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La Petite Souris



O Grinch é uma criatura verde e peluda que detesta o Natal com todas as forças. Ele não suporta a felicidade dos Quem com suas festanças e banquemtes, e resolve acabar com a festa de uma vez por todas. Mas talvez o Grinch perceba que o verdadeiro significado do Natal vai muito além de comemorações e presentes.
Esta história reconfortante sobre o espírito do Natal é capaz de conquistar até o mais frio dos corações. Grinch já é um personagem clássico do Natal, e sua história é um presente perfeito para todas as idades.

Infanto-juvenil// 72 páginas// Editora Companhia das Letrinhas// Classificação: 5/5

Horton é o elefante mais gente boa da floresta, sempre disposto a ajudar o próximo. É por isso que, quando a ave Maroca pede para ele chocar o ovo dela por um tempo, Horton aceita de bom grado. O que ele não esperava é que Maroca fosse tirar férias e deixá-lo em cima de uma árvore, chocando o ovo durante todo o inverno! Quando um grupo de caçadores vê essa cena tão incomum, Horton e o ovo são capturados — e esse é o começo de uma longa e emocionante aventura…

Infanto-juvenil// 72 páginas// Editora Companhia das Letrinhas// Classificação: 5/5


É resenha dupla que terá hoje, mes amis! Estou contente, pois finalmente vou falar sobre um dos meus escritores favoritos: Dr. Seuss! É uma pena que minhas habilidades com as palavras não são tão primorosas quanto as que ele tinha, então esse capítulo não será feito em rimas 😢 .
Mas, tudo bem! O que importa é o conteúdo, não é mesmo? Então, vamos lá!

Primeiro, vou falar sobre o livro de Seuss que eu mais queria ler - e que sofreu uma ascensão emocionante por conta da sua segunda adaptação para as telonas no ano passado - Como Grinch roubou o Natal. 

O livro conta a história de Grinch, um Quem diferente de todos os outros de sua espécie, porque ele odeia o Natal. Com todas as suas forças. Diferente do primeiro filme com Jim Carrey o interpretando, no livro de Seuss não fica claro o motivo pelo qual Grinch não gosta dessa data. Porém, ele odeia e faz de tudo para estragar o Natal que os Quem estavam preparando em sua Vila. 



Por meio das características rimas e ilustrações lindíssimas que engolem as páginas em uma explosão colorida de imaginação, Seuss nos apresenta as várias peripécias de Grinch para acabar com o Natal. Para quem ama essa festa (como eu), esse livro é uma sucessão de tristezas e pequenas raivas contra o personagem. Mas, o mais legal é que o próprio Seuss não gostava de Natal, então, o Grinch se transforma em meio que uma autobiografia, o que o deixa com um tempero ácido especial.

Diferente do próximo livro, eu acredito que Como Grinch roubou o Natal é um livro que atrai a várias faixas etárias, justamente por tratar de um tema tão universal. Além disso, as rimas são um pouco menos infantis, o que se combina com as ilustrações com um tom mais dramático que dão um peso a mais para a obra.

Eu li como uma das minhas tarefas do Calendário do Advento a versão em inglês que está presente nas últimas páginas do livro e me diverti muito com a leitura. É como uma música, é maravilhoso! Recomendo muito a todos os que não gostam de Natal para se identificarem e para os que amam, assim como eu, para se irritarem um tantinho. Ainda não assisti ao novo filme (com a voz do Cumberbatch, yay), mas eu creio que vou gostar...

Vamos a próxima resenha?


Horton choca o o ovo traz uma das aventuras de Horton, um elefantinho que vive em uma floresta com criaturas fantásticas. Um dia, fazendo uma caminhada ele encontra uma passarinha, que havia se cansado de chocar seu ovo e queria sair de férias, que lhe pede para chocar seu ovo por um instantinho para ela descansar. Depois de algumas questões técnicas relativas ao peso de Horton diante de um frágil ovinho, ele senta-se no ninho e a passarinha dá no pé, deixando-o lá por meses a fio. Se não bastasse esse abandono, Horton e o ovo passam por outros problemas que envolvem caçadores, circos e uma surpresa final que só poderia vir da cabeça de Seuss. 

