhamos a história de Nina, uma bibliotecária que se vê quase demitida e precisa decidir o que fazer da vida depois que a biblioteca fechar. Tímida, ela não quer dar um passo tão ousado, mas não tem jeito: quando a ideia de montar uma livraria itinerante surge, ela parte para as terras da Escócia em busca de uma van e de seus sonhos.
Eu me identifiquei demais com a protagonista. Em tudo que a Nina fazia ou gostava, lá estava eu refletida: o amor por livros, sentir que lugares mais calmos e ligados à Natureza são meu lar, as pequenas ousadias que transformam a gente por dentro... Era como se Jenny tivesse se inspirado em mim para compor a personagem!
Assim, me vi envolvida pela história rapidinho! Adoro o prefácio do livro com as dicas para leitores, bem como a forma de escrever da autora. Ah, e também gostei muito de como ela descreveu a vida na Vila escocesa (me deu vontade de ir morar lá). Minha parte favorita? A descrição do festival de Midsummer! ps: é muito caro viajar para a Escócia, Google pesquisar (hahaha).
O livro é bem rápido de ser lido e uma forma muito gostosa de passar as tardes de férias. Se você nunca leu romance (ou tem preconceito assim como eu tinha), recomendo essa leitura. Afinal, mais do que a jornada de uma mulher em busca de seus sonhos, o livro é uma homenagem a todos nós, leitores.
E você, já leu? O que achou?
Au revoir.
3 comentários
Ótima dica Bruna, Valeu! Quero te sugerir um filme que amei: "o fabuloso destino de Amélie Poulain" cara, é lindo demais!
ResponderExcluirÓtimo fim-de-semana pra ti.
Bonjour,ça va?
ExcluirObrigada pelo comentário. Eu já assisti à Amélie Poulain e posso dizer ao senhor que é um dos meus filmes favoritos da vida. Adoro a fotografia dele.
Au revoir
Bruna, minha cara, temos um ponto em que concordávamos com muito afinco. Quando comecei a ler mangás tinha uma grande preferência pelo gênero shounen/seinen que basicamente, são as histórias para garotos. Estes sempre tinham muita aventura e ambientes fantásticos e isso me interessava bastante, o que me fez ver com maus olhos o shoujo, que são os romances, as histórias voltadas para as garotas. Isso mudou quando encontrei shoujos que me agradavam, e percebi que esse gênero na realidade me é bem querido, pois trata do emocional de uma forma mais crível - como um estudo de personagem bem feito - e hoje não me importo de ter alguns volumes de romance na minha estante, como Last Notes por exemplo.
ResponderExcluirPela sua resenha, eu logo pensei na Nina como a protagonista de um outro livro que li este ano - A Linguagem das Flores de Vanessa Diffenbaugh - pois assim como ela, a garota deste livro tinha um tato incrível para montar um buquê perfeito para cada cliente que entrava na floricultura em que ela trabalhava. Ela sabia de todas as flores e seus significados, conseguindo mudar até mesmo o humor das pessoas com isso. Mas eu tive uma péssima leitura com ele, não que eu não o recomende, ele só não me foi tão bom quanto imaginei mas até que o dicionário de flores que tinha no final me foi bem útil. Este livro, por outro lado me passa a impressão de que seria muito agradável de se ler, então caso eu o encontre, com certeza o lerei!
Aliás Bruna, não sei se te apetece responder memes ou tags mas te indiquei a um, caso queira responder (https://doukyusei.blogspot.com/2020/07/um-monte-de-perguntas-aleatorias-vem-ai.html).
Beijos, Snow!