Confesso que gostei menos desse livro do que de Grinch. Eu acho que esse sentimento veio do fato de que Horton choca o ovo tem uma leitura bem mais infantilizada do que o primeiro. Na verdade, temos que considerar que ele foi mesmo feito para crianças entre dois e sete anos, então, o problema é totalmente meu e não da escrita de Seuss.

Eu me diverti bastante com muitas passagens da estória, principalmente quando Seuss nos mostra aonde foi parar a passarinha folgada que abandonou Horton. As ilustrações também são primorosas e nos enchem os olhos a cada virada de página. 

Então, recomendo o livro se você que estiver lendo esse blog for criança ou tiver uma criança muito querida em sua família (de sangue e do coração). Eles se divertirão muito, pois toda a problemática é cômica, mesmo que trágica às vezes.

Você já leu algum dos livros que resenhei acima? Se sim, compartilhe sua opinião nos comentários, isso me deixa muito contente.

Au revoir!
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Bonjour, mes amis!

No Ano Novo de 2018/2019, eu e minha família viajamos para a aconchegante Poços de Caldas, cidade de Minas Gerais. Foi a primeira vez que eu passei essa época do ano fora de São Paulo, onde eu moro, então eu estava muito empolgada para descobrir novos lugares, sentir a natureza mais pertinho de mim e explorar suas possibilidades de tesouros a serem conquistados.

Lá em Poços, há muitas áreas verdes. Além das praças no centro da cidade, que colecionam canteiros de flores muito bonitos, inclusive um Relógio de Flor e um Calendário Floral que são excelentes pontos para se fotografar; a cidade também tem parques e cachoeiras lindíssimas. Um de seus inúmeros pontos positivos que eles me traziam era a paz: tornou-se relaxante andar por entre as plantas, pelas trilhas, até chegar em uma cachoeira, dona do barulho mais relaxante da cidade. Além disso, esses lugares também me proporcionavam muita aventura: lembro-me até agora da sensação das gotas de água da cachoeira batendo em mim, do dia em que decidi ser corajosa e escalar pedras e me machuquei no joelho, e de dar comida para os macaquinhos esfomeados.


E, além disso, nessas nossas caminhadas pela cidade, eu pude coletar várias flores (aquelas que ficavam na rua e em parques) e, para conservá-las por mais tempo para que eu pudesse levá-las para casa, comecei a pesquisar como eu poderia secá-las. Fazia um tempinho já que eu queria fazer essa técnica, desde que encontrei modelos lindos de bullet journals na Internet que eram decorados com flores e folhas secas, e eu gostei muito do resultado final dessa minha peripécia!

Por favor, pessoal, considerem que eu não sou nenhuma especialista na área. Eu escrevo com base naquilo que pesquisei em sites e canais do YouTube e que eu acredito serem de confiança. Como o resultado me agradou bastante, decidi, então, compartilhar com vocês o processo de secagem que  eu utilizei, baseado no vídeo da Jordan Clark que vocês podem assistir clicando aqui.

Pelo que entendi, existem duas técnicas de secagem de flores: por prensagem (a que usei em Poços) e por penduramento. Também entendi que é preciso que você faça uma escolha essencial antes de secar suas flores: você quer flores secas realmente?

Isso porque as flores que são secas antes eram frescas. Pode parecer óbvio, não é? É que a questão é que não dá para esperar as flores murcharem para secá-las... Você tem que escolher, então, entre ter um vaso de flores frescas ou flores secas em seu cantinho. Tá bom? Então, depois de escolher pelas flores secas, você tem duas possibilidades - a prensagem ou o penduramento. Essa escolha depende mais da estética que você quer dar a suas flores, do que de uma ser melhor do que a outra.

Eu recomendo a prensagem se você quer usar suas flores e folhas secas em diários, bullet journals e livros, pois elas ficarão amassadinhas assim como as minhas. Ah, e também às vezes não dá para usar flores inteiras, porque algumas são grandes e o que importa é prensar as pétalas e não o cabo. 
Já o penduramento, eu recomendo se você quer fazer um lindo arranjo de flores secas para enfeitar seu cantinho. Nessa técnica, é possível sim usar flores inteiras, esse é o objetivo mesmo. Então, recapitulando:

Secagem - Recomendado para partes das flores como pétalas e folhas. Coloque-as no meio de um livro grosso (em alguns tipos de flores, coloque duas folhas de papel guardanapo na frente e atrás, pois elas podem manchar seu livro com suas cores) e feche-o. Depois disso, coloque mais livros pesados em cima do livro que contém a flor. É isso que criará a pressão ideal para secá-la. Aguarde de três dias a uma semana (as minhas pétalas secaram em quatro dias) e pronto! Agora é só enfeitar seus cadernos.
Penduramento - Recomendado para flores inteiras. Um dado importante é que não são todas as flores que conseguem ser secadas. Antes de coletar suas flores, pesquise para saber se elas conseguem ser secas, está bem? Bom, agora você precisará amarrar os cabos de suas flores, formando um raminho. Esse ramo será amarrado a um outro barbante maior. Ele será preso em um lugar alto, fresco e com iluminação indireta que permitirá a secagem.

Depois de esperar por alguns dias, você terá um resultado que é de agradar a qualquer pessoa. As flores secas estão em alta hoje em dia. É possível encontrá-las em várias das ideias de decoração de ambiente que pipocam em sites como o Pinterest, por exemplo, mas também muitas lojas estão as adotando para deixar seus empreendimentos mais especiais.

Pessoalmente, eu gosto de flores secas, porque elas me lembram a Inglaterra. Além disso, como eu coloquei no início desse capítulo, secar flores é uma forma mais duradora de você guardar momentos especiais que estão conectados, de alguma forma, à Natureza. É como ir coletando tesouros naturais que, na minha opinião, possuem um significado mais positivo e transcendental do que os tesouros fabricados pelo ser humano.


E você, gosta dessa técnica? Já a utilizou? 

Conta sua experiência para mim, por favor, ficarei super contente em lê-la!
Au revoir.
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Tudo o Que Precisamos Saber, Mas Nunca Aprendemos, Sobre MitologiaUm livro para aprendizes de mitologia, entusiastas do assunto ou qualquer pessoa que goste de uma boa narrativa De onde viemos? Por que as estrelas brilham e as estações do ano mudam? O que é o mal? Desde o princípio dos tempos, a humanidade vem respondendo a essas perguntas com histórias criativas, que já foram utilizadas pela religião, ciência, filosofia e literatura popular. Neste volume, Davis introduz e explica os grandes mitos mundiais, bem como as obras de literatura que os tornaram famosos, abordando, entre outros, o mesopotâmico Gilgamesh, o primeiro herói da mitologia; Aquiles e a Guerra de Troia; Stonehenge e os druidas; Thor, o deus nórdico dos trovões; e A vida e as grandes dificuldades enfrentadas pelo homem que se tornou Buda. Sempre informal e instrutivo, o autor mostra por que as narrativas ancestrais sobre deuses e heróis continuam nos emocionando até hoje, em filmes, arte, linguagem e música.

Folclore e Mitologia// 728 páginas// Editora Difel// Classificação: 4/5

Eu já compartilhei aqui no blog minha paixão por Mitologia inúmeras vezes, não é mesmo? Eu aprendi a gostar dessa área de estudos tão vasta e complexa quando era bem nova, talvez por causa das aulas de história do ensino fundamental. Mas, gosto de pensar (e dizer, quando me é perguntado) que todo esse carinho começou por um dos contos da mitologia grega chamado "Jacinto". Nele, um jovem chamado Jacinto é o alvo do amor do deus Apolo e de uma das Correntes de Vento. Em um desastre, Jacinto é morto por uma flecha e transformado em uma flor (a flor jacinto).

Não sei bem dizer o motivo que me fez ler esse conto mais de cinco vezes quando eu tinha sete ou oito anos. Acho que sempre gostei de tragédias amorosas, já que a minha outra estória favorita da vida é Romeu e Julieta de William Shakespeare. O que sei é que ele marcou minha vida de uma maneira única, fazendo com que eu procurasse mais e mais por contos mitológicos de diversos povos durante os anos a partir do instante em que o li, transformando-me em uma fonte inesgotável de informações (in)úteis sobre o tema. 

Quando vi esse livro na 20 Festa do Livro da USP, não pensei duas vezes antes de comprá-lo. Eu queria muito entrar em contato com as mitologias fora do eixo europeu e achei que esse livro seria uma ótima chance, além de aprofundar meus conhecimentos nas mitologias que já conhecia antes.  E foi isso mesmo o que aconteceu!


Davis apresenta o tema de uma forma que todos conseguem compreender na hora - os amantes como eu e aqueles que lerão pela primeira vez qualquer coisa de Mitologia. Ele é didático e isso é muito importante, pois, como disse, Mitologia é muito complexa e sempre está mudando com as descobertas arqueológicas. E isso é um ponto de atenção ao livro de Davis: ele foi escrito antes de 2010. Muitas descobertas foram feitas desde então e outros tantos acontecimentos aconteceram no mundo. Tome cuidado e considere sempre o momento em que o texto foi escrito, tá?

Bom, a didática de Davis é tão boa que ele traz semelhanças de seções em cada mitologia como, por exemplo, uma seção de Datas Históricas e uma seção do Panteão Principal. Além disso, ele faz muitas anotações de rodapé que nos ajudam a entender mais não só das mitologias, mas também da cultura dos EUA, que aparece em suas referências.

Ele traz a mitologia de civilizações e tribos europeias, asiáticas, americanas e africanas. É mágico o quanto sociedades tão distantes possuem pontos semelhantes da mitologia como a questão do dilúvio, por exemplo, que aparece em absolutamente todas as culturas! Isso me impressionou muito, foi um dos pontos altos da minha leitura com certeza e me fez amar ainda mais a Mitologia.



Uma das coisas que me deixou triste foi que o livro não tem figuras. Acredito que fotos de lugares importantes para as mitologias e de objetos sagrados seria bem legal de serem vistas. Também ilustrações dos povos tratados no livro, apresentando suas vestimentas e modos de vida seriam incríveis para a visualização de tudo o que Davis fala na sua obra de mais de 700 páginas.

O número é assustador, mas prometo que a leitura é fluida. Eu li esse livro em cerca de três semanas e sem correr, porque o livro acaba sendo um livro de estudos também, exigindo uma leitura pausada para conseguirmos absorver tanta informação que ele nos passa. 

Apesar de ter achado a explicação das mitologias da Oceania muito breve, retirando seu peso e, em partes, sua relevância, o livro me conquistou e recomendarei a todos que me pedirem um livro de partida nesse universo maravilhoso da literatura mitológica.

Você já leu esse ou algum outro livro de Davis? O que achou? Deixe nos comentários sua opinião, por favor.
Beijos açucarados.
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Parabéns para você! 
Ai, ai, ai!!! Eu estou muito contente! Mas, primeiro, Bonjour, mes amis 😊

Hoje, dia 15 de janeiro de 2019, o meu cantinho completa dois anos! Eu estou tão feliz por esse aniversário, pois o meu blog me trouxe tantas coisas boas ao longo desses dois aninhos, que eu só poderia retribuir com muita alegria, comemoração e amor.

Quando eu criei o blog, estava vindo de um período de blogs que eu amava, mas que não conseguia manter por muito tempo. Isso porque eu não conseguia encontrar minha verdadeira essência para imprimir neles, o que me deixava frustrada e triste. Então, decidi criar um cantinho para colocar tudo o que eu realmente amava fazer, independentemente de quantos seguidores eu teria. Foi assim que criei o La Petite Souris!


Confesso que fui encaixando minhas paixões, pequenas alegrias e inspirações no blog aos pouquinhos. A cada capítulo, eu mostrava mais um pedacinho da minha alma a vocês, sempre lembrando o quanto eu era complexa por ter muitas e muitas partes diferentes dentro de mim. Mas, vocês me aceitaram do jeitinho que sou e isso me deixou muito emocionada e grata... Muito obrigada mesmo, gente! Esse apoio de vocês fez, realmente, com que eu me inspirasse mais a produzir conteúdos de qualidade para o blog, buscando alternativas diferentes de falar sobre os assuntos que gosto, abrindo mais seções e aprimorando minhas fotografias e textos.

Nada melhor do que brigadeiros em festas, não é mesmo?

Nesse capítulo festivo, gostaria de pedir licença para fazer metalinguagem e falar sobre os meus capítulos favoritos dentro do meu cantinho. Alguns também tocaram o coração de vocês, mas, todos eles me fizeram ter orgulho de tê-los produzido e, toda vez que volto para os ler, um sorriso se abre em meu rosto e meu coração bate mais rapidamente.

O primeiro é um dos primeiros contos que compartilhei no blog, intitulado "Um vento por entre as pérolas" . Nele, eu brinquei com um filme que tinha acabado de assistir, Amadeus, e que tinha me deixado bastante perturbada por não saber se havia gostado do protagonista ou não. Então, fiz uma análise da figura dele, usando sua característica principal que era sua risada. Eu fiquei muito contente com o resultado final do conto, porque consegui colocar em palavras toda a emoção conflitante do personagem e, ao mesmo tempo, brincar com as palavras. Foi demais.

Quero falar, também, de outro conto que me emociona toda vez que o releio. Eu o chamei de "Primeiro de maio", em que o protagonista é um garoto que em uma manifestação de trabalhadores, no feriado de primeiro de maio, se sacrifica e é morto por policiais. Eu sempre fico orgulhosa por ter escrito uma cena tão emocionante e sensível (digo isso modestamente) quanto aquela em que ele morre. Com certeza, se eu fosse escrever um livro, pediria para colocar esse conto nele. 


Saindo dos Contos, outra seção que me deixa bem feliz é a de Entrevistas, onde eu publico entrevistas que fiz com blogueiros que me inspiram. A primeira entrevista que fiz foi com a querida miss Mel, dona do Twee . Foi um dos capítulos que fizeram mais sucesso no meu cantinho e eu sou muito grata a vocês pela atenção e carinho com meu trabalho! Muito obrigada de novo, gente!

Outro capítulo de que vocês gostaram bastante foi "Um brinde para a autoestima". Nele, eu abri meu coração e compartilhei com vocês o meu processo de elevação da autoestima, em que as fotos que tirava de mim mesma fizeram bastante diferença para eu me enxergar como uma garota bonita por fora. Também compartilhei mulheres incríveis que me inspiram a ser melhor a cada dia, vale muito a pena conferir se você ainda não o leu.


Esses foram os capítulos dos quais mais me orgulho. Mas, claro, eu amo tudo o que fiz nesses dois anos de blog. Como eu disse no começo, o meu cantinho me fez me sentir muito bem, sempre que sentava para escrever alguma coisa nele. Ele fez com que eu me sentisse mais bonita, mais capaz, mais gentil, mais grata e mais querida também.

E eu só tenho que agradecer a vocês por me acompanharam nesses aninhos. Vocês são pessoas incríveis, desejo que tenham em dobro tudo o que me desejam nos comentários, viu? Muito, muito obrigada! Para comemorar ainda mais, eu fiz uma festa especial aqui em casa para o La Petite Souris! Vocês puderam ver um pouquinho do resultado pelas fotos acima, mas eu fiz questão de gravar um vídeo para essa ocasião. Espero que gostem e não deixem de se inscreverem no canal do YouTube do blog! 


É isso, gente! Muito obrigada novamente por tudo. Que possamos nos reencontrar em capítulos de festa como esse daqui a mais dois, quatro, vinte anos! Sempre venha visitar meu "jardim secreto". A chave já está com cada um de vocês, é só vir. Eu estarei esperando por todos com muito amor, uma xícara de chá e muita estória para contar.

Beijos açucarados! Feliz aniversário, meu cantinho!

Au revoir.
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O Pequeno Lorde - 2ª Ed. 2014
Um dos grandes clássicos da literatura infanto-juvenil de todos os tempos, já adaptado para o cinema e a televisão e publicado em inúmeros países, “O Pequeno Lorde”, de Frances Hodgson Burnett (1849-1924) é apresentado aqui na inspirada tradução de Tatiana Belinky, uma das personalidades literárias mais queridas de nosso país. A história do encantador Cedric Errol, um menino de sete anos que vivia uma vida simples em Nova York quando descobre que é herdeiro de um riquíssimo conde inglês, é acompanhada aqui pelas duas séries de ilustrações originais de Reginald Birch, realizadas para as primeiras edições da obra, lançadas em 1886 e 1911.

Infanto-juvenil// 189 páginas// Editora 34/ Classificação: 5/5

Essa é a segunda resenha que faço de um livro de Frances Hodgson Burnett (a primeira foi de O Jardim Secreto que você pode ler clicando aqui), o que me deixa muito contente. Afinal, eu me apaixonei aos pouquinhos pelo estilo de escrita leve e romântico dessa escritora, trazendo em suas histórias não apenas anedotas, mas também lições valiosas para  a vida toda.  Completando a trilogia de ouro dela, há o livro A Princesinha, que eu também li (antes mesmo de ler O Pequeno Lorde) e que, prometo, farei a resenha logo logo. 


O Pequeno Lorde conta a estória de Cedric Errol, um garotinho norte-americano de sete anos, filho de uma linda jovem americana e um capitão inglês. Quando ainda era muito pequenino, seu pai morreu, o que fez com que ele fosse criado por sua mãe (a que chama de "Preciosa", apelido carinhoso que o seu pai se referia a ela) e pela empregada e amiga da casa. As duas deram a ele todo o amor do mundo, ensinando-o a sempre ser gentil com as pessoas, ensinando-o a ter educação em seus gestos e palavras e ter amor por tudo e todos.

Assim, Cedric tornou-se um garoto perfeito: sempre alegre, falante, gentil e amante de literaturas complexas. Ele também tem mais três pessoas em seu jovem círculo de amizades - a senhora das maçãs, o dono da mercearia da esquina e o engraxate de sua rua. Todos eles achavam o menino uma graça, mas também respeitavam suas opiniões, conversando com ele, muitas vezes, de igual para igual.

A história poderia ser sobre o dia-a-dia de Errol em Nova Iorque, salpicado por travessuras e outras situações, se não fosse por um detalhe que mudou seu destino para sempre: ele é o único herdeiro de uma fortuna e de um condado na Inglaterra! Seu avô, o Conde de Dorincourt, pai de seu pai, perdeu todos os filhos (o pai de Cedric era seu caçula) e precisa de alguém para herdar todo o seu legado.

O velho conde é um razinza, amargurado, orgulhoso e hostil a quem ninguém simpatiza. Até mesmo a jovem e bondosa mãe de Cedric (que torna-se o Lorde de Fauntleroy após essa revelação) será vítima de suas maldades. Será que o Pequeno Lorde conseguirá transformar o Conde com seu amor e doçura?


Por ser minha terceira leitura da coletânea de Hodgson, eu já estava acostumada com o estilo de escrita da autora. Como eu disse mais acima, ela possui uma escrita doce e romântica. Dentro desse gênero, ela sempre traz um ideal de caráter que transformará os outros personagens da trama: em O Pequeno Lorde, esse ideal é o próprio Cedric. Em O Jardim Secreto, por exemplo, vemos a protagonista sendo transformada pelo meio até atingir esse ideal e em A Princesinha, ele está encarnado na própria personagem principal, assim como no primeiro. 

O ideal de Hodgson é perfeito. Doçura, bondade, gentileza, alegria, otimismo, imaginação. Realmente, enquanto estamos lendo um livro dela, passamos a nos questionar sobre o porquê estamos tristes, bravos ou pessimistas em nossa rotina e pensamos nas possibilidades de pensar positivo e ser amável a todos os momentos. O Pequeno Lorde traz esse sopro de esperança típico da escritora inglesa. Mas, também nos fornece mais do que isso!

O Pequeno Lorde nos dá um Raio-X da sociedade norte-americana do período vitoriano. Nas conversas singelas entre Cedric e o dono da Mercearia, um republicano convicto, podemos entender como parte dos estadunidenses viam os ingleses, antigos colonizadores, e suas relações políticas. Sempre aparece algum ponto de crítica à distribuição social inglesa, ao questionarem, por exemplo, o papel de um conde e se ele é estritamente bom ou estritamente mau. 

Também enxergamos a construção dos EUA como país, quando, um dos personagens se muda para o Oeste em busca de novas chances de vida. Na Inglaterra, é mostrado a estrutura de um condado e suas divisões - tão complexas quanto as divisões de empregados na casa principal.

Ou seja, O Pequeno Lorde é um raio de sol que ilumina em dois sentidos: traz luz  ao passado histórico de duas sociedades interligadas por anos de colonização e suas estruturas político-sociais; e, também, ilumina e aquece nossos corações com seus ideias de pureza e amor, estimulando-nos a ser pessoas melhores.

Confesso que me envolvi bastante com os personagens, tendo horas em que desejava fazer parte da história (em qualquer um dos países!), apenas para ser amiga de Cedric ou da mãe dele. A reviravolta do livro é bem interessante para dar uma mudança de ares, contudo, o final é previsível e acredito que  seja porque O Pequeno Lorde é um livro infanto-juvenil. Mas, isso não tira o brilho de todo o resto e, principalmente, da mensagem final.

Você já leu O Pequeno Lorde? Se sim, o que achou? Deixe nos comentários sua opinião, pois adoro conhecer as múltiplas visões sobre um mesmo objeto!
Beijos açucarados.
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Fly Away Blue 8x10  Nursery Art, child wall art, boy nursery, girl nursery,bunny rabbit, elephant
Ilustração - Carolyne Tillery. Encontrada no Pinterest.
O blog passará por transformações esse ano. É engraçado, porque sempre me vem à mente em um novo ano que preciso mudar o meu cantinho (que gosto de chamar de meu "jardim secreto") e devo fazer isso radicalmente em 2019.

Daqui a alguns dias, o blog completará dois anos de vida. Fico tão contente só de pensar que produzi tanto conteúdo positivo para ele nesses 12 meses que se passaram! Por isso, coloquei como uma das minhas metas de Ano Novo investir mais no meu cantinho, trazendo novos conteúdos e o melhor: dedicando-me mais a qualidade deles, não só no recheio, mas na cobertura também.

Em 2019, quero que o meu "jardim secreto" seja explorado por mais pessoas. Quero que elas se identifiquem comigo, ao passo em que coloco mais dos meus pensamentos, sonhos, realizações, dicas e olhares nele. Quero formar um ciclo de positividade, uma reunião de espíritos afins, como diria Anne Shirley.

Não posso prometer coisas específicas. Entretanto, prometo mais dedicação e qualidade. Então, vem comigo? A chave já está entregue a vocês. Use-a quando quiser, mas volte sempre que puder. Estarei te aguardando com um largo sorriso, uma mesa de chá e balões coloridos.

Au revoir.
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Bonjour, meu nome é Bruna. Sou uma ratinha de biblioteca, adoro fotografar a natureza, andar por ruas desconhecidas e escrever tudo o que me vem a cabeça. Obrigada por visitar o meu jardim. Abra seus olhos e amplie sua imaginação. Talvez você precise bastante por aqui.

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